Você, com certeza, já ouviu falar em Black Friday. Além disso, certamente já percebeu que em uma determinada época do ano as lojas físicas e online ficam cheias de promoções com esse nome, não é mesmo?
No bom e velho português, Black Friday quer dizer “sexta-feira negra” e se trata de um dia inteiro de descontos generosos organizados pelo varejo. Criada nos Estados Unidos, essa grande liquidação acontece um dia depois do feriado americano de Ação de Graças, um dos mais importantes do país.
É por causa disso, inclusive, que ela sempre cai na última sexta-feira de novembro.
Na data, os clientes encontram lojas que oferecem produtos com 50% e, às vezes, até mais de 70% de descontos.
E, na correria para conseguir comprar, é que as pessoas na terra do Tio Sam protagonizam aquelas cenas “maravilhosas” que a TV e a internet divulgam. Não é raro ver imagens de pessoas se batendo, caindo e dando cotoveladas para tentar comprar alguma coisa, por exemplo.
Black Friday no Brasil
No Brasil, a Black Friday só chegou mesmo em 2010 e só envolveu varejistas online. A primeira da grande liquidação por aqui foi organizada pelo site Busca Descontos. Assim como o nome sugere, o site é especializado em apresentar cupons de descontos das principais lojas virtuais do país.
No ano seguinte, então, o Extra adotou a Black Friday também para os preços de suas lojas físicas e o evento começou a chamar atenção de comerciantes grande e pequenos, dentro e fora da internet.
Especialistas acreditam que o que impediu o evento de virar tradição por aqui mais cedo foi a resistência dos brasileiros que vivem do comércio. Isso porque os varejistas tinham medo de promover grandes descontos antes do Natal, já que os saldões sempre aconteceram no Brasil depois do Ano Novo.
Claro que as primeiras vezes da Black Friday em terras brasileiras não foram toda essa maravilha que a gente costuma ver acontecendo nos Estados Unidos (até hoje não é bem assim). A maioria dos descontos divulgados não eram reais e muitas outras tramoias foram praticadas, até o Procon tomar partido dos consumidores.
No entanto, hoje em dia, já existem listas antecipadas de sites que os consumidores devem evitar, como você já conferiu aqui.
Por que “Black Friday”?
Embora o nome tenha uma sonoridade legal em inglês (pelo menos para nós, brasileiros), no português a “sexta-feira negra” não parece ter uma boa conotação. E, se você tem essa impressão, não está de todo errado.
No início, o termo surgiu como referência a uma grande queda na Bolsa de Nova York, em 1869. Segundo a BBC, naquele ano, dois especuladores tentaram tomar o mercado de outro da Bolsa e o governo americano precisou intervir, elevando a oferta da matéria-prima. O resultado foi que os preços do ouro caíram demais e muitos investidores quebraram.
O termo Black Friday como usamo hoje só surgiu anos depois dessa grande catástrofe econômica, na Flórida. Dizem que alguns policiais começaram a se referir a essa grande liquidação após o Dia de Ação de Graças devido ao trânsito caótico que o evento acabava gerando.
Só em meados dos anos 1990 que o termo realmente saiu da Flórida e se tornou popular nos Estados Unidos. O mais interessante de tudo é que, mesmo depois desse nome, a Black Friday só tomou a proporção que tem hoje, como o principal dia de vendas em território americano, em 2001.
E aí, você já sacava tudo de Black Friday antes de ler essa matéria ou só conhecia a fama dos descontos monstruosos do evento? Não deixe de nos contar nos comentários!
Agora, falando em compras, você PRECISA ler também essa outra matéria antes de sair comprando enlouquecidamente por ai: 11 direitos que o consumidor NÃO tem, mas acha que tem.
Fonte: G1
3 comentários em “Black Friday: dicas para entender e aproveitar as promoções”