Falta de vitamina D – Causa, principais riscos e como tratar

A falta de vitamina D pode ter consequências para o organismo humano. Por isso, é preciso manter hábitos alimentares saudáveis.

Falta de vitamina D - Causa, principais riscos e como tratar

A falta de vitamina D é um problema comum entre pessoas que passam muito tempo em ambientes fechados. Isso porque, a substância pode ser absorvida pelo corpo quando a luz solar atinge a pele. Além disso, ela também pode ser encontrada em alguns alimentos, como carnes, peixes, frutos do mar, ovo, leite e queijo.

Apesar de como chamamos, a vitamina D é um pró-hormônio. Isso significa que ela não é produzida pelo organismo, por isso precisamos ingeri-la em suprimentos ou alimentos adequados. Mas como tomar sol ajuda? A luz solar não produz, mas ajuda a sintetizar a vitamina D.

De modo geral a vitamina D se apresenta de duas maneiras ao organismo. Ambas são importantes para evitar a carência dessas substâncias.

  • Vitamina D2 (ergocalciferol): presente em plantas e precursores da levedura, comumente é usada no caso de suplementação vitamínica;
  • Vitamina D3 (colecalciferol): já essa forma é mais ativa e é sintetizada quando a pele é exposta à luz solar. Comumente é abundante nos cereais e produtos lácteos.

Consequências da falta de vitamina D

Fonte: Veja

A carência dessa substância no organismo pode acarretar diversas doenças e efeitos que afetam o bem-estar. De acordo com estudos recentes, a falta da vitamina D pode estar associada, mesmo que indiretamente, com elevação nos casos de depressão. De modo geral, os principais prejuízos à saúde são:

Ossos mais fracos

Fonte: 123RF

A vitamina D está relacionada com a estrutura óssea, porque ela ajuda o organismo na absorção do cálcio. Desse modo, a carência do pró-hormônio pode levar a um quadro de hiperparatireoidismo secundário e perda óssea. E, consequentemente, osteoporose e fraturas.

Um sintoma frequente desse quadro e que precisa ser observado é a dor nos ossos enas articulações. De modo geral, esse quadro é mais comum nas mulheres na pós-menopausa.

Declínio cognitivo

Fonte: Casa de repouso

De acordo com um estudo da Universidade de Queensland, na Austrália, a carência da vitamina estaria associada a um declínio cognitivo. Isso porque, sua ausência no organismo levaria a uma redução das redes perineuronais no hipocampo. É nesta região do cérebro que se forma a memória.

Sendo assim, seria mais fácil desenvolver condições como o mal de Alzheimer e a esquizofrenia.

Queda de cabelo

Fonte: Segs

A queda de cabelo é bastante comum, mas suas causas muitas vezes são ignoradas. Uma delas pode ser a falta de vitamina D. Isso porque, existe uma doença autoimune conhecida como alopecia areata que está relacionada à carência do pró-hormônio.

Problemas para controlar a bexiga

Fonte: Dica de Mulher

A falta de vitamina D também pode ter efeito sob os músculos. Desse modo, pode haver o enfraquecimento do assoalho pélvico, ou seja, nos músculos que sustentam a bexiga, a vagina, o útero e o reto. Sobretudo em mulheres, isso pode resultar em uma dificuldade de controlar a bexiga e segurar a urina.

Além desses, outros sintomas podem estar associados à carência do pró-hormônio:

  • Fraqueza e dores musculares;
  • Em caso de bebês, pode causar raquitismo;
  • Baixa imunidade;
  • Fadiga;
  • Desânimo constante;
  • Perda de cabelo;
  • Problemas de cicatrização;
  • Ossos mais fracos;
  • Declínio cognitivo;
  • Baixo controle da bexiga.

Como elevar os índices do pró-hormônio

As consequências da falta de vitamina D são muitos, por isso, é importante manter os índices dessa substância elevados no organismo.

Sol

Fonte: A gazeta

Primeiramente, é preciso tomar sol durante, pelo menos, 20 minutos ao dia. Mas não pode ser em qualquer horário, o horário ideal para tomar sol é entre as 8h e as 10h.

A fim de tornar o hábito rotineiro, você pode descobrir um cantinho da sua casa que conta com mais luminosidade e transformá-lo em um local confortável.

Plano alimentar

Fonte: Growth

Além disso, é preciso ter muito cuidado com a alimentação. Sendo assim, um plano alimentar pode ser um bom aliado no momento de planejar as refeições e não deixar faltar nenhuma proteína ou vitamina. De modo geral, pense em um plano que se adeque à sua rotina.

Os alimentos ricos em vitamina D são:

  • Pescados como salmão, atum e sardinha;
  • Queijos;
  • Carne bovina.

Já os vegetarianos precisam manter uma atenção especial. Isso porque, os alimentos vegetais não fornecem a quantidade necessária de vitamina D. Nesse e outros casos, pode ser necessário realizar uma suplementação com remédios, mas isso deve ser feito com acompanhamento médico.

Rotina

Fonte: Uol

Manter uma rotina pode te ajudar a cumprir os dois itens acima, por exemplo. Isso porque, em meio a tantas atribulações, a saúde acaba ficando de lado. Desse modo, organizar as atividades diárias garante que cada uma tenha seu momento.

Tratamento clínico

Fonte: CAC

Apesar de normalmente ser tratada com mudança de hábitos, a falta de vitamina D também pode exigir um tratamento clínico. Primeiramente, é preciso procurar um médico caso algum dos sintomas apresentados acima se torne recorrente.

Desse modo, o médico pode pedir exames de sangue e radiografias. Após o resultado dos exames, deficiências vão ficar evidentes. Desse modo, o médico considerará o melhor remédio para suplementar o pró-hormônio. Comumente o tratamento consiste na ingestão de doses elevadas de vitamina D diariamente, geralmente por via oral, durante aproximadamente um mês.

Após esse período de um mês, essa dose vai sendo reduzida gradativamente. Contudo, nesse período o médico pode voltar a pedir exames a fim de checar os níveis da substância no organismo. Além disso, o tratamento pode ser mais intenso para pessoas com doença hepática ou renal crônica.

Gostou dessa matéria sobre a ausência de vitamina D? Saiba mais sobre sua saúde lendo também essa matéria: 6 coisas que estão matando seu cérebro lentamente

Fonte: Vita, Vittude, MSD Manual

Imagens: Vita, Veja, SummitSaúde, Segs, Casa de Repouso e Dra Fairuz.

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