11 doenças ou condições que podem deixar sua pele amarelada

Você sabia que a pele amarelada pode ser sinal de algum tipo de inflamação ou doença no fígado? Saiba 11 doenças que pode te “amarelar”

11 doenças ou condições que podem deixar sua pele amarelada

Uma pessoa pode ficar com a pele amarelada como sinal de diferentes condições de saúde. Geralmente, a transformação pode estar diretamente ligada a doenças do fígado, como cirrose ou hepatite.

Além disso, condições como anemia ou anorexia também podem deixar a pele com tons mais próximos do amarelo. Quando a condição é acompanhada de amarelamento da parte branca dos olhos, é chamada de icterícia.

Como é sintoma de muitas anomalias do corpo, assim que a pele amarelada é percebida, é importante consultar um médico, a fim de fazer um diagnóstico preciso do que levou à mudança.

Principais causas para pele amarelada

1. Hepatite

A pele amarelada, também conhecida como icterícia, pode ter diversas causas, sendo a hepatite uma das principais. A hepatite é uma inflamação no fígado, que pode ser causada por vírus, álcool, drogas, entre outros fatores.

Os sintomas da hepatite incluem cansaço, febre, perda de apetite, náuseas, vômitos, dor abdominal e icterícia.

O tratamento depende da causa da hepatite e pode incluir medicamentos para controlar a inflamação, repouso, dieta adequada e, em casos mais graves, internação hospitalar.

Para prevenir a hepatite, é importante evitar o consumo de álcool em excesso, não compartilhar objetos de uso pessoal, como lâminas de barbear e seringas, e fazer uso de preservativo em relações sexuais.

2. Insuficiência hepática

A insuficiência hepática é uma condição em que o fígado não consegue desempenhar suas funções normalmente, levando a uma série de sintomas e complicações. Existem diversas causas para a insuficiência hepática, como infecções virais, uso prolongado de álcool e drogas, doenças autoimunes, entre outras.

Os sintomas da insuficiência hepática podem incluir icterícia (pele amarelada), coceira, inchaço abdominal, confusão mental, sonolência, sangramento excessivo, entre outros. O diagnóstico é feito através de exames de sangue, imagem e, em casos mais graves, biópsia do fígado.

O tratamento da insuficiência hepática depende da causa da doença e da gravidade dos sintomas. Em casos leves, pode ser necessário apenas repouso e dieta adequada. Já em casos mais graves, pode ser necessário o uso de medicamentos para controlar os sintomas, transfusão de sangue, diálise, transplante de fígado ou internação hospitalar.

Para prevenir a insuficiência hepática, é importante evitar o consumo excessivo de álcool, não compartilhar objetos de uso pessoal, como seringas e lâminas de barbear, e tomar cuidado ao usar medicamentos, seguindo as orientações médicas.

3. Pedra na vesícula

Pedra na vesícula, também conhecida como colelitíase, é uma condição em que pequenas pedras se formam na vesícula biliar, órgão responsável pelo armazenamento da bile produzida pelo fígado. As pedras podem causar dor abdominal intensa, náuseas, vômitos e indigestão.

As causas da formação de pedras na vesícula incluem a presença de excesso de colesterol ou bilirrubina na bile, além de fatores genéticos e dietéticos, como obesidade, dieta rica em gorduras e pobre em fibras, entre outros.

O diagnóstico é feito através de exames de imagem, como ultrassom abdominal, e a presença de pedras na vesícula pode ser tratada através de mudanças na dieta e estilo de vida, uso de medicamentos para dissolver as pedras ou, em casos mais graves, cirurgia para remoção da vesícula biliar.

Para prevenir a formação de pedras na vesícula, é importante manter uma dieta saudável e equilibrada, rica em fibras e pobre em gorduras saturadas, além de praticar atividades físicas regularmente. Também é importante evitar o consumo excessivo de álcool e não fumar.

4. Cisto no fígado

Um cisto no fígado é uma bolsa cheia de líquido que se forma dentro do órgão. Geralmente é uma condição benigna e assintomática, mas em alguns casos pode causar dor abdominal, inchaço, náuseas e perda de apetite.

Os cistos hepáticos podem ser classificados como simples ou complexos. Os cistos simples são pequenos e têm paredes finas, enquanto os cistos complexos têm paredes mais espessas e podem apresentar estruturas sólidas em seu interior.

A causa dos cistos hepáticos não é completamente compreendida, mas sabe-se que eles podem estar relacionados à idade, uso de contraceptivos orais, gravidez, história familiar, entre outros fatores.

O diagnóstico de cisto no fígado é feito através de exames de imagem, como ultrassom, tomografia ou ressonância magnética. O tratamento depende do tamanho, da localização e da sintomatologia do cisto, podendo incluir desde monitoramento regular através de exames de imagem até a remoção cirúrgica do cisto.

Para prevenir o desenvolvimento de cistos hepáticos, é importante manter um estilo de vida saudável, com alimentação equilibrada, prática regular de exercícios físicos e evitar o consumo excessivo de álcool. Caso seja diagnosticado com um cisto no fígado, é importante seguir as orientações médicas e realizar o acompanhamento necessário.

5. Cirrose hepática

A cirrose hepática é uma doença crônica do fígado que se caracteriza pela substituição do tecido hepático normal por tecido cicatricial, prejudicando o funcionamento adequado do órgão. As causas mais comuns de cirrose hepática incluem o consumo excessivo de álcool, infecções crônicas pelo vírus da hepatite B e C, doenças autoimunes, entre outras.

Os sintomas da cirrose hepática incluem fadiga, perda de apetite, náuseas, vômitos, dor abdominal, inchaço nas pernas e nos tornozelos, icterícia, pele e olhos amarelados, confusão mental, entre outros.

O diagnóstico de cirrose hepática é feito através de exames de sangue, imagem, como ultrassom ou tomografia, e biópsia hepática. O tratamento da cirrose hepática depende da causa da doença e do estágio da doença, podendo incluir a cessação do consumo de álcool, uso de medicamentos para controle dos sintomas, dieta e suplementação alimentar, tratamento da infecção crônica pelo vírus da hepatite, entre outros. Ou seja, vai depender do histórico do paciente.

Em casos mais avançados de cirrose hepática, pode ser necessário o transplante de fígado. Para prevenir a cirrose hepática, é importante evitar o consumo excessivo de álcool, utilizar preservativos durante as relações sexuais, evitar compartilhar objetos de uso pessoal, como seringas e lâminas de barbear, além de manter um estilo de vida saudável, com alimentação equilibrada e prática regular de exercícios físicos.

6. Câncer de pâncreas

O câncer de pâncreas é uma doença em que as células do pâncreas começam a crescer de forma anormal e descontrolada, formando tumores. As causas exatas do câncer de pâncreas são desconhecidas, mas sabe-se que fatores como tabagismo, histórico familiar da doença, obesidade e pancreatite crônica aumentam o risco de desenvolvimento do câncer.

Os sintomas do câncer de pâncreas incluem dor abdominal, perda de peso inexplicável, icterícia (ou seja, a pele e olhos amarelados), náuseas e vômitos, entre outros. Infelizmente, muitas vezes o câncer de pâncreas não apresenta sintomas em seus estágios iniciais, o que dificulta o diagnóstico precoce.

O diagnóstico do câncer de pâncreas é feito através de exames de imagem, como tomografia ou ressonância magnética, e biópsia. O tratamento do câncer de pâncreas, entretanto, depende do estágio da doença e pode incluir cirurgia, quimioterapia, radioterapia, imunoterapia ou uma combinação desses tratamentos.

Infelizmente, o câncer de pâncreas é uma doença agressiva e, portanto, com alta taxa de mortalidade. Por isso, é importante que as pessoas com fatores de risco para o desenvolvimento da doença realizem exames de rotina e fiquem atentas aos sintomas, para que possam ser diagnosticadas precocemente e iniciar o tratamento o mais cedo possível.

Assim como outros tipos de câncer, o tratamento é feito por meio de quimioterapia e radioterapia. Em alguns casos, também pode haver cirurgia para remover o tumor do órgão.

7. Anemia falciforme

A anemia falciforme é uma doença genética do sangue, caracterizada pela produção de hemoglobina anormal, chamada hemoglobina S. Ela faz com que as hemácias (glóbulos vermelhos) assumam uma forma de foice, em vez de sua forma usual de disco. Essas hemácias em forma de foice podem ficar presas nos vasos sanguíneos, bloqueando o fluxo sanguíneo e causando dor, danos aos órgãos e uma variedade de outros problemas de saúde.

A anemia falciforme é uma doença hereditária, ou seja, passa de pais para filhos. Para que uma pessoa desenvolva anemia falciforme, ela precisa herdar duas cópias do gene defeituoso, um de cada um dos pais.

Os sintomas da anemia falciforme incluem dor crônica, fadiga, infecções frequentes, icterícia (pele e olhos amarelados), dificuldade para respirar e inchaço nas mãos e nos pés.

Atualmente, não há cura para a anemia falciforme. O tratamento da doença, no entanto, tem como objetivo aliviar os sintomas e prevenir as complicações. Isso pode incluir medicamentos para aliviar a dor e tratar infecções, transfusões de sangue, transplante de medula óssea, entre outros tratamentos.

É importante também que as pessoas com anemia falciforme mantenham um estilo de vida saudável, isto é, com alimentação equilibrada, hidratação adequada e prática regular de exercícios físicos, além de evitar situações que possam desencadear crises de dor, como exposição a temperaturas extremas.

8. Talassemia

A talassemia é uma doença genética do sangue, caracterizada pela produção anormal de hemoglobina, a proteína responsável por transportar oxigênio nos glóbulos vermelhos. Na talassemia, portanto, o organismo produz uma quantidade reduzida ou anormal de hemoglobina, o que pode levar à anemia e outros problemas de saúde.

Existem dois tipos principais de talassemia: alfa e beta. A alfa ocorre quando o organismo produz uma quantidade insuficiente de hemoglobina alfa. Na beta, a produção de hemoglobina beta é afetada. A talassemia pode ser classificada como menor (portador assintomático), intermediária (sintomas leves) ou maior (sintomas graves e necessidade de transfusões de sangue regulares).

Os sintomas da talassemia incluem fadiga, fraqueza, icterícia, atraso no crescimento e desenvolvimento em crianças, além de aumento do risco de infecções. O diagnóstico da talassemia é feito através de exames de sangue, que medem os níveis de hemoglobina e as características dos glóbulos vermelhos.

Não há cura para a talassemia, mas o tratamento pode ajudar a aliviar os sintomas e prevenir as complicações. Isso pode incluir transfusões de sangue regulares, terapia com quelantes de ferro para remover o excesso de ferro do organismo e, em alguns casos, transplante de medula óssea. As pessoas com talassemia também devem manter um estilo de vida saudável, com alimentação equilibrada, hidratação adequada e prática regular de exercícios físicos, além de evitar situações que possam desencadear crises de anemia, como exposição a temperaturas extremas e infecções.

9. Anorexia nervosa

A anorexia nervosa é um transtorno alimentar caracterizado por uma preocupação excessiva com o peso corporal, uma imagem distorcida do próprio corpo e uma restrição extrema de alimentos. Tudo isso pode levar a uma perda de peso significativa e até mesmo à desnutrição. Pessoas com anorexia nervosa muitas vezes têm medo de ganhar peso, mesmo que estejam abaixo do peso saudável, e podem ter comportamentos compulsivos em relação à alimentação, como contar calorias, evitar certos alimentos ou restringir severamente a quantidade de comida ingerida.

Os sintomas da anorexia nervosa incluem perda de peso significativa, imagem distorcida do próprio corpo, comportamentos alimentares compulsivos, negação do problema e recusa em admitir a gravidade da situação, além de amenorreia (ausência de menstruação), fadiga, tonturas, constipação, intolerância ao frio e outros sintomas físicos.

O tratamento da anorexia nervosa geralmente envolve uma abordagem multidisciplinar, com a participação de médicos, psicólogos e nutricionistas. O objetivo do tratamento é ajudar a pessoa a restaurar um peso saudável, e assim, ajudar a desenvolver uma relação mais saudável com a comida e com o próprio corpo e a tratar quaisquer problemas emocionais ou psicológicos subjacentes que possam estar contribuindo para o transtorno. Isso pode incluir terapia comportamental, terapia cognitivo-comportamental, terapia familiar e aconselhamento nutricional. Em casos graves, a hospitalização pode ser necessária para tratar a desnutrição, assim como de outras complicações físicas da anorexia nervosa.

10. Ingestão de betacaroteno em excesso

O betacaroteno é um pigmento encontrado em muitos alimentos, como cenoura, batata doce e espinafre. Ele pode ser convertido em vitamina A pelo organismo, embora o betacaroteno seja benéfico em quantidades moderadas. No entanto, o consumo excessivo pode levar a alguns efeitos colaterais.

Os sintomas da ingestão excessiva de betacaroteno incluem uma cor alaranjada ou amarelada na pele; especialmente nas palmas das mãos e nas solas dos pés, além de uma tonalidade amarela na esclera dos olhos. Outros sintomas podem incluir náusea, vômito e diarreia, além de dor de cabeça e tontura.

O tratamento para a ingestão excessiva de betacaroteno envolve a interrupção do consumo excessivo de alimentos ricos em betacaroteno. Além do acompanhamento médico para monitorar os níveis de vitamina A no organismo. A suplementação de vitamina A pode ser evitada em casos graves, pois a pessoa pode precisar de atendimento hospitalar para tratar os sintomas.

É importante lembrar que a ingestão excessiva de betacaroteno geralmente ocorre a partir do consumo excessivo de alimentos ricos em betacaroteno. E não a partir de suplementos. Portanto, é importante que uma dieta equilibrada e variada seja feita, isto é, com moderação em todos os nutrientes, incluindo o betacaroteno. Consulte sempre um profissional de saúde para avaliar suas necessidades nutricionais individuais e evitar excessos.

11. Icterícia em recém-nascidos

Em recém-nascidos, o quadro de icterícia pode surgir poucos dias após o nascimento e durar por certa de duas semanas. Isso porque os bebês produzem mais bilirrubina, substância natural que provoca icterícia, quando em excesso no corpo. Casos em que o quadro é mais comum envolvem partos prematuros, leite materno com altos níveis de substâncias que contribuem para aumentar a taxa de bilirrubina, sangramentos no recém-nascido causados por lesões durante o parto e dificuldades na amamentação.

Quando a pele amarelada não volta ao normal dentro de até duas semanas, pode haver necessidade de tratamento com fototerapia. Nesses casos, coloca-se uma luz azul sobre o bebê, a fim de eliminar a bilirrubina. No entanto, alguns casos podem exigir transfusão de sangue para normalização.

Fontes: Le forte, Tua Saúde

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