5 tradições antigas de casamento que você não vai acreditar que existiam

A troca de alianças, a valsa dos noivos e a chuva de arroz são tradições do casamento que conhecemos. No passado, em outros lugares do

A troca de alianças, a valsa dos noivos e a chuva de arroz são tradições do casamento que conhecemos. No passado, em outros lugares do mundo, existiam algumas tradições no casamento que, sob o olhar “moderno”, poderiam ser consideradas no minimo diferentes.

O Mental Floss  reuniu uma série de tradições casamenteiras que vão deixar você surpreso, confira a lista:

Canadá

Os nativos da região que conhecemos hoje como Columbia Britânica, Canadá, tinham um ritual chamado “a dança emocionante”.

No ritual, as mulheres solteiras carregavam uma faixa de tecido. Se um homem gostasse de umas da meninas do ritual, ele segurava a faixa. Se a dama não se interessasse pelo sujeito, era só tirar a faixa da mão dele.

Quando a dança terminava o chefe chamava os casais ainda ligados pela faixa. Se a garota tivesse permitido que o homem segure sua faixa até o final, eles eram considerados casados. Prático não é?

Rússia sendo Rússia

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Na Rússia, um homem que quisesse se casar com uma mulher tinha que passar por uma verdadeira prova de resistência física e mental. Basicamente, o pretendente deveria se tornar um escravo dos pais da noiva, se eles ficassem satisfeitos com o trabalho do rapaz, a permissão para o casamento era concedida.

Dado a permissão, o pretendente deveria encontrar a donzela e deixá-la nua, isso mesmo que você leu. O problema é que, quando as mulheres na região ficavam sabendo que o pretendente estava na “caça à noiva”, elas corriam e vestiam a garota com várias camadas de tecido, rede de pesca, e tudo que você possa imaginar.

Se o jovem encontrasse a noiva ele deveria agarra-la para tirar todo o tecido que a cobria, quando isso acontecia um alarme soava e as mulheres de toda a região corriam para espancar o rapaz com chutes e golpes. Se ele fosse “derrotado”, ou desistisse, ele perdia a oportunidade de se casar, mas se ele resistisse e conseguisse deixar a donzela nua, ele poderia casar com ela.

Suécia

Jon Harald Søby

Após a “alegria” de um casamento russo, vamos conhecer as tradições do casamento sueco, ligeiramente mais amigáveis, registradas em 1835.

Na Suécia, as mulheres usavam pequenos truques para garantir que elas tivessem a vantagem no casamento.

1. Uma noiva deveria tentar ver o noivo antes de ele vê-la; Então ela seria responsável pelas coisas.

2. Pelo mesmo motivo, ela precisava manter pelo menos um pé na frente dele durante a cerimônia

3. Ela precisava ser rápida para se sentar primeiro no banquete de casamento

4. E, finalmente, ela devia deixar cair alguma coisa, simulando um acidente. Então, seu noivo se curvaria para pega-lo, e ela teria a certeza de que ele “se renderia a todos os seus desejos” durante todo o casamento.

África

Os abissinsins (agora conhecidos como o povo Habesha, que habitam a África) tinham uma cerimônia que envolvia um copo e vinho. A cerimonia de casamento desse povo era bastante normal para os dias de hoje, com festa, felicitações e noite de nupcias.

Na manhã seguinte do casamento, toda a aldeia se reunia para ver como foi a noite do casal. O noivo deveria sair de seu aposento, segurando um copo. Duas coisas poderiam acontecer.

Se o noivo estivesse satisfeito com a esposa, ele convidava o pai dela para tomar vinho, dessa forma o casamento estava finalmente concretizado. Caso contrário, se o noivo derrubasse o vinho contido no copo no chão, significava que a mulher não tinha agradado, e o casamento estava desfeito.

Bielorrússia

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Na região que hoje é conhecida como Bielorrúsia, a tradição era esta: o noivo apanhava antes da noite de núpcias.

O padrinho no noivo deveria acompanhar o casal até o quarto onde passariam a noite de nupcias. Lá ele aguardava que eles ficassem nus e entrassem debaixo das cobertas, e em seguida começava a chicotear o noivo. Durante a surrava, o padrinho gritava coisas do tipo: “Olhem um para o outro, se beijem e se abracem! RÁPIDO”.

Por coincidência, ou não, o chicote usado pelo padrinho era o mesmo usado nos funerais.

Fonte: Mental Floss

Imagens: Reprodução

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