Inteligência Artificial, o que é? Curiosidades e exemplos

A inteligência artifcial, ou IA, surgiu na Segunda Guerra Mundial e está presente no nosso dia a dia em máquinas e tecnologias.

Inteligência Artificial, ou IA, é um termo bastante usado em conversas sobre tecnologia. Apesar de ser um tópico comum, o termo existe há menos de 100 anos. De modo geral, a IA pode ser definida como um tipo de tecnologia, que permite que sistemas simulem uma inteligência similar à humana.

Certamente você já viu vídeos de robôs com feições humanas, respondendo a comandos e realizando tarefas como se fossem pessoas. No caso da inteligência artificial isso iria mais além. Isso porque, os sistemas simulam a capacidade do ser humano de pensar, resolver problemas Além disso, a IA toma decisões de forma autônoma, baseadas em padrões de enormes bancos de dados.

Além dessa definição, a inteligência artificial também pode ser definida como um campo de estudos. Desse modo, estudiosos dessa área se dedicam a desenvolver, através de símbolos computacionais, máquinas capazes de pensarem como seres humanos.

Apesar de ter evoluído desde que surgiu, a inteligência artificial precisou de três segmentos para se tornar o que é hoje. Eles são:

  •  big data
  • computação em nuvem
  • bons modelos de dados

História da inteligência artificial

Fonte: Jornal de Brasília

A priori, a inteligência artificial surgiu durante a Segunda Guerra Mundial. Os primeiros pesquisadores foram: Hebert Simon, Allen Newell, Jonh McCarthy. Desse modo, eles criaram o primeiro laboratório dedicado à tecnologia, na Universidade de Carnegie Mellon.

No entanto, somente com a evolução computacional a IA ganhou mais força. Isso porque, houve um grande avanço na análise computacional, de modo que máquinas foram desenvolvidas com a capacidade de  fazer análise e síntese da voz humana.

A criação desse tipo de tecnologia foi tão importante que alguns estudiosos passaram a chamar o processo de quarta revolução industrial. Desse modo, há uma convergência de tecnologias digitais, físicas e biológicas. Certamente, essa evolução tem mudado a relação das pessoas com as máquinas, tanto na vida pessoal, quanto no sentido de produzir bens.

No entanto, a evolução da IA não foi um processo linear e nem está finalizado. Além disso, diversas áreas de estudo tiveram que se mobilizar a fim de produzir máquinas inteligentes:

  • Machine learning: primeiramente, trata-se da capacidade de ensinar as máquinas a entenderem as regras de programação e produzirem respostas por conta própria. Um bom exemplo dessa tecnologia são as recomendações personalizadas no gosto dos usuários em plataformas como Netflix e Amazon;
  • Deep learning: já neste caso, trata-se de utilizar algoritmos complexos para aprender uma área do conhecimento com pouco ou sem supervisão. Desse modo, um sistema poderia se proteger de ataques sozinho;
  • Processamento de linguagem natural: neste caso de AI, técnicas de machine learning são usadas para encontrar padrões em grandes conjuntos de dados. Por exemplo: programas que mapeiam as redes sociais a fim de determinar o sentimento dos usuários por meio de suas postagens.

Exemplos dessa tecnologia

Fonte: A voz da indústria

Apesar de, muitas vezes, a inteligência artificial parecer coisa de filme de ficção científica, ela está presente em nossas vidas. Desde as redes sociais até o processo de automação das fábricas, é possível notar a presença desta tecnologia de diversas formas.

O Google, por exemplo, é um exemplo de empresa que se utiliza do processo de machine learning nos serviços que oferece. Uma boa ferramenta é o Google Fotos, que oferece uma funcionalidade de identificar objetivos em imagens. Desse modo, a inteligência artificial está no fato de que o program por si só é capaz de identificar todas as fotos que tiverem o comando do usuário. Basta digitar cachorro, por exemplo, para ter fotos selecionadas na galeria que tenham o animal.

Além disso, sistemas de identificação de voz, como a Alexa ou o que está presente no Android, também configuram casos de machine learning. No caso das redes sociais, como o Facebook por exemplo, a IA ajuda a identificar postagens com conteúdo impróprio antes mesmo do conteúdo ser denunciado por usuários “reais”.

Além disso, essa tecnologia também está presente nos programas de antivírus. Nesses caoso, há a fusão de três elementos: big data, aprendizado de máquina e análise de especialistas. Desse modo, os sistemas são capazes de identificar ameaças ao computador, como cavalos de tróia.

Curiosidades sobre a IA

Pelo menos 62 anos de história

Fonte: Techtudo

Apesar de ter surgido na Segunda Guerra Mundial, a IA evoluiu muito com o tempo. Alguns cientistas já discutiam, nas décadas de 1940 e 1950, a criação de um cérebro artificial. No entanto, apenas em 1956 surgiu uma área de estudo com este nome, cujos objetivos eram específicos.

Desse modo, a oficialização aconteceu durante a Conferência Dartmouth, na qual foram definidos os objetivos da inteligência artificial.

As máquinas inteligentes já fazem parte da sua vida

Fonte: Techtudo

Muitas máquinas e tecnologias usadas diariamente se utilizam dessa inteligência. Além do exemplo do Google, assistentes virtuais como a Siri e a Alexa, que respondem a comandos de voz, também são usos recorrentes da inteligência artificial.

Além disso, o YouTube também possui um sistema de IA, capaz de transcrever áudios e gerar legendas automáticas. Já o Spotify e a Netflix utilizam esses sistemas para filtrar as preferências dos usuários e gerar recomendações personalizadas.

Contudo, um dos exemplos mais recentes e controversos da inteligência artificial são os carros autômatos. Isso porque, muitas empresas estão investindo na criação de veículos que se dirigem sozinhos.

Aumento na coleta de dados

Fonte: CPB Educacional

Para se desenvolver, a inteligência artificial precisa fazer uso de um enorme banco de dados. Desse modo, o aumento do volume de usuários compartilhando dados na internet beneficiou o desenvolvimento da IA. Isso porque, com mais informação disponível, empresas investiram em como processar, analisar e usar os dados.

Grupo de pesquisa e defesa da IA

Fonte: Computerworld

Em 2016, um grupo de grandes empresas do ramo da tecnologia se uniram a fim de pesquisar sobre usos possíveis da IA. Sendo assim, as gigantes Google, IBM, Microsoft, Facebook e Amazon, passaram a defender pesquisas, bem como implementações éticas da inteligência artificial.

De acordo com o site da iniciativa, os objetivos do grupo são:

  • desenvolver e compartilhar boas práticas;
  • proporcionar uma plataforma aberta e inclusiva para discussão e participação de pesquisadores e interessados;
  • aumentar o entendimento público sobre IA;
  • identificar e apoiar esforços em inteligência artificial.

Mercado de trabalho

Fonte: Techtudo

Assim como diversas outras áreas, a inteligência artificial vai influenciar o mercado de trabalho. Isso porque, o processo de automação reduz a quantidade de pessoas necessárias para realizar algumas atividades. De acordo com pesquisas recentes, até 2030, cerca de 38% das vagas de trabalho nos Estados Unidos vão ser substituídas por máquinas.

De modo geral, os setores mais afetados são de transporte, armazenamento, manufatura e varejo serão os mais afetados. Contudo, até trabalho mais criativos podem ser afetados. Por exemplo, há softwares capazes de escrever textos jornalísticos.

Além disso, existe um serviço chamado Wibbitz, capaz de criar automaticamente vídeos a partir de artigos escritos. No mais, um álbum já foi lançado com músicas compostas e produzidas por um programa de IA chamado Amper.

Menos de 25 anos para nos alcançar

Fonte: Jornal de Brasília

De acordo com especialistas, nos próximos 25 anos é capaz de que a IA alcance a inteligência humana. Desse modo, até 2040 o nível de inteligência artificial será 50% da inteligência humana.

Basilisco de Roko

Fonte: Cointelegraph

Há um experimento mental chamado Basilisco de Roko que simula as consequências da inteligência artificial. Desse modo, a teoria prevê uma poderosa inteligência artificial que pode torturar todos que não a ajudaram de alguma forma a ser criada.

Além disso, o simples fato de saber sobre o basilisco coloca as pessoas em risco. De modo geral, o experimento foi baseado em teorias complexas que remetem a uma noção de que uma IA não teria limites, já que tentaria tornar o mundo cada vez melhor.

Além disso, por não ter padrões humanos como a moral, a IA faria de tudo que considerasse necessário, inclusive machucar pessoas.

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Fonte: Brasil Escola, Tecnoblog, Techtudo

Imagens: Techtudo, Jornal de Brasília, Cointelegraph, 

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