9 comportamentos humanos BIZARROS que a Ciência explica

Depois de conhecer alguns truques cientificamente comprovados para melhorar a memória e conhecer algumas coisas que o cientistas sabem sobre olhos azuis, chegou a hora

Depois de conhecer alguns truques cientificamente comprovados para melhorar a memória e conhecer algumas coisas que o cientistas sabem sobre olhos azuis, chegou a hora de desvendar o que a Ciência já descobriu sobre alguns comportamentos humanos bizarros. Chorar, fofocar, não gostar de silêncios longos, ter simpatia por psicopatas e coisas do tipo são bons exemplos do que vamos tentar entender na matéria de hoje.

Isso porque, embora sejam comuns, alguns comportamentos humanos bizarros ainda nos deixam constrangidos ou nos transmitem sensações engraçadas, como o fato de que todo mundo tem vontade de apertar ou morder seres e coisas fofas, como os bebês, não é mesmo?

E rir em momentos inapropriados? Não parece um dos comportamentos humanos bizarros que precisam, urgentemente, ser explicado pela Ciência? Ou você nunca começou a rir numa hora bem imprópria, como no meio da bronca de seu chefe ou, quem sabe, durante um velório!?

Viu, só? Isso e muito mais a gente precisa entender sobre nossos mais íntimos e instintivos comportamentos. E, tudo o que você precisa saber, inclusive, está na lista que você acompanha logo abaixo. Quer ver?

Confira os comportamentos humanos bizarros que a Ciência, felizmente, explica:

1. Não repor o papel higiênico

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Por mais que repor o papel higiênico, quando acaba, não tome mais que 30 segundos de seu tempo e faça de você uma pessoa mais legal, normalmente as pessoas não fazem isso porque esse ato não traz nenhuma recompensa imediata.

De acordo com pesquisadores da Universidade de Rochester, em Nova York, o que explica esse, que pode ser considerado um dos comportamentos humanos bizarros que ninguém entende (especialmente quem chega e encontra o banheiro sem papel higiênico) é que para acharmos uma tarefa merecedora de nossos esforços, ela precisa satisfazer algumas necessidades psicológicas que todo mundo tem: competência, autonomia e correlação.

Como repor o papel higiênico não desafia ninguém e, na maioria das vezes, não vai beneficiar a própria pessoa, há seres humanos por ai que preferem ignorar essa tarefa e não ajudar o coleguinha. Que feio!

2. Vontade de morder ou apertar coisas fofas

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Esse, sem dúvida nenhuma, é um dos comportamentos humanos bizarros que nada, além da Ciência, consegue explicar. Aliás, essa sensação quase irresistível que nos leva a ter vontade de apertar ou morder coisas, bichos e pessoas fofas, como os bebês, acontece porque redes do sentimento de prazer se cruzam no cérebro humano e acaba despertando o mesmo sentimento que temos quando comemos uma coisa muito gostosa. De forma geral, então, o que acontece em nossa cabeça é uma espécie de pane, por causa da dopamina.

Mas existe uma outra explicação (hipotética) para isso e que é bem menos hormonal. Conforme alguns pesquisadores, essa vontade de morder pode ser uma herança de nossos antepassados, já que brincar de morder é um comportamento comum entre os mamíferos. Logo, morder pode ser interpretado como uma forma de estreitar os laços sociais e de reforçar a ligação com aquilo e aqueles que sentimos afeição.

3. Rir em situação inapropriadas

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Esse, sem dúvidas, é outro dos comportamentos humanos bizarros que muita gente queria entender. E hoje a gente vai explicar: segundo a Ciência, estresse emocional faz com que a gente caia na gargalhada, mesmo sem querer, em situações muito inapropriadas. Isso acontece porque o corpo tenta aliviar a tensão que está sentindo.

Da mesma forma acontece quando uma pessoa cai, por exemplo, e a gente não consegue prender o riso. Nesse caso, de acordo com alguns estudos, é como se a gente estivesse tentando avisar nossa “tribo” de que a pessoa caiu e não se machucou, mesmo constrangendo o infeliz que deu um “beijinho” no chão.

4. Empatia por psicopatas

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Essa é outro dos comportamentos humanos bizarros que costumam deixar as pessoas intrigadas. Aliás, nem precisa mentir que você também não fica fascinado com psicopatas, porque você também já deve ter caído nas graças de personagens como Dexter, por exemplo.

Conforme a Ciência, existem três teorias que podem explicar isso. A primeira diz que nossa quedinha por mentes criminosas se dá porque acabamos saindo de nossa própria mente e nos conectando à mente de uma pessoa extremamente egoísta, que não se preocupa com nada nem ninguém, somente consigo.

A segunda teoria diz que temos a tendência de gostar de ver filmes e séries sobre psicopatas, e o pior, gostar desses personagens, porque eles são uma espécie de predadores. Logo, nossos instintos mais primitivos de caça e caçador ficam em alerta.

A última teoria que tenta explicar nosso fascínio por psicopatas diz que isso acontece porque gostamos da sensação do susto e do medo em si. Isso explicaria também o porquê de gostarmos tanto de filmes de terror e suspense. De forma resumida, tudo estaria ligado às descargas generosas de neurotransmissores em nosso organismo, que também conseguem nos dar a sensação de prazer.

5. Fingir que sabe de coisas que nunca ouviu falar

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Já viu que a gente tem tendência de fazer cara de sabichão mesmo quando não estamos entendendo nada sobre o assunto? Pois é, esse é um dos comportamentos humanos mais bizarros, mas que também é explicado pela Ciência.

Conforme estudos da Cornell University, isso acontece porque a maioria das pessoas não sabe o que sabe e começa a produzir conhecimento falso. Dessa forma, mesmo quando a gente não sabe nada de um assunto, quando a gente é questionado sobre ele nosso cérebro, literalmente, começa a nos “trolar”, inventando explicações e teorias sobre o determinado tema.

6. Chorar

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Não se preocupe, chorar é comum, mas isso não faz menos estranho esse comportamento humano bizarro. Aliás, nõ é difícil conhecer por aí pessoas que choram por qualquer coisa, não é mesmo? Alegria, tristeza, medo, preocupação e assim por diante.

De acordo com o psicólogo Ad Vingerhoets, especialista que tem a explicação sobre o choro mais aceita no meio científico, o ato de chorar vem de nossos ancestrais, que acabaram desenvolvendo esse comportamento como uma forma silenciosa de alerta os demais membros do grupo sobre algum perigo ou situação fora do normal.

Bom, como a gente sabe, nem todo mundo é silencioso na hora de chorar, mas até mesmo o barulho característico do choco também serve de alerta, assim como outros animais fazem com barulhos específicos.

7. Fazer fofoca

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Ahh… a fofoca. Um dos comportamentos humanos bizarros, que permanece vivo ao longo das gerações. Mas, além de nos dar assunto para conversar com os outros, a fofoca tem sim uma explicação científica. De acordo com estudos, fofocar nos dá um sentimento de confiança, já que a maioria das fofocas são segredos e que não “devem ser contados para ninguém”, não é mesmo?

Mas a fofoca também é responsável pelo desenvolvimento de nossos cérebros ao longo dos milênios, sabia? Pelo menos é isso que defende o antropólogo Robin Dunbar. Ele diz ainda que a língua só se desenvolveu devido à nossa vontade natural de fofocar (tem gente, aliás, que tem a língua musculosa, não é mesmo?). Inclusive, a maledicência envolvida nessa ação também serve para ensinar aos demais indivíduos a forma certa de se relacionar com o grupo em questão.

8. Gostar de filmes e livros tristes

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Pesquisas da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, explica mais esse clássico dos comportamentos humanos bizarros. Conforme os estudos desenvolvidos nesse sentido, somente o fato de sermos gratos tornam nossa vida melhor. O fato de gostarmos de histórias tristes tem um pouco a ver com essa questão. Isso porque tragédias na TV, no cinema e em livros acabam forçando as pessoas reavaliarem suas vidas e encontrarem o que há de bom nelas.

9. Sentir desconforto no silêncio

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Sem dúvidas, um dos comportamentos humanos bizarros, que tira a segurança de qualquer um, é ficar em silêncio com um estranho. Aliás, esse é um pavor que quase todo mundo tem quando pensa em sair ou conhecer uma pessoa nova, especialmente em situações românticas.

O problema disso tudo, segundo a Ciência, é que nossas origens primitivas são acionadas e como sempre fomos seres que vivem em grupo, o silêncio e a falta de entusiamos nos dizem que não fomos aceitos.

No entanto, ficar ou não em silêncio também é cultural. No Japão, por exemplo, ficar calado, especialmente quando uma pessoa está refletindo sobre determinado assunto é algo de bom tom e até mesmo esperado.

E então, tem outros comportamentos humanos bizarros que você gostaria de entender?

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