Perda de olfato: causas, consequências e tratamento

A perda de olfato é um sintoma que decorre de diferentes enfermidas, mas existem tipos e causas diversas dessa complicação respiratória.

Em primeiro lugar, a perda de olfato surge como sintoma em decorrência de uma enfermidade. Apesar disso, existem outras causas possíveis que variam entre razões internas e externas. Desse modo, questões como fumo, efeitos colaterais de medicamentos, obstrução nasal e até muco geram esse efeito.

No entanto, conhece-se essa condição específica como anosmia. Sobretudo, ganhou destaque por causa da Covid-19, porque estudos clínicos mostraram que até 80% dos pacientes manifestam esse sintoma de forma súbita. Apesar disso, otorrinolaringologistas da Universidade de Brasília explicam que 85% das vezes, a anosmia surge por causa da sinusite e da rinite.

Além disso, outros problemas respiratórios e até mesmo traumatismos cranianos geram essa alteração. Dessa forma, caracteriza-se a perda de olfato como parcial ou total. Mais ainda, há prejuízos diretos ao paladar, porque a língua é responsável por identificar algumas características do alimento, mas sem diferenciar uma da outra sem a ajuda do olfato.

Curiosamente, a perda de olfato também inclui outros riscos, porque a perda do sentido fundamental altera as percepções naturais. Desse modo, o indivíduo pode não sentir o cheiro de gás vazando ou fumaça no ambiente. Portanto, recomenda-se medidas de segurança durante o tratamento para se viver normalmente.

Perda de olfato: causas, consequências e tratamento
Fonte: BBC

Causas da perda de olfato

A princípio, tem-se a perda de olfato parcial, com tratamento e cura. Geralmente, surge em decorrência da obstrução das fossas nasais em decorrência de uma alergia ou inflamação na língua. Portanto, há perda de olfato temporariamente, mas logo se recupera. Como exemplo da causa desse tipo tem-se a gripe, que causa leve lesões nos nervos olfativos.

Em contrapartida, a perda de olfato permanente ainda não tem cura. Sobretudo, ocorre por causa de lesões graves nos nervos olfativos, como por enfermidades sérias, acidentes automobilísticos e até mesmo por meio da radioterapia. Apesar disso, identifica-se a presença da perda de olfato em pacientes com Parkinson e Alzheimer.

Além disso, pode-se classificar a perda de olfato como conditiva, neurossensorial ou central. Em primeiro lugar, a condutiva refere-se àquela onde a passagem de ar no nariz não acontece, como no caso da gripe. Por outro lado, a neurossensorial decorre do comprometimento de células específicas ou nervos que processam o cheiro no cérebro.

Mais ainda, tem-se a central, que surge quando o cérebro não consegue processar direito as informações de odor. Porém, pode acontecer por causa dos nervos afetados, mas dentro da cabeça. No geral, estima-se que a perda de olfato conditiva aconteça de forma gradual, enquanto no caso da Covid-19, que é uma infecção grave, acontece de forma súbita.

Sobretudo, entende-se que a perda de olfato em decorrência do coronavirus surja a partir de danos de células no nariz que transmitem a informação dos odores para o cérebro. Sendo assim, consiste em um tipo neurossensorial. Contato, existem outras causas possíveis como idade avançada, alcoolismo, tabagismo, queimaduras e inalação de fumaça.

Perda de olfato: causas, consequências e tratamento
Fonte: BBC

Tratamento e prevenção

Antes de mais nada, precisa-se identificar o tipo de perda de olfato e sua causa. Sendo assim, a visita a clínicos gerais ou otorrinolaringologistas, especialistas nesse sistema, são fundamentais na primeira etapa. Desse modo, é possível indicar o tratamento mais eficaz e identificar a situação do quadro clínico.

No geral, a perda de olfato conditiva permite um retorno natural, quando o nariz desobstruí porque o antígeno da dificuldade respiratória está fora do organismo. Entretanto, nos casos neurossensoriais e centrai precisa-se contar com o treinamento olfatório e também remédios.

Basicamente, o treinamento olfatório envolve treinar o olfato a funcionar como antes. Portanto, utiliza-se de essências naturais como eucalipto, cravo e rosa em um protocolo que varia entre três meses e um ano. Ademais, o criador dessa técnica foi o professor Thomas Hummel, da Universidade de Dresden, na Alemanha.

Em resumo, o paciente cheira e memoriza as essências para estimular a capacidade olfativa. Por outro lado, existem medicamentos que ajudam a reduzir as inflamações comprometendo o olfato, mas é necessário a prescrição médica. Por fim, compreende-se que o individuo com perda de olfato tenha que adaptar a rotina porque a perda do sentido comprometa o cotidiano comum.

E aí, aprendeu sobre perda de olfato? Então leia sobre Sangue doce, o que é? Qual a explicação da Ciência.

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