Primeiramente, Júlio Verne é um escritor francês. Ele nasceu no dia 8 de fevereiro de 1828, em Nantes, na França; e era o primogênito de outros 4 irmãos.
Basicamente, Júlio ficou bastante conhecido por suas obras futuristas. Como, por exemplo, “Viagem ao centro da Terra” e “Volta ao mundo em 60 dias”.
Era um grande amante, sobretudo, das viagens, que naquele tempo eram feitas, basicamente, em navios. Por isso, aos 11 anos de idade, ele fugiu de casa para embarcar em uma aventura.
Aliás, naquela época, ele já que o sonho era ser marinheiro. No entanto, seu pai conseguiu encontrá-lo, fazendo com que ele retornasse para casa sem que conseguisse subir a bordo de um navio.
Segundo histórias, por causa disso, Júlio não quis mais viajar. Basicamente, ele teria prometido que viajaria somente em sua imaginação e fantasias.
Já na vida adulta, para agradar seu pai, o escritor decidiu mudar-se para Paris. A intenção, aliás, era cursar Direito. E, ele realmente acabou se formando na área em 1850.
Carreira de escritor
Contudo, Júlio era insatisfeito e infeliz com seu trabalho. Foi então que ele resolveu seguir os conselhos de um amigo, o editor Pierre-Jules Hetzel; e publicar seu primeiro livro, “Cinco semanas em um balão”. Inclusive, esse editor foi quem também aconselhou Júlio durante toda sua carreira e trajetória na literatura.
O livro inicial, aliás, fez tanto sucesso que Júlio fechou contrato com Hetzel. Com isso, ele passaria a escrever, basicamente, dois livros por ano.
A partir disso, Júlio Verne adotou a literatura como profissão. Sobretudo, porque tinha verdadeira paixão pela a arte da escrita.
Contudo, o ilustre autor escreveu somente até 1905. Este, aliás, foi o ano de sua morte, que o levou aos 77 anos.
Umas das coisas que mais chamam atenção no seu trabalho, sobretudo, são as previsões que ele faz e acabam se concretizando séculos depois. Por isso, separamos algumas delas como provas.
Previsões de Júlio Verne
1- No livro “Da Terra à Lua”, ele fala sobre viagem a lua, velas solares e o ponto de lançamento do Apollo 11 na Flórida.
Em 1969, aconteceu o que Júlio previu em 1865. No livro “Da Terra à Lua”, ele escreveu sobre como os passageiros deveriam ser mandados a lua. Segundo ele, teriam que ser lançados por um canhão que daria velocidade suficiente para superar a gravidade.
Em um trecho do livro ele descreve com extrema precisão o ponto de partida de uma nave. “Esse sítio está situado a 300 toesas sobre o nível do mar e 27º27’ de latitude norte e 5º e 7’ de longitude oeste, parece-me que pela sua natureza árida e rochosa apresenta todas as condições que o experimento exige”.
Caso calculado esses números, estranhamente, o local indicado fica bem próximo ao Cabo Canaveral. Além disso, nesse mesmo livro o autor falou da tecnologia usada na nave que ele dizia ser a base de luz. Ou seja, a mesma vela solar, usada atualmente.
2- O livro “Vinte Mil Léguas Submarinas”, o autor prevê submarinos elétricos, escafandro autônomo e o taser.
Nessa obra, que é uma das mais famosas Júlio Verne fala sobre submarinos funcionando a base energia elétrica. O mais curioso é que na época, em 1870, os carros mais modernos funcionavam, basicamente, a vapor e os submarinos ainda não existiam. Ou seja, apenas 16 anos mais tarde os submarinos vieram a existir.
Ele também comenta sobre o escafandro autônomo, que são mochilas com um reservatório de ar. Inclusive, esse aparato só foi realmente inventado em 1943.
Por fim, Júlio também imaginou uma espécie de arma que lançava projéteis carregados de eletricidade estática. Aliás, muito parecida com os atuais tasers, usadas também para autodefesa.
3- No livro “O dia de um jornalista americano no ano de 2889”, Júlio Verne falou sobre videoconferência e noticiários pela TV.
Antes mesmo da invenção da TV, Júlio a descreveu como alternativa para os noticiários. Pois em 1889, ele escreveu: “Em vez de ser impresso, o Crônicas da Terra seria falado, teria assinantes e partiria de conversas interessantes dos repórteres e cientistas que contariam as notícias do dia”.
Ele foi além e imaginou também o “fonotelefoto”, um aparelho que seria usado por repórteres.
“Além de seu telefone, cada repórter tem diante de si uma série de comutadores que permitem estabelecer a comunicação com um telefoto particular.
Assim os assinantes não só recebem a narração. Mas também as imagens dos acontecimentos, obtidas através da fotografia intensiva.”, disse ele em um trecho do seu livro.
O melhor de tudo é que, hoje, qualquer pessoa que tenha acesso a internet pode usar ou experimentar a invenção imaginada pelo irreverente Júlio Verne. Já que se tornou realidade.
Mais obras de Júlio Verne
A volta ao mundo em 80 dias
Nesta obra, a métrica do livro é matemática, e tudo é explicado nos mínimos detalhes. Assim, ele apresentou ao mundo o inglês Fíleas Fogg e seu companheiro chamado Faz-Tudo. Fíleas é conhecido por ser bastante inglês, ou seja, é um exemplo perfeito de uma pessoa da Inglaterra.
Com uma grande aventura imaginada por Júlio , o livro é incrível para a época.
Viagem ao centro da Terra
Esse livro é bastante famoso e já inspirou vários filmes, mas nenhum chegou a representar tão bem o livro. Na obra, o professor Lidenbrock viaja de encontro ao centro da Terra. Mesmo sendo rabugento, as aventuras vividas por ele nos subterrâneos da crosta terrestre são, basicamente, incríveis.
O tipo de livro que prende sua atenção até o final. Verne, como sempre muito criativo, fez um belo trabalho nesta história.
A ilha misteriosa
Outra obra de Júlio Verne que rendeu um filme. Esta é uma história, basicamente, de um grupo de abolicionistas estadunidenses, que encontram uma ilha desconhecida, após terem fugido de balão.
Essa ilha misteriosa, era muitas vezes chamada de ilha Lincoln, onde se desenrola a aventura. Como todo livro de Verne, este garante muitas emoções.
Cinco semanas em um balão
Como dito anteriormente, este foi o primeiro livro lançado por Júlio Verne. Nele é narrada a história de uma grande aventura, a travessia do continente Africano. O enredo se passa no século XX, e a viagem acontece de balão hidrogênio.
Obra perfeita para quem curte uma viagem e, sobretudo, cheia de aventuras.
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Fonte: Revista Galileu
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