Conheça as características das cobras e serpentes peçonhentas

Com algumas exceções, a maioria das cobras venenosas compartilha características distintivas que auxiliam na identificação; vejamos quais são!

Conheça as características das cobras e serpentes peçonhentas

As cobras são animais com coluna vertebral (vertebrados) caracterizados por pele seca com escamas córneas e adaptados à reprodução terrestre são conhecidos como répteis.

Os répteis pertencem à classe Reptilia, incluindo cobras, lagartos, crocodilos e jacarés. As cobras são animais vertebrados que pertencem à ordem Squamata. Esta ordem também é composta por lagartos.

Em todo o mundo há pelo menos 3.400 tipos de cobras, tem, sendo 370 espécies somente no Brasil. Aliás, no país elas podem ser encontradas em diferentes ambientes e de variados tamanhos, formas e cores.

Características das cobras

Em suma, as cobras não têm pernas/membros; portanto, eles rastejam. Além disso, elas não têm pálpebras móveis e são principalmente carnívoros (alimentam-se de insetos e outros animais). As cobras têm uma língua bifurcada usada como órgão acessório para tocar e cheirar.

Algumas cobras pegam suas presas enrolando-se em torno delas. Outros usam veneno para capturar e paralisar suas presas. O veneno pode ser injetado no corpo da presa através de estruturas especializadas semelhantes a dentes chamadas presas ou cuspido diretamente em seus olhos, cegando-o.

As cobras engolem suas presas inteiras sem mastigá-las. Aliás, sua mandíbula inferior é flexível e se expande durante a deglutição. Portanto, isso torna possível que as cobras engulam presas muito grandes.

Serpentes venenosas do Brasil

As espécies de cobras venenosas podem ser identificadas pelas profundas depressões encontradas em ambos os lados de suas cabeças a meio caminho entre os olhos e as narinas. Espécies não venenosas não as possuem.

Além disso, as escamas das cobras venenosas tendem a aparecer em uma única fileira na parte inferior de seus corpos, enquanto as espécies inofensivas têm duas fileiras de escamas. Portanto, um exame minucioso das peles encontradas em torno de propriedades particulares ajuda a distinguir quais tipos de cobras estão presentes.

Além disso, cobras venenosas tendem a ter cabeças triangulares ou em forma de pá. No entanto, como as cobras corais não compartilham essa característica apesar de serem venenosas. Desse modo, as pessoas não devem usar o formato da cabeça como meio definitivo de identificação.

Cobras venenosas e não venenosas também têm pupilas de formas diferentes. As víboras têm pupilas verticalmente elípticas ou em forma de ovo que podem parecer fendas dependendo da iluminação, enquanto espécies não perigosas de cobras têm pupilas perfeitamente redondas.

Entre as serpentes peçonhentas do Brasil, destacam-se:

Cascavel

Serpente peçonhenta que habita áreas abertas, como campos e cerrados. Aliás, ela é vivípara e se caracteriza por possuir um chocalho na ponta da cauda, formado por diversos guizos.

Cobra Coral Verdadeira

São serpentes peçonhentas normalmente pequenas e de colorido vistoso, com anéis vermelhos, pretos e brancos ou amarelos em sequências diversas. Além disso, possuem hábitos fossoriais (vivem embaixo da terra) e são ovíparas.

Jararacuçu

Serpente venenosa que pertence à família dos viperídeos e pode chegar dois metros de comprimento. A espécie é muito perigosa, pois sua picada pode injetar uma grande quantidade de veneno. Possui uma dieta composta principalmente por pequenos mamíferos, aves e anfíbios.

Surucucu pico de jaca

Por fim, é a maior serpente peçonhenta das Américas. Pode ultrapassar 4 metros de comprimento. Vive em matas primárias e, diferentes dos outros viperídeos brasileiros, são ovíparas.

Cobra Jararaca

Por fim, esta é uma serpente peçonhenta, pertencente ao grupo que mais causa acidente no Brasil. Vive em matas, porém se adapta muito bem as áreas urbanas e próximas à cidade.

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Fonte: Escola Kids

Bibliografia
FRANCISCO, L.R. Répteis do Brasil – Manutenção em Cativeiro. 1ª ed., Amaro, São José dos Pinhais, 1997.
FRANCO, F.L. Origem e diversidade das serpentes. In: CARDOSO, J.L.C.;
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FUNK, R.S. Snakes. In: MADER, D.R. Reptile Medicine and Surgery. Saunders, Philadelphia, 1996.

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