6 mitos sobre órgãos íntimos que foram ensinados como verdade

Se hoje em dia, falar sobre “eles” ainda é um tabu, já imaginou como era séculos trás? Confira, na lista, alguns mitos sobre os órgãos íntimos que já foram ensinados como verdades.

Que a ciência, especialmente sobre a anatomia humana, ainda tem muito a descobrir, nós sabemos. Mas, já parou para pensar como as coisas eram, em um passado distante, quando os estudos ainda era raros, baseados em conceitos teóricos e desprovidos de tecnologias precisas como a que temos hoje?

Se você imaginou algo caótico, acertou. Isso porque, em períodos como o de Aristóteles, o mundo tinha uma visão muito limitada de vários assunto e os considerados pensadores e estudiosos da época acabavam cometendo pecados irreparáveis na hora de falar sobre a biologia humana, enchendo a medicina da época de crendices e mitos, muitas vezes tidos como verdades durante anos ou mesmo séculos.

Abaixo, aliás, você vai conhecer algumas dessas histórias malucas, contadas sobre os órgãos íntimos no passado; e que por muito tempo foram vistas como algo possível e até mesmo científico. Confira, alguns desses mitos:

6. Testículos e a gravidade da voz

Antes da Ciência se modernizar e ter, à disposição um série de estudos e tecnologias avançadas, a maioria do conhecimento se baseava no “achismo”. Daí, então, uma série de coisas absurdas eram vistas como verdades. Um bom exemplo disso era uma teoria de Aristóteles, que dizia que os testículos eram como pesos ligados às cordas vocais, por meio dos vasos sanguíneos. Isso porque, como eles presenciavam o tempo todo na época, os meninos castrados não ficavam com voz grave.

5. Mulheres hermafroditas

Outro episódio louquíssimo com relação a esses mitos foi vivenciado em 1500. Nessa época, um médico belga, chamado Andreas Vesalius, simplesmente decidiu que o clitóris não existe. Ele defendia que os órgãos genitais masculino e feminino eram opostos perfeitos, sendo os testículos como os ovários e assim por diante. Daí, como nenhuma parte masculina se assemelhava ao clitóris, o médico decidiu dizer que as mulheres que tinha essa partezinha no corpo eram hermafroditas.

Isso, claro, foi um ato desesperado do médico para não deixar sua teoria maluca cair por terra. Todos nós sabemos que eles existem e o belga, ao longo de sua carreira, com certeza já havia visto clitóris em todos os tipos possíveis de mulheres, mas os negava mesmo assim. É mole?

4. Fendas laterais

Por volta de 1800, a América se mostrava uma promessa de liberdade e esperança para o resto do mundo. Foi assim que inúmeros imigrantes chegaram em terras norte-americanas, inclusive os chineses. Só que os orientais não foram recebidos muito bem e acabaram sendo marginalizados de todas as formas possíveis e imagináveis. Dessa maneira, a única forma de sobrevivência para muitas mulheres foi a prostituição.

Não se sabe porquê, nem como começou, mas a partir de então começou um boato entre os homens brancos, que usufruíam dos “serviços” das chinesas, que seus órgãos íntimos tinham uma fenda lateral, ao invés da vertical como todas as outras mulheres. Por muito tempo, os rumores correram pelo mundo, ao ponto das pessoas realmente acreditarem nisso, embora a possibilidade fosse naturalmente impossível.

3. A marca da besta

Como todo mundo sabe, é perfeitamente possível pessoas, por algum motivo, nascerem com um mamilo extra, somando três, ao invés de dois. Hoje em dia, claro, se trata de um fato curioso; mas na Idade Média, quem tivesse a má sorte de ter essa “anormalidade”, normalmente, acabava na fogueira. Isso porque, segundo a crença da época, as mulheres já não eram seres muito abençoados e o terceiro mamilo seria um sinal físico de que o demônio a queria para si.

As mulheres que eram denunciadas ou levantavam suspeitas por seu comportamento, por exemplo; eram revistadas nuas. Caso tivessem o terceiro mamilo ou uma mancha de nascença, era logo considerada bruxa e seu destino era uma morte dolorosa, no fogo.

2. Amortecedores/aquecedores naturais

Em 1300, médico meio desequilibrado, chamado Henri de Mondeville, escreveu que os seios tinham, basicamente, três funções: aquecer, cobrir e fortalecer. Sendo assim, a primeira utilidade era para os olhos admirarem, já que estavam à frente do corpo. Por outro lado, as outras duas, era para manter  o coração das mulheres aquecidos (assim, para mulheres pobres era um bom negócio ter grandes seios, para enfrentar o frio) e fortes.

Por volta de 1840, um outro médico tão louco quanto outro, com a única diferença de ser inglês; também resolveu contribuir com sua “criatividade” e explicar os seios à sua maneira. Aliás, para ele, os seios também eram mais úteis para as mulheres pobres, já que estavam diretamente ligados com o amortecimento da violência física. Segundo ele, os seios eram mesmo uma espécie de amortecedor natural contra as agressões ‘inevitáveis’ de seus parceiros.

1. Histeria feminina

Essa realmente é a melhor das mais malucas teorias ligadas ao “assunto” no passado. Isso porque os gregos, diziam que, quando não estava abrigando um bebê, o útero era um órgão errático, podendo se soltar e se movimentar pelo corpo da mulher. Aliás, o órgão, dotado de uma mente própria, podia chegar às cavidade torácica e ferir outros órgãos. Em consequência, muitas mulheres podiam ficar meio “loucas”. Aliás, convenhamos, isso explicava perfeitamente a tendência emocional feminina (que eles não entendiam direito) e elas ainda tinham permissão para contribuir com a discussão científica nesses momentos.

Nessa época, aliás, isso foi ensinado aos homens da ciência como um fato concreto e a “doença” chegou a ser batizada de histeria. Tudo, então, era consequência desse mal, se acontecesse com as mulheres.

O conceito, inclusive, durou tanto tempo, que em 1800, os médicos ainda discutiam uma cura para a tal histeria. Foi então que eles chegaram à uma solução, até favorável para a mulherada: orgasmos. Para isso, as “pacientes” eram expostas a um jato de água, objetos que pudessem vibrar ou à assistência profissional (e manual) de um médico.

Parece até mentira, né?

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