25 histórias da Bíblia tão chocantes que causam arrepios

Acha que os Evangelhos só tem histórias de amor e salvação? Então contamos para você 25 histórias da Bíblia arrepiantes. Veja se as conhece!

Histórias da Bíblia

As histórias da Bíblia nem sempre são muito tranquilas. Na verdade, existem algumas narrativas bíblicas que são realmente chocantes capazes de causar arrepios, uma vez que algumas atrocidades lá relatadas estão longe da normalidade. Mesmo a gente vivendo em um mundo violento como é.

Por mais que existam parábolas, ou seja, histórias cujos sentidos precisam ser interpretadas nas entrelinhas, a verdade é que muitos dos relatos ali descritos são aterrorizantes. Ou você acha que incesto, brigas mortais entre irmãos, sangue derramado em nome de Deus e apostas entre o Criador e o Diabo são historinhas que poderiam fazer você dormir?

Então, pense bem se deve começar a ler a seleção a seguir. Certo?

25 histórias da Bíblia tão chocantes que causam arrepios

1. História bíblica com troca de esposas

Sara e Abraão eram casados mas a mulher, já passando dos 70 anos, nunca havia conseguido engravidar. Para salvar a descendência do marido, Sara sugere que Abraão tomasse outra esposa para si e tivesse filhos.

Foi assim que ele se uniu à escrava Agar e, juntos, tiveram Ismael. Sara, no entanto, se arrependeu e acabou engravidando e dando à luz Isaac 14 anos mais tarde. Depois disso, a primeira esposa ficou com ciúmes e mandou que Abraão despachasse a escrava.

Esse triângulo amoroso, então, acabou dando origem a uma briga que, supostamente, dura até hoje. Isso porque Ismael deu origem aos árabes, e Isaac, aos judeus; povos que até os dias atuais são rivais.

2. Cabeça na bandeja

Por reprovar o relacionamento entre Herodes, o rei da Galileia, e a cunhada, Herodias, João Batista acabou perdendo a cabeça, literalmente. No aniversário do monarca, sua enteada o presenteou com uma dança sensual e, em troca, o rei disse que ela poderia pedir qualquer coisa.

O que ela pediu? A cabeça de João Batista, primo de Jesus, em uma bandeja.

3. Aposta entre Deus e o Diabo

O Diabo, em uma “conversa” com Deus sobre Jó, apostou que se o servo fosse privado de suas maiores riquezas acabaria se voltando contra o Criador. Deus, então, topou a aposta e proporcionou a Jó uma série de tragédias: ele perdeu os filhos, todos seus bens e ficou com o corpo coberto de úlceras.

Mas, mesmo sob todo o sofrimento, Jó nunca blasfemou. Em pagamento à lealdade do servo, Deus restituiu em dobro tudo que lhe foi arrancado.

4. História bíblica sobre a Guerra Santa

Se, hoje em dia, matar em nome de Deus é algo horrível, no passado, sobretudo no período do Primeiro Testamento, isso chegava a ser desejável. Um bom exemplo das histórias da Bíblia mais bizarras é a mais sangrenta das guerras, instalada entre Asa, o bisneto do rei Salomão, e Zara, o monarca etíope.

Em nome de Deus, o conflito derramou o sangue de mais de 1 milhão de pessoas. Asa ofereceu o sacrifício ao Criador.

5. Onanismo

Houve um tempo em que se um homem morresse sem deixar herdeiros, a esposa do falecido casava-se com o irmão dele e os filhos dos dois eram considerados descendentes do morto. Mas nem todo mundo gostava dessa ideia.

Uma das histórias da Bíblia mais impressionantes é a de Onã e Tamar. Ele não queria se unir à esposa do falecido irmão e, ao invés de engravidá-la, Onã derramava seu sêmen na terra, interrompendo a relação “naquele” momento.

O relato bíblico diz que Deus não gostou da escolha do homem e acabou tirando a vida dele. Aliás, o termo onanismo surgiu a partir daí, mas, se você não consegue imaginar o que ele quer dizer, melhor dar uma olhadinha no Google.

6. História bíblica com poligamia

Embora Salomão tenha sido um homem justo, o que de fato o tornou marcante nas histórias da Bíblia foram suas 700 esposas, de todos os lugares do mundo. Isso, claro, sem contar as mais de 300 concubinas que ele mantinha em seu harém.

Embora isso tudo pareça apenas uma grande zoeira por parte do “filho de Davi”, os historiadores garantem que uma das grandes motivações para que Salomão tivesse tantas mulheres era a diplomacia.

Temos, por exemplo, a história da relação entre Salomão e a Rainha de Sabá, de cuja união teria nascido a dinastia dos reis etíopes.

7. Fratricídio (assassinato entre irmão)

A relação entre irmãos na Bíblia nunca foi muito boa. Um bom exemplo disso é o fratricídio de Abimelec contra 69 de seus 70 irmãos. O único da família que escapou do banho de sangue foi Joatão, que fugiu.

Mas, como essas coisas ruins acabaram atraindo mais tragédias, Abimelec não teve um reinado muito longo. Depois de três anos no comando das terras de seu pai, Gedeão, Abimelec acabou morrendo ao levar uma pedrada na cabeça.

8. História bíblica com incesto

Todo mundo sabe que Sodoma e Gomorra foram destruídas devido às orgias nas quais seus cidadãos viviam promovendo. Acontece que a destruição das cidades não é a pior das histórias da Bíblia. Um fato bastante bizarro vem depois disso, envolvendo Ló, que morava em Sodoma, e suas duas filhas.

Eles não sabiam exatamente o que estava acontecendo e, na fuga, se abrigaram em um caverna. As moças acharam que aquilo era o fim do mundo e que os três eram os únicos sobreviventes. Então, elas embebedaram o pai durante duas noites seguidas e providenciaram com ele descendentes para “repovoar o mundo”: Moabe e Ben-Ami.

9. Crueldade

Mical, filha mais nova do patriarca Saul, estava apaixonada por Davi. No entanto, o pai da moça achava que o pretendente pudesse ser um rival para conseguir o poder de Judá e das tribos do norte. Por isso, ele pediu um dote que julgou ser impossível para que, assim, o casamento fosse impedido.

O dote consistia em conseguir 100 prepúcios, ou seja, a pele que cobre a extremidade do pênis, de soldados filisteus. Embora bastante estranho, o pretendente da filha conseguiu 200 prepúcios, o que acabou com os planos de Saul e que possibilitou se casar com Mical.

10. História bíblica sobre sexo (mais uma vez)

Isaac estava na idade de se relacionar com uma mulher, então, seu pai, Abraão, pediu para que um servo encontrasse essa mulher para seu filho. No entanto, o acordo foi selado, de acordo com a tradição, com tal servo colocando a “mão sob a coxa” de Isaac, ou, conforme estudiosos, segurando os testículos do jovem.

Esse tipo de acordo era feito, pois a circuncisão era vista como um sinal de aliança divina. Inclusive, a palavra ‘testículo’ e ‘testemunha’ têm a mesma origem latina.

11. Estupro

Este item não se trata de nenhuma história específica, mas sim de uma passagem bíblica pouco favorável às mulheres. No livro de Deutoronômio, lê-se que, se uma mulher for estuprada na cidade e não gritar alto o suficiente, ela será apedrejada, assim como o estuprador.

12. Caim e Abel, o primeiro assassinato

No início dos tempos, uma das histórias da Bíblia mais sombrias marcou os primórdios da humanidade. O primeiro assassinato registrado na Bíblia ocorreu entre dois irmãos, Caim e Abel. Mas por que esse ato terrível ocorreu?

Desde o começo, fica evidente que Caim e Abel possuíam personalidades distintas. Abel era um pastor, cuidadoso e devoto, enquanto Caim era um agricultor, trabalhador e diligente. Ambos ofereciam sacrifícios a Deus, mas a diferença na atitude e intenção de suas ofertas revelaria a verdadeira razão por trás do trágico evento.

Caim trouxe uma oferta dos frutos de sua colheita, enquanto Abel ofereceu as primícias de seu rebanho. Deus mostrou favor pela oferta de Abel, mas não pela de Caim. Essa preferência divina desencadeou sentimentos de raiva e inveja no coração de Caim.

Em vez de se examinar e corrigir seu próprio erro, Caim permitiu que a ira o dominasse. Deus, então, advertiu Caim sobre as consequências de sua atitude negativa: “Se você fizer o bem, não será aceito? Mas se não o fizer, saiba que o pecado o ameaça à porta; ele deseja conquistá-lo, mas você deve dominá-lo” (Gênesis 4:7).

Consequências

Caim, consumido pelo ódio e pela inveja, convidou seu irmão para irem ao campo. Lá, em um momento de extrema violência, Caim atacou Abel e o assassinou. A morte de Abel tornou-se o primeiro derramamento de sangue humano, deixando uma marca indelével na história da humanidade.

A motivação exata de Caim para cometer esse ato brutal não é claramente explicada na Bíblia. No entanto, a combinação de inveja, ressentimento e o desejo de ser aceito por Deus parece ter sido a raiz de sua ira incontrolável. Caim não conseguiu lidar com a rejeição divina e permitiu que seu coração se enchesse de malícia.

Após o assassinato, Deus confrontou Caim, perguntando sobre o paradeiro de seu irmão. Caim, em vez de admitir a culpa e se arrepender, respondeu com insolência: “Não sei. Sou eu o responsável pelo meu irmão?” (Gênesis 4:9). Como consequência desse ato terrível, Caim foi amaldiçoado por Deus e condenado a uma vida de vagar e solidão.

13. A ressurreição dos mortos

Uma das histórias mais impressionantes da Bíblia é a ressurreição dos mortos após a crucificação de Jesus Cristo. Não, não é um episódio parecido com The Walking Dead.

Segundo o evangelho de Mateus, muitos corpos de santos que dormiam se levantaram e, saindo dos túmulos, entraram na cidade santa e apareceram a muitos. Em primeiro lugar, é preciso entender que esses mortos não eram zumbis nem fantasmas. Eram pessoas reais que tinham morrido na fé em Deus e que receberam de volta a vida. Eles não estavam em decomposição nem tinham feridas. Eles tinham corpos glorificados, semelhantes ao de Jesus após a sua ressurreição.

Ao morrer na cruz, Jesus pagou o preço pelos pecados de toda a humanidade e abriu o caminho para a salvação. Ao ressuscitar, ele demonstrou o seu poder sobre a morte e garantiu a ressurreição de todos os que creem nele. Os mortos que saíram dos túmulos foram as primícias dessa ressurreição, um testemunho da glória futura dos salvos.

Ao permitir que esses mortos entrassem na cidade santa e aparecessem a muitos, Deus quis mostrar o seu amor e a sua misericórdia. Ele quis fortalecer a fé dos discípulos e dos demais seguidores de Jesus, que estavam abalados com a sua morte. Ele quis revelar o seu plano de salvação e de restauração para o seu povo.

14. A possessão demoníaca do homem gadareno

Uma das histórias da Bíblia mais assustadoras é a da possessão demoníaca do homem gadareno, que vivia nos sepulcros, gritava pela cidade e se cortava com pedras. Esse homem sofria há muito tempo com essa terrível condição, que o impedia de ter uma vida normal e digna. Ele era rejeitado pela sociedade e vivia isolado entre os mortos.

Um dia, Jesus chegou à região dos gadarenos, do outro lado do mar da Galileia. Ele desceu do barco e foi logo abordado pelo homem possesso, que correu em sua direção e se prostrou diante dele. O homem reconheceu que Jesus era o Filho de Deus e implorou que ele não o atormentasse. Jesus perguntou ao homem qual era o seu nome, e ele respondeu: “Legião, porque somos muitos”. De fato, o homem estava possuído por uma legião de demônios, que tinham um grande poder sobre ele.

Jesus ordenou aos demônios que saíssem do homem e entrassem em uma manada de porcos que estava pastando ali perto. Os demônios obedeceram e entraram nos porcos, que se precipitaram pelo despenhadeiro e se afogaram no mar. O homem ficou livre da possessão e recuperou a sua sanidade. Ele vestiu-se e sentou-se aos pés de Jesus, admirado e agradecido pelo que ele tinha feito.

15. O sacrifício de Isaac

Uma das histórias mais conhecidas da Bíblia é o sacrifício de Isaac. Deus pediu a Abraão que oferecesse seu filho único como prova de sua fé.

Abraão obedeceu e levou Isaac ao monte Moriá. Lá, ele preparou o altar e amarrou o menino.

Quando estava prestes a matá-lo, um anjo apareceu e impediu o ato. O anjo disse que Deus estava satisfeito com a fidelidade de Abraão e lhe deu uma ovelha para sacrificar em vez de Isaac.

Assim, Abraão demonstrou sua confiança em Deus e recebeu sua bênção.

16. O casamento de ameaçado pelo demônio Asmodeu

Uma das histórias da Bíblia que mais impressiona é o casamento de Tobias e Sara. Eles enfrentaram um grande perigo: o demônio Asmodeu, que matou os sete maridos anteriores de Sara. Mas eles contaram com a ajuda de São Rafael, um anjo enviado por Deus.

São Rafael acompanhou Tobias em sua viagem para a Média, onde vivia Sara. Ele ensinou Tobias a preparar um remédio com o fígado e o coração de um peixe, que tinha o poder de afastar o demônio. Ele também orientou Tobias a rezar com Sara na noite de núpcias, pedindo a Deus que os abençoasse.

Quando Tobias e Sara se casaram, Asmodeu tentou atacá-los, mas foi repelido pelo remédio e pela oração. Ele fugiu para o Egito, onde São Rafael o prendeu. Assim, Tobias e Sara puderam viver felizes e em paz, graças à intervenção do anjo.

17. A poligamia de Jacó

Jacó foi um dos patriarcas de Israel, filho de Isaque e Rebeca. Ele se apaixonou por Raquel, filha de Labão, e trabalhou sete anos para se casar com ela. Porém, na noite de núpcias, Labão enganou Jacó e lhe deu Lia, sua filha mais velha, em vez de Raquel. Jacó teve que trabalhar mais sete anos para ter Raquel como esposa.

Lia e Raquel eram irmãs, mas tinham personalidades e aparências diferentes. Lia tinha olhos fracos, mas era fértil e deu a Jacó seis filhos e uma filha. Raquel era formosa e graciosa, mas era estéril e sofria por não dar filhos a Jacó. Ela invejava Lia e competia com ela pelo amor de Jacó.

Um dia, Raquel deu a Jacó sua serva Bila, para que ela tivesse filhos em seu lugar. Bila teve dois filhos com Jacó. Lia, vendo que tinha deixado de engravidar, também deu a Jacó sua serva Zilpa, que teve mais dois filhos com ele. Finalmente, Deus abriu o ventre de Raquel e ela teve dois filhos com Jacó: José e Benjamim.

Assim, Jacó teve doze filhos com quatro mulheres diferentes. Esses filhos se tornaram os pais das doze tribos de Israel. A poligamia de Jacó trouxe muitos problemas para sua família, como ciúmes, rivalidades e conflitos. Deus não aprovava essa prática, mas usou sua graça para abençoar Jacó e cumprir suas promessas.

18. A traição de Judas Iscariotes

Uma das histórias mais tristes e dramáticas da Bíblia é a traição de Judas Iscariotes. Ele foi um dos doze apóstolos de Jesus, mas se tornou o seu traidor por trinta moedas de prata. Neste capítulo, vamos ver como aconteceu essa traição e quais foram as suas consequências.

Judas Iscariotes era o tesoureiro dos apóstolos. Mas ele também roubava parte do dinheiro para si mesmo. Além disso, ele não entendia o verdadeiro propósito de Jesus. Esperava que Jesus fosse um líder político que libertaria Israel dos romanos.

Por isso, quando Jesus entrou em Jerusalém na semana da Páscoa, Judas ficou decepcionado. Ele viu que Jesus não tinha intenção de se tornar um rei terreno. Então, ele resolveu trair Jesus e entregá-lo aos seus inimigos. Ele foi até os líderes religiosos judeus e se ofereceu para entregar Jesus. Eles concordaram e lhe deram trinta moedas de prata, o preço de um escravo.

A última ceia

Na noite da última ceia, Jesus revelou aos seus discípulos que um deles o trairia. Disse que era aquele que mergulhasse o pão no prato com ele. Judas fez isso e Jesus lhe disse para fazer logo o que tinha que fazer. Os outros discípulos não entenderam o que estava acontecendo. Judas saiu da ceia e foi até os soldados que estavam procurando por Jesus.

O apóstolo combinou com os soldados um sinal para identificar Jesus. Ele o beijaria na face. Assim, ele levou os soldados até o jardim do Getsêmani, onde Jesus estava orando com os seus discípulos. Judas se aproximou de Jesus e o beijou, dizendo: “Mestre”. Imediatamente, os soldados prenderam Jesus e o levaram para ser julgado.

Judas viu que Jesus não reagiu à prisão e não usou o seu poder para se livrar dos seus inimigos. Ele percebeu que tinha cometido um grande erro e se arrependeu do que tinha feito. Tentou devolver as trinta moedas de prata, mas os líderes religiosos recusaram e disseram que Judas era responsável pelo seu próprio pecado.

O traidor ficou desesperado e não viu outra saída a não ser tirar a sua própria vida. Ele jogou as moedas no templo e saiu para se enforcar em um campo. Assim, ele morreu como um traidor e um suicida.

19. A maldição de Noé e a escravidão

Uma das histórias mais intrigantes da Bíblia é a maldição de Noé sobre seu filho Cam, que viu a nudez de seu pai bêbado e zombou dele, condenando seus descendentes à escravidão. Essa história está registrada em Gênesis 9:18-29 e levanta muitas questões sobre a justiça e a graça de Deus.

Noé foi um homem justo que obedeceu a Deus e construiu uma arca para salvar sua família e os animais do dilúvio. Depois que as águas baixaram, Noé plantou uma vinha e se embriagou com o vinho. Ele ficou nu dentro de sua tenda e seu filho Cam o viu e contou aos seus irmãos, Sem e Jafé, com desprezo.

Sem e Jafé, porém, agiram com respeito e cobriram a nudez de seu pai sem olhar para ele. Quando Noé acordou e soube o que Cam tinha feito, ele amaldiçoou Canaã, o filho de Cam, dizendo que ele seria servo dos seus irmãos.

Essa maldição tem sido usada ao longo da história para justificar a escravidão e o racismo contra os povos africanos, que supostamente seriam descendentes de Cam. No entanto, essa interpretação é errada.

A maldição de Noé não foi sobre Cam, mas sobre Canaã, que era o pai dos cananeus, um povo que habitava a terra prometida a Abraão e seus descendentes. Os cananeus eram idólatras e foram julgados por Deus quando os israelitas conquistaram a terra sob a liderança de Josué.

A sentença de Noé também não foi uma profecia divina, mas uma expressão de sua ira e decepção com o comportamento de seu filho. Noé não tinha autoridade para determinar o destino dos povos, mas apenas para pronunciar as consequências naturais de suas ações.

20. A vingança de Sansão contra os filisteus

Sansão, um dos mais famosos juízes do Antigo Testamento da Bíblia, ganhou fama por sua força sobre-humana. Ele era o Hércules hebraico. Sua vingança contra os filisteus é um dos episódios mais marcantes de sua vida.

Sansão se apaixonou por uma mulher filisteia, Dalila. Os líderes filisteus descobriram o ponto fraco de Sansão, que residia em seus cabelos, os quais nunca haviam sido cortados. Persuadiram Dalila a descobrir o segredo de sua força, prometendo uma grande recompensa em troca.

Dalila usou sua astúcia e persistência para extrair a verdade de Sansão. Ele revelou que sua força vinha dos cabelos, e que se fossem cortados, ele a perderia. Dalila esperou até que Sansão estivesse dormindo em seu colo e então chamou um homem para cortar seus cabelos. Ao fazer isso, a força de Sansão se foi.

Os filisteus prenderam Sansão, cegaram seus olhos e o levaram para Gaza, onde ele foi forçado a girar uma roda de moinho em uma prisão. No entanto, seus cabelos começaram a crescer novamente.

Em uma ocasião especial, os filisteus trouxeram Sansão para uma festa em seu templo, onde zombaram dele. Sansão pediu a um servo que o guiasse até as colunas principais do templo para que pudesse se apoiar nelas. Lá, ele orou a Deus, pedindo força pela última vez.

Com um último ato de força sobre-humana, Sansão empurrou as colunas, derrubando o templo e matando a si mesmo e todos os filisteus presentes.

21. A violação de Diná, filha de Jacó

Uma das histórias mais sombria da Bíblia revela a violação de Diná, filha de Jacó, pelos habitantes de Siquém. Indignados com esse ato, os irmãos de Diná arquitetaram um plano enganoso para se vingarem, resultando no massacre dos habitantes da cidade.

Diná, uma jovem inocente, foi levada pelo filho do líder da cidade, também chamado Siquém, contra sua vontade. O ato terrível desencadeou a ira e o desejo de vingança nos corações de seus irmãos. Eles decidiram agir, planejando uma estratégia ardilosa.

Os irmãos de Diná concordaram em permitir que Siquém e seus compatriotas se casassem com suas filhas, com uma condição: todos os homens da cidade deveriam ser circuncidados. Com a perspectiva de se casarem com mulheres de Jacó, os habitantes de Siquém concordaram e se submeteram ao ritual.

Enquanto os homens da cidade estavam se recuperando da cirurgia, os irmãos de Diná atacaram Siquém e seus aliados, sem piedade. O massacre resultou na morte de todos os homens da cidade, como um ato de vingança pelo que haviam feito a Diná.

22. A adoração do bezerro de ouro pelos israelitas no deserto

Uma história trágica nas Escrituras revela a adoração do bezerro de ouro pelos israelitas no deserto, provocando a ira de Deus. Moisés, indignado, quebrou as tábuas da lei e ordenou o extermínio dos idólatras.

Após a libertação do Egito, os israelitas vagavam pelo deserto, enfrentando provações e dificuldades. Em um momento de fraqueza espiritual, eles pediram a Arão, irmão de Moisés, que fizesse um ídolo para adorar. Arão cedeu à pressão do povo e moldou um bezerro de ouro.

Quando Moisés desceu do monte Sinai com as tábuas da lei, ele ficou chocado ao presenciar a adoração ao bezerro de ouro. Furioso, lançou as tábuas ao chão, quebrando-as em pedaços. Moisés também tomou medidas drásticas para mostrar a gravidade da situação.

Ele convocou os levitas, tribo sacerdotal, para executar um julgamento divino. Com a espada em punho, eles atravessaram o acampamento, punindo implacavelmente aqueles que persistiam na idolatria. O extermínio foi uma resposta enérgica à desobediência e ao desrespeito a Deus.

23. A décima praga e a morte dos primogênitos do Egito

Uma das histórias mais impactantes da Bíblia relata a décima praga enviada por Deus, na qual os primogênitos do Egito foram mortos, resultando na libertação dos israelitas da escravidão do faraó.

Após uma série de nove pragas, o faraó continuou a resistir à liberação do povo de Israel. Então, Deus enviou a décima e mais terrível praga: a morte de todos os primogênitos egípcios, desde o primogênito dos nobres até o dos animais.

Naquela noite fatídica, os israelitas receberam instruções para marcar as portas de suas casas com o sangue de um cordeiro sacrificado. Quando o anjo da morte passou pelo Egito, ele “passou por cima” das casas marcadas, poupando os primogênitos israelitas.

A devastação e o lamento permearam o Egito quando a praga atingiu todas as casas sem o sinal protetor. O faraó, tomado pela dor e pelo medo, finalmente permitiu que os israelitas partissem, liberando-os da escravidão.

24. A tentação de Jesus no deserto pelo Diabo

Uma das histórias mais marcantes da Bíblia relata a tentação de Jesus no deserto, onde o Diabo ofereceu-lhe poder e glória em troca de sua adoração.

Após um período de quarenta dias de jejum, Jesus estava fraco e faminto quando o Diabo se aproximou. O tentador propôs três tentações, buscando desviar Jesus de sua missão divina.

Primeiro, o Diabo desafiou Jesus a transformar pedras em pães, para saciar sua fome. Em resposta, Jesus afirmou que o homem não vive apenas de pão, mas de cada palavra que sai da boca de Deus.

Em seguida, o Diabo levou Jesus ao topo do templo e o instigou a se lançar dali, desafiando-o a confiar na proteção divina. Jesus respondeu que não devemos testar a Deus, mas confiar em Sua vontade.

Por fim, o Diabo mostrou a Jesus todos os reinos do mundo e ofereceu-lhe poder e glória se Ele se prostrasse e o adorasse. Jesus repreendeu o Diabo, declarando que apenas Deus deve ser adorado.

25. Os quatro cavaleiros do Apocalipse e o fim dos tempos

No livro do Apocalipse, encontramos uma visão que descreve os quatro cavaleiros como precursores do fim dos tempos. Cada cavaleiro representa uma figura simbólica e traz consigo consequências impactantes:

  1. O Cavaleiro da Guerra (ou Conquista): Ele é representado montando um cavalo branco e carrega um arco. Esse cavaleiro simboliza a guerra, o conflito e a busca por poder e dominação. Ele representa a violência e os conflitos que ocorrem ao longo da história.
  2. O Cavaleiro da Fome (ou Escassez): Ele é representado montando um cavalo preto e carrega uma balança. Esse cavaleiro simboliza a fome, a escassez e as dificuldades econômicas. Ele representa a falta e a privação, trazendo consigo períodos de escassez e dificuldades para a humanidade.
  3. O Cavaleiro da Peste (ou Doença): Ele é representado montando um cavalo pálido (ou amarelado) e carrega uma foice. Esse cavaleiro simboliza a doença, a praga e a morte. Ele representa as epidemias, as pandemias e as doenças que assolam a humanidade, trazendo sofrimento e morte.
  4. O Cavaleiro da Morte: Ele é representado montando um cavalo pálido (ou esverdeado). Esse cavaleiro simboliza a morte em si. Ele representa a morte física e espiritual que chega a todos os seres humanos. Sua presença é uma representação sombria do fim da vida terrena.

Os quatro cavaleiros do Apocalipse são interpretados como sinais ou eventos que ocorrerão nos tempos finais, indicando o juízo e a purificação que precedem o fim do mundo, de acordo com a teologia cristã.

Fontes: Acesse política, Megacurioso, Extestemunha de Jeová

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