Os 16 cachorros mais perigosos e bravos do mundo

Você sabe qual o cão mais perigoso do mundo? Neste artigo, litamos os16 cachorros mais perigosos e bravos do mundo. Veja quais são!

cão mais perigoso do mundo

Os cachorros que são considerados os mais perigosos e bravos do mundo despertam curiosidade e, às vezes, medo nas pessoas. No entanto, é importante compreender que a reputação dessas raças é baseada, principalmente, em seu instinto natural de atacar ou se defender em determinadas situações.

Os cachorros mais perigosos do mundo são, pela ordem, o cão-lobo, seguido do presa canário e, em terceiro lugar, o chow-chow. No entanto, isso não significa que todos os animais dessas raças serão agressivos.

Com efeito, faz parte do instinto de algumas raças atacar ou se defender com mais frequência e intensidade. Além disso, alguns desses animais também têm uma mordida mais forte ou podem atacar de forma mais agressiva.

Sendo assim, conheça os traços de algumas raças consideradas menos dóceis.

Os 16 cachorros mais perigosos e bravos do mundo

1. Cão-lobo, um dos cachorros mais agressivos

Os 16 cachorros mais perigosos e bravos do mundo

Assim como o nome sugere, o cão-lobo é uma raça híbrida resultado do cruzamento de um cão com um lobo e nativo da República Tcheca. Dessa maneira, os filhotes desses cruzamentos são, naturalmente, mais selvagens e agressivos em relação à caça e à comida.

Esses cachorros são de um porte grande, com, no mínimo, 65 cm de comprimento e pesa, em média 26 kg. Além disso, a sua mordida está entre as três mais fortes entre os cães.

Tutores sem experiência, portanto, não devem se relacionar com animais assim, pois eles oferecem riscos se não tiverem o tratamento adequado. No entanto, o adestramento de cães em geral deve ser adequado a cada raça e pode ser feito por meio do reforço positivo, ou seja, recompensando o animal após cada comando realizado com algo que ele gosta, seja um petisco ou brinquedo. É importante definir limites e repetir as lições até que o cão aprenda.

2. Presa canário

O presa canário, raça de cães molossóides com apurados instintos territoriais e de cão de guarda, teve sua origem nas Ilhas Canárias, no arquipélago espanhol do Oceano Atlântico.

Conhecido também como Dogo Canário ou Dogue Canário, ele ostenta o título de símbolo nacional da Ilha de Grã Canária. Foi há quatro séculos que essa raça emergiu nas Ilhas Canárias.

Em geral, os cachorros da raça têm, aproximadamente, 66 cm e pesam, em média, 65 kg.

O presa canário tem uma das mordidas mais fortes entre os cães e pode ser bravo e desconfiado diante de desconhecidos. Por causa disso, é comum utilizá-los como cães de guarda. Por outro lado, deixa de ser um cachorro perigoso perante pessoas em quem confiam, quando apresentam uma personalidade dócil e fiel.

3. Chow-chow

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A aparência de ursinho de pelúcia do chow-chow pode sugerir que é um animal dócil, mas a verdade é que podem ser cachorros agressivos.

Essa raça apresenta o comprimento médio de 56 cm e o peso maior do que 30kg. Além disso, os cachorros dessa raça têm uma das mordidas mais fortes dentre os demais cães.

Ademais, o chow-chow é um animal muito territorialista e pode atacar pessoas que ameaçam seu espaço ou seus donos. Para evitar comportamentos agressivos, o dono deve passear com o cachorro com frequência, bem como realizar alguns treinamentos específicos.

O Chow Chow, uma raça de cachorro originária da Ásia, possui diversas teorias sobre sua origem. Alguns afirmam que ele é da China, outros da Mongólia ou até mesmo da Sibéria. Essa raça tem uma linhagem extremamente antiga. Acredita-se que sua imagem tenha sido utilizada para decorar objetos já na Dinastia Han, em 206 a.C.

4. Dobermann, um cachorro enorme e agressivo

O dobermann é uma raça nativa da Alemanha, muito usada como cão de guarda. Suas principais características envolvem a inteligência, a lealdade e a atenção.

Em razão disso, muitos animais dessa raça passaram por tratamentos violentos, a fim de desenvolverem reações agressivas. Em meados dos anos 80 e 90, era visto como o cachorro mais perigoso do mundo por causa de sua utilização em filmes e séries de TV.

Os cães dessa raça apresentam 70 cm de comprimento e mais de 40 kg. Embora essas medidas assustem, se os cachorros forem bem adestrados, eles convivem muito bem, inclusive, com crianças.

O Dobermann, raça de cães do grupo pinscher, foi inicialmente desenvolvida por Karl Friedrich Louis Dobermann em Apolda, por volta de 1860. Essa raça é considerada a primeira a ser criada especificamente para a proteção.

5. São Bernardo

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Cães da raça São Bernardo, que ficaram famosos por causa do personagem Beethoven, no cinema, são utilizados em missões de resgate nos Alpes Suíços.

No entanto, também pode ser ótimos cães de guarda, uma vez que podem apresentar comportamento agressivo quando ameaçados e por terem um forte instinto protetor.

Além disso, é uma raça que demanda um treinamento firme e intenso para que seja mantida sob controle, principalmente, porque não queremos um animal de 70 cm de comprimento e cerca de 90 kg descontrolado, não é?

O São Bernardo, uma raça de cães de porte grande a gigante do tipo molosso, tem origem na Suíça e na Itália. Esses cães ficaram famosos como eficientes resgatadores de pessoas na neve dos Alpes suíços no século XVIII.

6. Malamute do Alasca

A princípio, os malamutes foram desenvolvidos para contribuir com caçadores e puxar trenós no Alasca. Entretanto, são animais de personalidade forte e difíceis de treinar, além de terem atitudes antissociais.

Eles apresentam 70 cm de comprimento e, em média, 60 kg, sendo extremamente fortes. Caso não mantenham uma rotina frequente de atividades físicas e brincadeiras, podem se tornar cães perigosos, quase como lobos.

O Malamute do Alasca, uma raça de cães originária desse estado americano, tem sido considerado um cão antigo. Os indígenas do Alasca o desenvolveram para desempenhar trabalhos específicos, como puxar trenós e auxiliar na caça.

Esses incríveis caninos receberam o nome em homenagem ao povo Mahlemut, que foi o primeiro a criá-los. Dotados de uma resistência e força excepcionais, o Malamute do Alasca destaca-se como um cão de trabalho valorizado e apreciado por sua habilidade e lealdade incomparáveis.

7. Husky siberiano, um cachorro perigoso

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O desenvolvimento dos huskies é similar ao dos malamutes, mas vivem nas regiões da Sibéria. Cães dessa raça também possuem instintos mais primitivos e podem ser agressivos, especialmente, com crianças.

Isso porque o tamanho delas pode se parecer com o de presas naturais, tornando-se possíveis alvos, já que esses cães podem medir entre 50 e 60 cm de comprimento e pesar até cerca de 30 kg.

Apesar de figurar nas listas de cães agressivos, os huskies não são bons cães de guarda, uma vez que podem ter problemas comportamentais. Dessa forma, é muito importante que eles recebam um adestramento adequado.

Uma tribo originária da Sibéria, os Chukchi, criou o Husky Siberiano, uma raça de cães originária da Sibéria, na Rússia. Eles precisavam de cães que pudessem fornecer transporte rápido e econômico pela vasta terra congelada. Esses primeiros cães já tinham desenvolvido a função de trabalho e eram responsáveis por ajudar nas caçadas e puxar os trenós.

8. Pastor do Cáucaso

O pastor do Cáucaso também é natural da Rússia, onde tinha função de cão de guarda nas fronteiras alemãs, graças ao seu comprimento de 70 cm e seu peso de mais de 90 kg.

Podem ser utilizados para cuidar de rebanhos, mas se tornam cães agressivos quando treinados para atacar. Caso não passe por treinamentos específicos, demonstram temperamento forte e pouco sociável.

No entanto, com o tratamento e adestramento adequado, esses cães se mostram com grande calma, independência, além de serem muito fiéis aos seus tutores.

A raça de cães pastor do Cáucaso originou-se na Rússia, mais especificamente na região do Cáucaso, perto do Mar Negro. No passado, os cachorros que viviam no local auxiliavam na proteção de rebanhos de ovelhas, evitando que elas fossem devoradas por animais como lobos e ursos.

9. American bandogge

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O american bandogge apresenta uma aparência bem intimidadora, principalmente, por conta de seus 70 cm de comprimento e 60 kg. Assim, devido ao seu aspecto muscular, algumas pessoas submetem esses animais a tratamentos violentos, gerando cachorros agressivos, reativos e impacientes.

No entanto, se forem adestrados de forma adequada, eles se mostram como cachorros fiéis, inteligentes e protetores. Dessa forma, esse tipo de treinamento é imprescindível.

O veterinário John B. Swinford idealizou o American Bandogge, um tipo de cão molosso direcionado para guarda, na década de 1960.

O doutor Swinford selecionou qualidades de raças específicas para criar o que ele considerava o cão de guarda ideal, ao qual ele deu o nome de Swinford Bandog (ou Swinford Bandogge).

10. Fila brasileiro

A raça nativa do Brasil também é conhecida como mastiff brasileiro. O fila tem ótima habilidade de rastreamento, mas pode ser um cachorro agressivo caso não receba tratamento adequado.

Por conta de seu grande porte, de até 75 cm de comprimento e pesando até 30 kg, ele chegou a ser proibido em alguns países.

Entretanto, se forem devidamente adestrados, eles serão ótimos protetores, muito fiéis e brincalhões.

A origem exata do fila brasileiro é desconhecida, mas está atrelada à colonização do Brasil, quando os europeus trouxeram para cá os seus cães de trabalho.

Existem várias teorias sobre sua origem genética. Uma delas especula que através de vários cruzamentos entre três raças inglesas de grande porte, surgiu um cão brasileiro que teria herdado a grande e forte estrutura óssea dos mastins-ingleses, a pele solta e as orelhas baixas dos bloodhounds e a resistência dos antigos-buldogues.

Outra teoria considerada mais plausível é a de que o fila brasileiro descenda de grandes cães portugueses e espanhóis, possivelmente trazidos ao Brasil durante a União Ibérica ou mais tarde.

12. Rottweiler, famoso por ser um cachorro perigoso

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O rottweiler tem um potencial letal quando decide atacar uma vítima e, por isso, está entre os cachorros mais perigosos do mundo. Além disso, por apresentar feições ameaçadoras, um comprimento de cerca de 70 cm e pesando 60 kg, ele pode reforçar essa má fama.

No entanto, o comportamento agressivo só se desenvolve quando o animal sofre maus-tratos durante a criação, muitas vezes intencional. Dessa maneira, suas habilidades de guarda, velocidade e força acabam se tornando traços perigosos.

Caso recebam um tratamento adequado, esses cães são extremamente amorosos, carinhosos e companheiros. Se dão bem, inclusive, com crianças.

A origem do Rottweiler é geralmente associada à Alemanha, mas na realidade, sua história é muito mais antiga e remonta ao Império Romano.

O rottweiler provavelmente descende de cães romanos (possivelmente o cão Molossus) e seus descendentes, que criavam como cães de guarda e guardiões de rebanho.

Esses cães imigraram com as legiões romanas através dos Alpes suíços, até chegarem nos arredores da Floresta Negra no sudoeste da Alemanha, onde tiveram contato com os cães da região.

13. Pastor alemão

O pastor alemão pode estar na lista de cachorros mais perigosos do mundo, mas também é destaque como protetor, vigilante e inteligente. Isso porque não costuma se intimidar diante de ameaças ou invasões a seu território.

O treinamento para ataque pode ser tão eficaz que, na Primeira e Segunda Guerra, o pastor era uma raça militar utilizada para atacar soldados. Fora que suas características físicas também contribuem para se tornarem bons cães de guarda, com comprimento entre 57 e 62 cm e pesando entre 30 e 43 kg.

O pastor alemão é uma raça de cachorro ovelheiro ou pastor proveniente da Alemanha, como sugere seu nome.

Maximilian von Stephanitz desenvolveu a raça em 1899 com o objetivo de criar um companheiro para os trabalhadores do campo, especialmente para proteger e guiar os rebanhos de ovelhas.

14. Pitbull

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Popularmente, o pitbull é o cachorro mais perigoso do mundo. Isso porque, por muito tempo, esses animais foram criados como cães de briga, passando por tratamentos violentos que formavam a personalidade agressiva.

Sua mordida está entre uma das mais fortes da espécie, embora ele não seja um dos maiores da nossa lista, medindo, em média, 48 cm e pesando até 30 kg.

Se forem criados de forma adequada e sem violência, esses cães se apresentam como muito carinhosos e fiéis aos seus tutores, além de se darem bem com estranhos e crianças.

O pitbull é uma raça de cães que foi desenvolvida nos Estados Unidos no século XIX.

O nome verdadeiro deste cão é American Pit Bull Terrier, sendo ‘Pitbull’ apenas um apelido, uma abreviação.

O pitbull foi criado a partir do cruzamento entre o Bulldog Inglês e o Terrier Inglês.

Essa raça foi levada para os EUA e, por meio de modificações, chegou-se à forma atual dele.

15. Dogue alemão

O dogue alemão pode figurar entre os cachorros mais perigosos especialmente por seu tamanho exagerado: é o cão mais alto do mundo, podendo atingir até 111 cm de altura e pesando entre 80 e 90 kg.

Além disso, em sua origem era utilizado para caçar animais como veados e javalis, na Alemanha. Entretanto, o dogue alemão é tipicamente doméstico, sendo também um ótimo pet, especialmente para quem não pode fazer muitos passeios.

A origem do dogue alemão remonta à Alemanha. Os criadores alemães desenvolveram essa raça de cães, que é considerada o cão de criação moderno mais antigo do país.

Para obter as características desejadas, os criadores realizaram cruzamentos entre cães de caça, galgos e mordedores de touros. cães selecionados e treinados para ter uma mordida forte e agarrar com firmeza suas presas, inclusive lobos e ursos.

Os padrões de raça do dogue alemão foram estabelecidos pela primeira vez em 1880.

16. Bullmastiff

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Apesar de estar na lista entre os cachorros mais perigosos do mundo, essa raça é muito famosa também por ser amorosa. Normalmente, trata-se de cães grandalhões, que podem chegar até 70 cm de comprimento, e pesar entre 50kg e 60kg. Eles também contam com pelagem curta e cabeça grande.

Ou seja, eles costumam assustar pela aparência. Contudo, são muito companheiros e destemidos. Eles são, inclusive, ótimas opções de cães de guarda, e se dão muito bem com crianças.

O problema, no entanto, está na devoção que têm com relação aos seus tutores. Eles são muito protetores e pesados, o que pode acabar causando acidentes, especialmente se não forem bem treinados.

A raça de cães bullmastiff é originária da Inglaterra. Em 1860, o bullmastiff foi introduzido através do cruzamento do mastiff com o bulldog inglês antigo.

Nessa época, um cão era necessário pelos guardiões do jogo para auxiliar na proteção de suas propriedades e rebanhos de caça, especialmente contra caçadores de veados em suas propriedades.

Fontes: Só Científica, Guia Animal, Petz

 

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