Por causa de condição rara, bebê nasceu sem nariz nos Estados Unidos

Conheça o bebê que nasceu sem nariz nos Estados Unidos por causa de condição rara. Somente 43 casos do problema foram registrados em quase 100 anos.

Em 2015, o pequeno Eli Thompson nasceu no Estado americano do Alabama. Embora se tratasse de uma criança saudável, o bebê nasceu sem nariz, graças a uma malformação extremamente rara, chamada arinia congênital. O problema é tão incomum que apenas 197 milhões de bebês no mundo inteiro enfrentam essa anomalia.

No caso da arinia congênita completa, quando falta não somente o nariz, mas o seios da face, o caso é ainda mais raro e apenas 43 registros foram identificados desde 1931, ou seja, a quase 100 anos. E, inicialmente, os médicos acreditavam que Eli fazia parte desse grupo ainda mais seleto.

Como o bebê que nasceu sem nariz respira?

Conforme os pais da criança, Brandi McGlathery e Troy Thompson, nos primeiros 5 dias de vida, o bebê que nasceu sem nariz respirou pela boca, mas isso dificultava bastante a amamentação. Os médicos, então, recomendaram uma traqueotomia, ou seja, a abertura da traqueia para facilitar a passagem de ar.

Mas, ao contrário do que a maioria imagina, os pais de Eli optaram por não realizar qualquer procedimento estético no bebê, pelo menos até quando ele crescer e puder se decidir quanto a isso. Segundo a mãe, ela o considera perfeito do jeito que veio ao mundo, embora tema que as pessoas não o vejam da mesma forma, futuramente.

Problemas e consequências

Sobre a condição do bebê que nasceu sem nariz, o pai explicou que depois dos três meses de vida foi possível confirmar que ele não tinha os seios que ficam na parte posterior do nariz, embora contasse com os seios que ficam nas maçãs do rosto.

Além disso, Eli não tem o céu da boca completamente formado e seu cérebro é um pouco mais baixo que o normal, embora isso não tenha comprometido o desenvolvimento do garoto até agora. O único problema, segundo os pais, é que eles precisam voltar aos médicos a cada três ou seis meses para fazer exames, pelo menos até que ele complete 10 anos.

Impressionante e assustado ao mesmo tempo, não? Você já tinha visto algum caso parecido?

E, falando em casos intrigantes envolvendo bebês, confira também: 16 anos depois, assim ficou o bebê que agarrou a mão do médico dentro do útero.

Fonte: Hypescience

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