Setembro Amarelo: campanha de prevenção ao suicídio

O setembro amarelo foi criado pelo CVV como uma forma de conscientizar e evitar que o número de suicídios no país continue crescendo.

Hoje, vamos abordar um tema extremamente importante e delicado: o Setembro Amarelo.

Trata-se de uma campanha mundial de prevenção ao suicídio, que ocorre durante todo o mês de setembro, com o objetivo de conscientizar as pessoas sobre a importância de cuidar da saúde mental e oferecer apoio àqueles que estão passando por momentos difíceis.

Neste texto, vamos explorar a origem da campanha, o tema desse ano, além de outros tópicos importantes sobre o Setembro Amarelo. Abrace você também essa causa e junte-se a nós nessa luta pela vida!

O que é o Setembro Amarelo?

Setembro Amarelo é uma campanha anual, conforme citamos anteriormente, sobre a prevenção do suicídio. O objetivo do Setembro Amarelo é quebrar o tabu em torno do tema e fornecer informações sobre como identificar e lidar com pessoas que estejam enfrentando crises emocionais, oferecendo apoio e orientações. Além disso, busca-se também promover o acesso aos serviços de saúde mental, como o CVV, que disponibiliza um serviço de atendimento telefônico gratuito e 24 horas por dia para acolher quem está passando por dificuldades emocionais e precisa de ajuda. A campanha incentiva a empatia, a solidariedade e a valorização da vida, estimulando a conversa aberta sobre o assunto e a conscientização de que o suicídio pode ser prevenido.

É fundamental entender que o Setembro Amarelo não se trata apenas de um mês de conscientização, mas sim de um convite para a reflexão contínua sobre a importância da saúde mental e a valorização da vida. A sociedade como um todo pode desempenhar um papel fundamental na prevenção do suicídio, seja por meio da disseminação de informações, do apoio emocional ou da busca por ajuda profissional. É preciso estar atento aos sinais, demonstrar compreensão, acolhimento e, principalmente, oferecer esperança e auxílio àqueles que se encontram em situações de vulnerabilidade emocional.

Qual é a origem do Setembro Amarelo?

O Setembro Amarelo é uma campanha de conscientização sobre a prevenção do suicídio que acontece anualmente no mês de setembro. A campanha teve origem em 1994 nos Estados Unidos, quando um jovem chamado Mike Emme tirou sua própria vida ao se jogar de uma ponte. Seus amigos e familiares decidiram criar um movimento para conscientizar a população sobre a importância da prevenção do suicídio.

A cor amarela foi escolhida para representar a campanha devido à sua associação com o sol, que simboliza a vida e a luz. O objetivo do Setembro Amarelo é conscientizar a população sobre a importância de falar sobre o assunto e de procurar ajuda caso alguém esteja passando por dificuldades emocionais que possam levar ao suicídio.

No Brasil, a campanha do Setembro Amarelo foi iniciada em 2015 pelo Centro de Valorização da Vida (CVV), em parceria com o Conselho Federal de Medicina (CFM) e a Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP). Desde então, a campanha vem crescendo e ganhando cada vez mais visibilidade, contribuindo para a prevenção do suicídio e para a promoção da saúde mental em todo o país.

Qual é o tema do Setembro Amarelo de 2023?

De acordo com a Associação Brasileira de Psiquiatria, o tema do Setembro Amarelo de 2023 é: Se precisar, peça ajuda!

Cada um de nós – familiares, amigos, colegas de trabalho, membros da comunidade, educadores, líderes religiosos, profissionais de saúde, responsáveis políticos e governos – pode fazer a sua parte para prevenir o suicídio no país.

Importância de se falar sobre o suicídio

Quando uma pessoa decide acabar com a própria vida, sua mente se torna extremamente limitada, focando constantemente no suicídio e deixando de perceber outras alternativas para lidar com os problemas. Esse estado de rigidez mental é causado pelo intenso sofrimento emocional.

Para combater esse grave problema, a melhor saída é se informar, aprender e ajudar o próximo. É de extrema importância que aqueles próximos à pessoa saibam identificar os sinais de pensamentos suicidas e ofereçam ajuda, estando disponíveis para ouvir sem julgamentos, mostrando empatia. Mas, acima de tudo, é essencial encaminhá-la a um médico psiquiatra, que saberá como lidar com a situação e salvar a vida do paciente.

Principais causas do suicídio

O suicídio é uma questão complexa e multifacetada, que pode ser impulsionada por uma série de fatores individuais e sociais. Embora cada caso seja único, existem algumas causas comuns que estão frequentemente presentes nos episódios de suicídio.

Um dos principais fatores de risco para o suicídio é a doença mental, especialmente a depressão. Aqueles que sofrem de transtornos mentais, como depressão, transtorno bipolar ou esquizofrenia, têm um maior risco de suicídio. A doença mental pode afetar gravemente o funcionamento emocional e cognitivo de uma pessoa, elevando sentimentos de desesperança, desamparo e isolamento social, o que pode levar ao pensamento suicida.

Outro fator comum é a presença de problemas de relacionamento, incluindo a falta de suporte social. Sentir-se sozinho, isolado ou alienado pode aumentar a probabilidade de alguém considerar o suicídio como uma solução para seus problemas. Isso pode ser especialmente verdadeiro em indivíduos que enfrentam o divórcio, a perda de um ente querido, dificuldades financeiras ou abusos físicos, psicológicos ou sexuais.

Os impulsos suicidas também podem ser desencadeados por eventos estressantes da vida, como a perda de emprego, falência financeira, problemas legais ou conflitos familiares. Esses eventos podem fazer com que uma pessoa se sinta sobrecarregada e sem esperança de que as coisas possam melhorar.

Além disso, alguns fatores de risco potenciais incluem histórico familiar de suicídio, acesso a armas de fogo, abuso de substâncias, tentativas prévias de suicídio e exposição a comportamentos suicidas de outras pessoas.

É importante ressaltar que o suicídio não é causado por uma única situação ou fator isolado, mas sim por uma combinação de elementos que podem se acumular ao longo do tempo.

Fontes: TJDFE, IFPB e Setembro Amarelo

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