Tularemia, o que é? Sintomas, tratamento e prevenção da febre do coelho

A tularemia é uma zoonose infecciosa considerada rara, também conhecida como febre do coelho, febre do moscardo ou febre da mosca do cervo.

Tularemia, o que é? Sintomas, tratamento e prevenção para a doença do coelho

Em primeiro lugar, a tularemia é uma doença infecciosa considerada rara cujo agente etiológico é a bactéria Francisella tularensis. Também é conhecida como febre do coelho, febre do moscardo ou febre da mosca do cervo. Basicamente, essa doença é uma zoonose, ou seja, uma enfermidade transmitida entre animais e pessoas.

Nesse sentido, a tularemia acomete principalmente roedores, como coelhos e lebres, por exemplo. Entretanto, pode ser identificada em pássaros, peixes e répteis. No geral, a transmissão ocorre por meio do contato das pessoas com o animal infectado, causando complicações que podem ser fatais.

Por outro lado, a febre do coelho costuma ser identificada nos Estados Unidos, em países da Ásia e da Europa. Sendo assim, não há tantos registros dessa doença no Brasil, mas é importante estar atento às características dessa enfermidade, a fim de identificá-la em seus estágios iniciais.

Tularemia, o que é? Sintomas, tratamento e prevenção
Fonte: Pronto passou

Sintomas da tularemia

Comumente, os indivíduos se infectam com a bactéria da tularemia por meio da picada de insetos, por inalação, através dos olhos ou por ingestão na via orofaríngea. Além disso, grupos que trabalham diretamente com os animais hospedeiros costumam apresentar maior risco de infecção. Como exemplo pode-se citar agricultores, caçadores e carniceiros.

Entretanto, a manifestação dos sintomas podem demorar entre três dias e duas semanas para serem perceptíveis. Porém, os sintomas iniciais tendem a aparecer até cinco dias após o contato com a bactéria. No geral, o sintoma inicial é uma ferida na pele de difícil cicatrização, somada à uma febre alta.

Contudo, existem outros sintomas que podem vir a acontecer, ainda que sejam menos frequentes. Sendo assim, a perda de peso, calafrios, cansaço, dores no corpo e dor de cabeça estão entre as reações da tularemia. Por outro lado, também pode haver mal-estar, tosse seca e dor no peito.

Ademais, a febre do coelho apresenta diferentes sintomas, de acordo com a forma da infecção. Por exemplo, caso a pessoa tenha bebido água contaminada com a bactéria, é comum identificar intensa dor de garganta, vômito, diarreia e dor na barriga.

Tratamento

Ainda que seja uma doença rara, cujas complicações podem levar até a morde, o tratamento da tularemia é simples. Em primeiro lugar, recomenda-se um tratamento com antibióticos, pois eliminam a bactéria do organismo em algumas semanas e evitam maiores complicações.

Normalmente, os médicos recomendam antibióticos que costumam ser administrados por dez a vinte e um dias. Entretanto, o tipo de medicação e o tempo de consumo varia de acordo com o estágio da enfermidade e a decisão do médico. Além disso, os exames para identificação da bactéria são fundamentais para orientar os médicos responsáveis.

Em contrapartida, o internamento hospitalar tende a ser recomendado para grávidas, bebês e crianças. Desse modo, pode-se monitorar a evolução do tratamento dentro do manuseio dos antibióticos. No geral, os antibióticos são administrados por via intravenosa, intramuscular ou oral.

Tularemia, o que é? Sintomas, tratamento e prevenção
Fonte: Portal Pets

Prevenção da tularemia

Para além dos casos de profissionais que trabalham diretamente com animais silvestres, existem famílias que adotam os coelhos como animais de estimação, por exemplo. Nesse sentido, algumas medidas são fundamentais para prevenção de doenças nos bichinhos e na família.

Em especial, recomenda-se visitas regulares ao veterinário, a fim de se assegurar que a saúde do animal está em dia. Apesar de não existir vacina para a tularemia, acompanhar o estado clínico dos animais de estimação auxilia na prevenção de enfermidades.

Por outro lado, os profissionais que tem contato com essas espécies devem evitar o contato direto com áreas infestadas de carrapatos, assim como com os próprios animais silvestres. Nesse sentido, torna-se necessário a utilização de equipamento de biossegurança, principalmente luvas de borracha e máscaras.

No que diz respeito à água contaminada, indica-se a desinfecção do líquido antes do consumo em espaços com risco de contaminação. Desse modo, evita-se o contágio e proliferação da bactéria.

E aí, aprendeu o que é tularemia? Então leia sobre Mamíferos venenosos – 5 animais que você provavelmente não conhece.

Fontes: Tua Saúde | Info Escola | MSD Manuals

Imagens: Pixabay | Pronto Passsou | Portal Pets

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