Primeira fazenda de polvos gera repercussão entre cientistas e empresas

A história de que a primeira fazenda de polvos comercial na Espanha está próxima de virar realidade não agradou aos cientistas.

A história de que a primeira fazenda de polvos comercial na Espanha está próxima de virar realidade não agradou aos cientistas e os conservacionistas. Sendo assim, os dois grupos defendem a ideia de não deixar os moluscos viverem em cativeiro.

O motivo disso é que os pesquisadores apontam que esses animais conseguem sentir dores e emoções. Por isso, não tem como certificar que o criadouro terá os requisitos essenciais para a domesticação. 

Pesquisas com o povo DJ

De acordo com a aquarista de Bristol, no Reino Unido, Stacey Tonkin, existe um polvo gigante do Pacífico com o nome Davy Jones sob os cuidados de um grupo com 5 profissionais. O polvo, portanto, reage de forma distinta a cada um deles. 

Sendo assim, Stacey alimenta frequentemente DJ. Quando está de bom humor, DJ sai de sua caverna para encontrá-la e comer. Além disso, põe os tentáculos no vidro com uma tentativa de contato. Os polvos alcançam a idade máxima de 4 anos. 

DJ possui 1 ano, ou seja, está na sua adolescência. Ainda segundo a aquarista, o polvo demonstra características tipicas de um adolescente. Por isso, tem dias que dorme o dia inteiro e é ranzinza, mas às vezes é bastante ativo ao nadar por todo o aquário. 

Consumo de polvos

O consumo de polvos cresceu de forma significativa da Ásia ao Mediterrâneo e também nos Estados Unidos da América (EUA). Na Coréia do Sul, por exemplo, restaurantes servem esses moluscos vivos. 

Por conta disso, a quantidade dessas criaturas caem expressivamente na natureza. Já no mercado, 350 mil toneladas de polvos são pegos por pescadores. Ou seja, 10 vezes mais referente a quantidade em 1950. 

Primeira fazenda de polvos

Primeira fazenda de polvos gera repercussão entre cientistas e empresas

Companhias no México, Japão e Austrália já entraram no ramo de fazenda de polvos. No entanto, foi uma multinacional da Espanha, a Nueva Pescanova (NP), que anunciou realmente o lançamento da produção desses moluscos.

A previsão é que se inicie já no ano que vem. Porém, a venda da carne da criatura invertebrada será somente em 2023. Sendo assim, a fazenda de polvos irá acontecer devido a uma pesquisa do Instituto Oceanográfico Espanhol que mostra o funcionamento da reprodução do polvo comum, que possui o nome científico de Octopus vulgaris. 

A fazenda de polvos fica próximo ao porto de Las Palmas, nas Ilhas Canárias. A expectativa da empresa, portanto, é de aproximadamente 3 mil toneladas de carne do molusco por ano. Ademais, a companhia ainda não divulgou como será o processo de mantimento desses animais. Como, por exemplo:

  • Tamanho dos tanques dos polvos
  • Com que os animais serão alimentados
  • Como será o abatimento desses moluscos

Pesquisas contrárias

Primeira fazenda de polvos gera repercussão entre cientistas e empresas

Pesquisadores dos Estados Unidos da América (EUA), Austrália e Inglaterra  apontaram após estudos que uma fazenda de polvos para consumo comercial é antiético e ecologicamente injustificável.

Além disso, no último mês de outubro uma instituição ativista conhecida como Compassion in World Farming (CIWF) realizou tentativas que fracassaram para acabar com a fazenda de polvos ao entrar em contato com governos de diversos países. Um deles foi a Espanha.  

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