Bolas de neve gigantes estão surgindo na Sibéria

Bolas de neve gigantes, com até um metro de diâmetro, estão surgindo e encantando a costa da Sibéria. Veja as imagens e entenda porque isso acontece.

Que a natureza é caprichosa todo mundo sabe, mas o que os russos estão descobrindo é que, dependendo das condições corretas, a natureza é capaz de fazer arte. Isso porque bolas de neve gigantes, perfeitas e lisas estão surgindo no litoral da Sibéria, mais exatamente no Golfo de Ob.

Conforme notícias da BBC britânica, as bolas de neve gigantes têm até 1 metro de diâmetro e já ocupam uma faixa de 18 km de extensão da costa. Dá para acreditar nisso?

E, antes que os mais crédulos comecem a comemorar e a ligar as bolas de neve gigantes e perfeitamente esféricas com ETs e outras possibilidades conspiratórias, fique sabendo que não tem nada disso. Conforme especialistas, fenômenos como este são raríssimos, mas pode acontecer por obra da natureza, a partir da combinação ideal de vento, correntes marítimas e temperatura.

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Como surgem as bolas de neve gigantes?

Conforme o Instituto de Pesquisa Ártica e Antártica, evento parecido como este, na Sibéria, já foi registrado na Finlândia, em 2014, e nos Estados Unidos, em 2015.

O secretário do Instituto, Sergei Lisenkov, conta que para bolas de neve gigantes como estas surgirem é preciso, antes de mais nada, que aconteça um outro fenômeno, bem mais comum, chamado sludge ice, que origina uma espécie de bolo de neve compactada que flutua no oceano. “[…] Então vem uma combinação dos efeitos do vento, desenho da costa e condições climáticas.”

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Ou seja, não é nada de sobrenatural, embora seja muito mais legal que a neve comum, não acha? E, por se tratar de um acontecimento tão raro, o conselho dos especialistas é para que os moradores da região e os visitantes aproveitem as bolas de neve gigante para fotografar e brincar à vontade.

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Interessante demais, não? Agora, se você veio até aqui querendo ler sobre algum acontecimento misterioso e meio assustador, não vamos decepcionar você. Leia também: Ruídos misteriosos do Oceano Ártico deixam pesquisadores assombrados.

Fonte: Revista Galileu

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