A Uber não quer que você veja este documento sobre como eles vigiam seus usuários

Em maio de 2016, um caso que chegou a Corte Superior da Califórnia, em São Francisco, causou sérios problemas à Uber. O ex-investigador forense Ward Spangenberg moveu

Em maio de 2016, um caso que chegou a Corte Superior da Califórnia, em São Francisco, causou sérios problemas à Uber. O ex-investigador forense Ward Spangenberg moveu uma ação cotra a empresa, afirmando que os funcionários da companhia acessaram seus dados inapropriadamente para procurar ex-namoras e espiar celebridades como Beyoncé.

Infelizmente, para Ward Spangenberg, em outubro do ano passado a Uber convenceu a corte e ganhou o processo. Porém, durante dois dias desse mesmo mês, um dos arquivos usados por Spangenberg como prova, ficou disponível publicamente na internet.

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O documento mostra como funciona os mecanismos ocultos que a empresa Uber usa nas interações diárias da empresa com seus usuários do aplicativo. Ward Spangenberg afirma que o extenso documento foi retirado do próprio sistema da empresa.

As informações no documento mostram que a Uber coloca um imenso esforço para guardar cada passo de seus usuários, desde a criação da conta, onde você estava quando criou sua conta, quando depois da criação da conta você chamou um Uber e há quanto tempo sua conta está ativa, com exatidão de segundos.

Além disso, Ward Spangenberg também revelou vários aplicativos com propósitos misteriosos, que funcionam no plano de fundo do aplicativo da Uber. O que chamou mais atenção foi o aplicativo chamado “greyball”, que coincidentemente tem o mesmo nome de outro aplicativo que o jornal New York Times revelou em março ser usados para “enganar as autoridades no mundo todo”.

Segundo o chefe de segurança da Uber, Joe Sullivan, o palicativo greyball tem outros fins que não estão relacionados à enganar ninguém.

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A Uber vigia seus usuários?

Até o momento não existem provas desta conduta da empresa. O que se sabe até o momento, é que as informações coletadas pela empresa, podem ser usadas para outros fins, além da prevenção de fraldes.

A empresa já está sendo investigada por utilizar indevidamente o recurso “greyball” na cidade de Portland, Oregon, durante um período em 2014.

Outras duas reportagens da New York Times falam sobre o uso do geofence do Uber. Geofence é uma técnica de rastreamento.

A reportagem publicada em março, disse que o Uber rastreou quando contas estavam sendo usadas para chegar a prédios do governo (indicando que os usuários poderiam ser parte de uma agência do governo tentando entender o Uber); e outra história em abril, quando o Uber usou o Geofence na sede da Apple para que o aplicativo funcionasse diferentemente para impedir que eles descobrissem que o Uber estava violando as regras de privacidade da Apple.

Fonte: Gizmodo.

Imagens: Reprodução

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