Falar sobre relações humanas nunca foi uma tarefa fácil. E não é à toa que existe toda uma área da psicologia voltada apenas para isso.
Quando o assunto são os relacionamentos amorosos então, as coisas podem ficar ainda mais complicada. Até porque cada indivíduo é único, e terá a sua própria maneira de lidar com a situação.
Ainda sim, é fato que o ambiente social possui uma intensa influência sobre os mecanismos psicológicos de uma pessoa. Como somos seres sociais, e vivemos em sociedade, é inútil negarmos a influência desta sobre as nossas vidas.
Atualmente por exemplo, estamos vivemos uma era social, onde as relações humanas têm se transformado, estamos vivendo a chamada era da “liberdade social”.
As coisas mudaram, as mulheres atualmente têm mais autonomia sobre seus próprios corpos e desejos. Do mesmo modo que o sexo, de um certo modo vem deixando de ser um tabu.
É exatamente por conta dessa intensa mudança, que podemos nos questionar sobre como as coisas estão e como elas já foram algum dia.
Se envolver sexualmente com o parceiro ou parceira no primeiro encontro, hoje em dia muitas vezes é considerado algo comum. Ou pelo menos, algo que deve ser decidido apenas pelos dois envolvidos.
Mas e antigamente, como as coisas aconteciam?
Para falarmos sobre como eram os relacionamentos antigamente, precisamos em primeiro lugar admitir que essa resposta necessita de um vasto estudo social para ser realmente completa.
Afinal, antigamente significa há quanto tempo atrás? 50 anos? 1.000?
E claro, também precisamos limitar o campo cultural. Até porque como você já deve imaginar, em diferentes partes do mundo, a cultura influencia diretamente nesses comportamentos sociais.
Se hoje em dia existe uma drástica diferença entre o flerte que acontece em uma casa noturna aqui do Brasil, do flerte que pode ocorrer entre um casal indiano. Imagine só antigamente!
Por isso, vamos analisar um cenário que não está tão distante assim da nossa realidade. Por exemplo, como eram os relacionamentos na época dos nossos avós?
Lembrando mais uma vez, que apesar de ter existido um certo padrão comportamental na década de 50 e 60, por exemplo, nem todos sem encaixavam nesses padrões.
Ao analisarmos uma série de depoimentos sobre o assunto que foram encontrados em fóruns de sites e blogs que abordavam a temática, podemos concluir que o flerte era bastante contido, se comparado com o de hoje.
Nos anos 50, a grande diversão dos jovens eram se encontrar nos famosos clubes das cidades. Onde aconteciam os bailes.
As garotas sofriam uma pressão maior por parte da família, por isso para irem a um clube, precisavam estar acompanhadas por um irmão mais velho ou alguém de confiança.
Como eram vigiadas, o flerte acontecia através das trocas de olhares. Se um garoto se interessasse por uma garota, ele poderia a convidar para uma dança.
Caso ela aceitasse e algum clima acontecesse entre os dois, eles se tornavam parceiros fixos de dança. E por isso dançavam apenas um com o outro, até o final da festa.
Esse padrão poderia se repetir em outros bailes, até o garoto ter coragem de roubar um beijo que geralmente acontecia escondido e em segredo.
Ainda segundo os depoimentos, não era comum ver casais se beijando no meio dos bailes, mas isso também não significa que isso não acontecia.
O pedido de namoro também era diferente. O escritor JB Costa, do blog GGN, narrou que os pedidos de namoro, ocorriam geralmente através de bilhetes, que acompanhavam ainda uma foto 3×4.
Se a garota respondesse ao bilhete, e ainda enviasse uma foto dela de volta. Pronto! Namoro confirmado!
Os encontros do casal geralmente ocorriam nas praças da cidade. E a família da moça precisava autorizar a união. Os namoros de um modo geral, eram encarados como um primeiro passo não muito prolongado, que deveria levar a um futuro casamento.
O sexo sem dúvidas era um tabu. Obviamente nem todos seguiam os padrões morais da época, mas pelo menos para a sociedade, as mulheres deveriam sim se casar ainda virgens, enquanto a virgindade dos meninos não era muito discutida.
Outra situação bastante relatada por quem viveu essa época, era o famoso “namoro de sofá”. Onde o programa do casal, principalmente no início do namoro. Era simplesmente ficar sentados no sofá da sala da moça, enquanto os pais ou outros familiares vigiavam o casal.
Vale ressaltar que o panorama que trouxemos se refere ao que acontecia de um modo geral entre os jovens dessa época. Mas é preciso considerar a diversidade humana e por isso é impossível chegarmos em um consenso único sobre o assunto.
Mas e então caro leitor, você já conversou com os seus avós ou alguém que viveu essa pessoa, sobre esse assunto? Para eles, a experiência do namoro também foi assim? Conta isso e muito mais aqui embaixo pelos comentários.
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Fontes: Vix.