Picada de abelha – Sintomas, riscos e o que fazer quando acontecer

A picada de abelha é responsável por muitas dores e incômodos, mas, na maioria das vezes, não oferece riscos graves à vítima.

Picada de abelha - sintomas, riscos e o que fazer quando acontecer

A picada de abelha costuma causar muita dor e incômodo, podendo assustar as vítimas. No entanto, na maioria das vezes isso não leva a complicações ou problemas graves que gerem preocupação.

Os casos onde uma picada oferece riscos acontecem quando a vítima tem algum tipo de alergia. Nesses casos, é comum que o paciente apresente reações alérgicas não só ao veneno das abelhas, mas também ao das vespas, também pertencentes à família das Hymenoptera.

A ordem é uma das maiores entre os insetos, também incluindo algumas espécies de formigas.

Abelhas

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A maioria das espécies de abelhas e vespas conhecidas são dóceis e não atacam o humanos em condições normais. As picadas só acontecem quando elas se sentem ameaçadas ou atacadas, utilizando o recurso como proteção nesses casos.

No entanto, existem algumas espécies conhecidas por seu comportamento agressivo. As abelhas africanas, por exemplo, podem atacar humanos ao menor sinal da presença de um deles nos arredores de sua colmeia. Qualquer barulho ou movimento brusco pode provocar irritação nas criaturas, gerando ataques que podem incluir vários indivíduos de uma colmeia.

As picadas são sempre feitas por fêmeas, já que os machos nunca possuem ferrão. Logo após a picada, a abelha pode ter dois destinos diferentes, dependendo das características da espécie. Algumas delas perdem o ferrão e, com ele, órgãos abominais, o que leva à morte. Porém, algumas espécies são capazes de manter o ferrão, podendo inclusive picar uma mesma vítima mais de uma vez.

Sintomas de picada

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Após uma picada de abelha, o primeiro sintoma é uma dor intensa na região afetada. Além disso, a região sofre uma inflamação com vermelhidão e inchaço que pode ter de 1 a 5 cm. Na maioria dos casos, entretanto, esses sintomas podem sumir dentro de algumas horas ou, no máximo, em até dois dias.

Por outro lado, cerca de 10% das vítimas pode apresentar sintomas mais intensos. Nesses casos, o inchaço pode checar até 10 cm de diâmetro e perdurar por cerca de 10 dias. Mesmo quando isso acontece, não significa que exista um quadro de alergia ao veneno.

Se o paciente não for alérgico, é improvável que uma picada de abelha provoque algum tipo de dano além do incômodo e do inchaço na área. O risco só é real no caso de múltiplas picadas, quando a quantidade de veneno pode chegar a ser tóxica e gerar quadros de diarreia, vômitos, dor de cabeça, febre, prostração e confusão mental.

Sintomas mais graves como emólise (destruição das células do sangue), arritmias cardíacas, insuficiência renal e rabdomiólise (destruição das células dos músculos) podem surgir caso hajam centenas de picadas ao mesmo tempo.

Alergia à picada de abelha

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MD Now

As picadas de abelha oferecem riscos reais em casos de vítimas com alergia. Cerca de 3% da população carrega essa condição e pode desenvolver reações anafiláticas como reação a uma picada.

Os primeiros sintomas surgem em até cinco minutos e envolvem urticária, angioedema (inchaço dos lábios e olhos), hipotensão, vômitos, rouquidão, dificuldade respiratória, desorientação e perda da consciência. Caso seja picada uma segunda vez, o paciente pode desenvolver um choque anafilático.

No entanto, existem casos de uma anafilaxia surgir mesmo que a pessoa esteja tendo contato com o veneno pela primeira vez.

O que fazer

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O primeiro passo após ser picado é retirar o ferrão. Ele deve ser removido o mais rápido possível, a fim de interromper o fluxo de veneno no local. Além disso, há casos em que a abelha deixa uma bolsa de veneno no local, que deve ser removida com a ajuda de algum objeto pressionando a área.

A utilização de pinças não é recomendada para todos os casos, uma vez que a ferramenta pode perfurar a bolsa de venenos, piorando a inflamação.

Logo após a remoção, é necessário fazer uma compressa fria na área para aliviar a dor. Da mesma forma, podem ser utilizados cremes anti-histamínicos na área, reduzindo o inchaço e a coceira.

Fontes: MSD Manuals, MD Saúde, Saúde DF, Tua Saúde

Imagens: MD Now, healthline, American Pest, My BeeLine, healthline

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