Independência do Brasil: 5 segredos sobre o 7 de setembro

Por que as margens do Rio Ipiranga foram “escolhidas” para a declaração da Independência? E que a independência do Brasil foi comprada, você sabia?

“Independência ou morte!”. Essa é uma das frases mais marcantes sobre a história brasileira. Afinal, foi em um 7 de setembro em que foi declarada a Independência do Brasil. Porém, existem segredos sobre essa data que poucas pessoas sabem.

Para além da atitude simbólica, empunhando uma espada para fazer ser cumprida uma exigência, com a proclamação da Independência, Dom Pedro deu início a um novo período político no País – ainda que a “jornada do herói” não seja tão incrível quanto parece.

Sendo o nosso povo como é, até para a declaração da Independência do Brasil foi dado o famoso “jeitinho brasileiro”. Você está curioso para entender o que aconteceu? Então, fique conosco! Temos 5 segredos para te contar.

5 segredos sobre a Independência do Brasil

1. O 7 de setembro não é a data oficial da Independência do Brasil

É isso mesmo. Você não leu errado. Apesar do feriado e de tudo aquilo que aprendemos na escola, a Independência do Brasil, na verdade, não foi declarada no dia 7 de setembro. O grito “Independência ou morte!” como conhecemos, sim. Porém, a oficialização da liberdade brasileira se deu no dia 12 de outubro.

No passado, esse debate era constante. Porém, permaneceu o 7 de setembro devido à simbologia do ato. Inclusive, essa definição ocorreu durante o Segundo Reinado, período histórico compreendido entre os dias 23 de julho de 1840 e 15 de novembro de 1889.

2. “O Grito do Ipiranga” não é um retrato fiel do cenário passado

Durante a sua vida, ao ouvir falar sobre a Independência do Brasil, você deve ter imaginado o quadro “O Grito do Ipiranga” como um retrato perfeito sobre o cenário do dia, certo? Porém, nem tudo é o que parece. E, na verdade, o “glamour” da batalha ficou somente na pintura, mesmo.

Com o passar dos anos, estudiosos concluíram que Pedro Américo, artista responsável pela pintura, foi generoso ao construir aquela caracterização. Estima-se, por exemplo, que os cavalos eram jumentos. E, ainda, que as vestes dos soldados não eram tão pesadas – até por questões climáticas. Tudo por uma boa imagem, certo?

3. O Rio Ipiranga, na verdade, foi escolhido diante de uma emergência médica

Ao ouvir o Hino Nacional Brasileiro, muitas pessoas imaginam que o Rio Ipiranga teve algum significado histórico anterior à proclamação da Independência – e até por isso foi escolhido como local para o “brado retumbante”.

A verdade, porém, é que Dom Pedro estava diante de uma emergência médica: ele estava com diarréia. Como estava passando com seus soldados pela região, na volta para São Paulo, após debates políticos intensos que ocorreram no Rio de Janeiro, não aguentou esperar e gritou a célebre frase da independência ali mesmo.

4. A Independência do Brasil, na verdade, foi comprada

Sem querer tirar (ainda mais) o brilho dos seus olhos, querido leitor, saiba: a Independência do Brasil foi comprada por 3 milhões de libras esterlinas.

Isso ocorreu, conforme historiadores, porque os portugueses, que antes comandavam as coisas por aqui, fizeram uma verdadeira limpeza nos cofres – e, ainda assim, exigiram quantias financeiras para nos libertar. Então, Dom Pedro, em sua condição de comandante da Nação, fez um empréstimo com a Inglaterra para pagar Portugal e, então, quitar os valores por eles cobrados.

5. No Pará, a Independência do Brasil é celebrada no dia 15 de agosto

Mais uma curiosidade para a conta: no Estado do Pará, no Norte do Brasil, a Independência é celebrada no dia 15 de agosto. Isso porque, durante esse período histórico, o Grão-Pará e o Maranhão ainda eram propriedade (se é que assim podemos chamar) portuguesa.

Somente um ano depois, em 1823, o Estado passou a ser considerado integrante da Nação Brasileira e, portanto, tem uma data própria de emancipação.

Agora que você conhece essas 5 curiosidades, conta pra gente: tem algum outro detalhe sobre a Independência do Brasil que deixamos de mencionar? Você faz ideia de algum outro conhecimento histórico importante que caiba nesse texto? Se sim, não deixe de comentar!

Fontes: Folha Vitória, Brasil Escola, Mackenzie 

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