Analgésicos – O que são, tipos e qual usar em cada situação

Utilizados em tratamentos de redução e alívio das dores, os analgésicos são de uso comum ao redor do mundo, mas podem oferecer riscos

Analgésicos - o que são, quais os tipos e qual usar em cada situação

Os remédios analgésicos são os utilizados para reduzir e aliviar dores. São extremamente comuns, mas, apesar disso, é importante ficar atento sobre a função específica de cada um. Assim, você saberá qual o mais indicado para cada problema.

Os analgésicos são divididos em dois grupos principais, opiáceos (associados à morfina) e não opiáceos. Estes últimos, então, combatem a dor mas não consegue agir contra inflamações.

É essencial lembrar que, ainda que todos os medicamentos tenham vantagens, também possuem riscos e contraindicações. Sendo assim, antes de tomar um medicamento é essencial consultar um médico.

Como saber qual o analgésico ideal

Analgésicos - o que são, quais os tipos e qual usar em cada situação
Boa Forma

Entre as opções de analgésicos disponíveis, existem diferentes funções principais. Alguns deles são utilizados para efeitos mais generalizados, como é o caso de anti-inflamatórios não-esteroidais (AINEs) e do paracetamol. Por outro lado, existem opções para ação mais específica, como é o caso dos remédios para enxaqueca.

Por causa disso, é importante entender a causa e a origem da dor antes de buscar o medicamento ideal. Mais uma vez, é por isso que a recomendação médica é importante no processo. Quando um paciente se automedica, pode deixar de se preocupar com efeitos colaterais ou interações que misturas com outros medicamentos podem gerar.

Ainda que vários analgésicos sejam de venda livre, também podem trazer riscos a saúde. Assim, a visita o médico garante o diagnóstico preciso e o tratamento adequado.

Analgésicos opiáceos

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Hong Jin Pai

Os analgésicos opiáceos, ou opioides, estão quimicamente relacionados com a morfina. Podem ser obtidos naturalmente ou por meio da sintetização em laboratório e precisam de receita médica.

O maior problema por trás do uso de opiáceos está no risco de dependência. Além disso, há efeitos como obstipação, sonolência, náuseas, estados de euforia e desânimo, prurido, hipotensão e broncoconstrição.

Os opiáceos podem, ainda, levar a depressão respiratória grave em casos de consumo excessivo. A condição pode levar ao come e até mesmo à morte.

Analgésicos não opiáceos

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Lifestyle ao Minuto

Este grupo é formado por ácido acetilsalicílico, paracetamol e ibuprofeno. Eles são eficazes para tratar dor muscular, dor óssea, dor de dentes e dor de cabeça. No entanto, nem todos podem ser utilizados para combatar inflamações.

Além disso, a partir de algumas dosagens, paracetamol e ibuprofeno só podem ser vendidos com apresentação de receita médica.

O paracetamol é o não opiáceo menos agressivo, sendo o mais recomendado para pessoas com doença gástrica. Entretanto, em doses excessivas pode causar danos ao fígado.

Anti-Inflamatórios Não Esteroides (AINEs)

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Agência Brasil

Os anti-inflamatórios não esteroides estão entre os medicamentos mais utilizados no mundo inteiro. Tem ação contra dores leves e moderadas e são usados para tratar febre e inflamações. Entre as principais delas estão a osteoartrose, a artrite reumatoide e a dismenorreia (dores menstruais).

O consumo prolongado de anti-inflamatórios não esteroides pode provocar aumento de valores tensionais. Assim, caso seja consumido por mais de dez dias, é preciso ficar atento à pressão arterial. Além disso, esses medicamentos também oferecem risco de problemas para pacientes com problemas renais, insuficientes cardíacos, diabéticos e doentes com cirrose hepática.

Como afetam mecanismos de proteção natural da parede gástrica, podem gerar efeitos gastrointestinais e não devem ser tomados por pessoas com úlceras gástricas. Além disso, não podem ser consumidos por grávidas, crianças de até 12 anos, pessoas com asma e doentes com tensão arterial elevada.

Fontes: Advance Care, Hipolabor

Imagem de destaque: A Saúde

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