Rainha Elizabeth se recusa a usar cadeira de rodas para não repetir “maldição”

Acredita-se que a Rainha Elizabeth recusa cadeira de rodas por conta de uma superstição de “maldição” por conta da morte da irmã.

Rainha Elizabeth recusa cadeira de rodas

A notícia cômica de que Rainha Elizabeth recusa cadeira de rodas por medo de repetir uma maldição vem circulando nas redes sociais ultimamente. Seja como for, superstição ou não, Sua Majestade pretende não arriscar. Tudo começou após um comunicado do apresentador Christopher Biggins, de que a monarca de agora 95 anos de idade estaria andando de cadeira de rodas. Logo depois, ela voltou a aparecer de bengala, durante comemoração dos 70 anos da empresa de artesanato britânica Halcyon Days, que ocorreu no Castelo de Windsor.

De acordo com fontes próximas à família real, a Rainha Elizabeth recusa cadeira de rodas em público por conta de seu medo de repetir a “maldição” da irmã. Nesse sentido, antes de morrer aos 71 anos de idade, em 2002, Margaret apareceu com o objeto de auxílio por quatro anos. Logo depois, sofreu uma série de ataques cardíacos, a partir de 1998.

Sobre isso, no jornal britânico Daily Mail, o biógrafo Robert Hardman fez um comentário. “Ela é a rainha e ela quer ser vista como a rainha, ela quer continuar representando o seu papel!”, afirmou ele. Mas dentro do castelo, onde o público não sabe o que acontece durante o dia, o autor do livro “Queen of Our Times: The Life of Elizabeth II” afirma que a monarca segue debilitada, e portanto, realiza tarefas mais leves.

Quem foi Margaret Rose, Condessa de Snowdon e irmã de Rainha Elizabeth?

A tal irmã da Rainha Elizabeth é até hoje considerada uma das figuras mais emblemáticas e polêmicas da realeza britânica. Nesse sentido, a princesa Margaret chegou a se envolver em diversos escândalos ao longo de sua vida, desde traições até o seu divórcio. A princesa nasceu em 21 de agosto de 1930, e era a filha mais nova do rei George VI, do Reino Unido, com a rainha Isabel Bowes-Lyon. Ela foi a primeira pessoa da família real a nascer na Escócia após muitos anos. Por sua vez, Margaret passou boa parte da infância em Windsor, junto da irmã Elizabeth.

Considerada a primeira celebridade da realeza, Margaret foi criada por sua governanta, Marion Crawford. Em 1936, sua vida mudou após o tio, Rei Edward VIII, abdicar da coroa, fazendo com que o pai precisasse assumir o trono. Apesar da jovem entender que Elizabeth II seria a próxima na linha de sucessão, toda a ocasião lhe trouxe várias responsabilidades, para as quais não estava preparada.

Elizabeth II subiu ao trono aos 25 anos após a morte do pai. Contudo, com isso, Margaret passou a ter maior exposição, já que era agora a segunda opção na linha de sucessão para assumir a coroa. A princesa, na época, era uma apreciadora das artes, e tinha contato com inúmeros artistas. Isso foi importante para quebrar com alguns paradigmas da realeza. Afinal, ela foi responsável por inspirar mudanças nas atitudes da monarquia britânica.

Vida amorosa da irmã da Rainha Elizabeth

Apenas dois anos após a coroação da irmã, Margaret causou um grande escândalo na sociedade ao anunciar que se casaria com Peter Townsend, piloto da Força Aérea Real e 16 anos mais velha do que ela. Além disso, o homem era divorciado. Contudo, após pressão familiar, a princesa precisou anunciar publicamente o rompimento com seu grande amor. Alguns anos depois, ela se relacionou com quem seria o futuro primeiro-ministro canadense, John Turner. Mas acabou se casando em 1960 com o fotógrafo Antony Armstrong-Jones, filho da condessa de Rosse.

O casamento foi considerado a primeira união real moderna. A cerimônia foi a primeira na história da família a ser televisionada para mais de 300 milhões de pessoas no mundo inteiro. A partir de então, Margaret recebeu o título de Condessa de Snowdon. Enquanto casados, os dois tiveram dois filhos, David Armstrong-Jones e Sarah Frances Elizabeth Armstrong-Jones. O casamento, porém, estava repleto de altas e baixos e várias traições. Por anos, o marido de Margaret se envolveu com várias mulheres, como Lucy Lindsay-Hogg.

Apesar de Margaret saber das traições, não pediu divórcio por conta das regras da família. E para esquecer de todo o sofrimento, bem como das violências verbais que sofria, a princesa viajou para Mustique, uma ilha particular, onde se apaixonou pelo jovem Roddy Llewellyn. Contudo, em 1976, o romance se tornou público, gerando diversos problemas para a Condessa. Em 1978, ela se tornou uma das primeiras mulheres divorciadas da realeza britânica.

Vícios e fim da vida de Margaret

Com o constante assédio da mídia e a pressão familiar, acredita-se que a princesa se sentia cada vez mais triste e sozinha. De acordo com o jornal The Guardian, em uma biografia publicada sobre ela em 1996, Margaret teria tentado ingerir uma grande quantidade de calmantes, e precisou ser socorrida. Mas os rumores teriam sido negados pela família real. Seja como for, a Condessa também era fumante, e fumou cigarro durante 15 anos. Em 1985, precisou fazer uma cirurgia no pulmão. Em 1983, contraiu pneumonia grave, e pouco tempo depois, sofreu um derrame.

Já em 9 de fevereiro de 2002, a Condessa sofreu outro ataque do coração, que dessa vez foi fatal. Ela faleceu aos 71 anos em Londres. Seu funeral foi particular, e ocorreu no mesmo dia do aniversário de morte do pai. Essa também foi a última vez que a mãe de Margareth e Elizabeth foi vista.

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