Furacão Maria atinge o Caribe e retoma categoria 5

Depois de varrer Dominica e ter a categoria reduzida para 4, furacão Maria ganha forças novamente e já considerado categoria 5 novamente, a mais destruidora.

Mais uma vez o Caribe foi atingido por ventos de quase 260 quilômetros por hora. O furacão Maria, o quarto a se formar nas águas do Atlântico este mês, atingiu o solo na altura da ilha francesa de Dominica, nas Antilhas Menores, durante a noite de segunda-feira.

A ilha foi devastada pelos ventos e a tempestade, que foram classificados em categoria 5, a mais forte  e mais destrutiva entre os furacões. O Irma, por exemplo, chegou às terras americanas, há alguns dias, com a mesma intensidade e deixou destruição, vítimas fatais e centenas de pessoas desabrigadas na Flórida.

Oscilação de intensidade

Durante a madrugada, os meteorologistas chegaram a divulgar que o furacão Maria havia perdido intensidade e passado para a categoria 4. Hoje, no entanto, o Centro Nacional de Furacões dos Estados Unidos voltou a categorizar o Maria com fúria total, enquanto ele se aproximava da Ilha de Guardalupe.

Até o momento, a tempestade parece estar rumando para o nordeste do mar do Caribe, e até a noite desta terça-feira ou o início da quarta-feira deve se aproximar das Ilhas Virgens e de Porto Rico, onde milhões ainda se recuperam da passagem do furacão Irmã.

Ao longo do trajeto da tempestade, são esperadas variações na intensidade dos ventos, mas é possível que a categoria máxima se mantenha à medida que o furacão Maria se move sobre as águas quentes das Caraíbas, nas próximas horas e dias.

Furacão Maria na Dominica

Sobre a passagem do Furacão Maria pela Ilha Francesa, os estragos ainda não foram mensurados. De acordo com o inspetor de polícia Pellam Jno Baptiste, as condições climáticas ainda impediam a verificação da bagunça deixada passagem da tempestade.

Até agora, o único relato oficial sobre o potencial destruidor do Maria foi o do primeiro-ministro de Dominica, Roosevelt Skerrit, no Facebook, que descreveu em tempo real a chegada do furacão. Ele começou dizendo que os ventos eram inclementes e, logo depois, contou que o telhado de sua casa há havia sido arrancado e que ele estava “completamente à mercê do furacão”.

Depois de alguns minutos, Skerrit relatou ter sido resgatado, mas não deu outros detalhes de sua situação ou sobre quem estava por trás do resgate.

Acompanhe, ao vivo, a movimentação do Furacão Maria

Veja, ao vivo, a chegada do furacão nas Ilhas Virgens:

E, falando em furacões, essa outra matéria deve matar algumas dúvidas clássicas sobre o assunto: Como são escolhidos os nomes dos furacões e porque os furacões com nome de mulher são os mais mortais.

Fontes: JN, DN, G1, Windy, Estadão, Gazeta do Povo, O Tempo, O Globo

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