Ventos solares podem afetar telecomunicações a partir de hoje

Os ventos solares tem origem em estruturas chamadas “buracos coronais”, que giram no eixo do Sol; e se formaram há 27 dias!

Uma forte corrente de ventos solares chegarão ao planeta Terra a partir dessa quarta-feira (14). O fenômeno, chamado pelos cientistas de tempestade geomagnética, tem orgiem em estruturas conhecidas como buracos coronais, que giram no eixo do Sol; e de durar pelo menos até o dia 18 de março.

Para quem não está entendendo nada, os chamados ventos solares se trataram da emissão contínua de partículas carregadas provenientes da coroa solar. Essas partículas podem ser elétrons e prótons, além de subpartículas como os neutrinos. Entendeu?

Conforme a Universidade Nacional Autônoma do México (UNAM), o fenômeno será levemente mais potente que de costume, de intensidade moderada, e deve provocar efeitos naturais como auroras borais, e deve afetar as telecomunicações aqui na Terra. Aliás, a tempestade se originou no sol há aproximadamente 27 dias e só começa a chegar no planeta agora.

Ventos solares x consequências

Sobre a formação da tempestade, os ventos solares se formam nesses buracos que já mencionamos, que também interagem com o campo geomagnético da Terra. Conforme especialistas, o fenômeno é comparável com um tremor de magnitude de 4 ou 5, ou seja, um evento comum que ocorre cerca de 300 vezes num ciclo solar, que tem duração de 11 anos, aliás.

Mas, mesmo que seja um acontecimento rque tenha origem tão distante da Terra e que ocorra com espaços grandes entre elas (a última foi a 160 anos), especialistas alertam que é preciso estar alerta às tempestades solares. Da última vez, por exemplo, o fenômeno gerou interrupções severas na comunicação telegráfica em um período em que não havia muitos outros meios de comunicação acessíveis.

“Foi conhecida como o evento Carrington e o próximo poderia ocorrer dentro de 50, 30 ou em dois anos, não sabemos. Em nível mundial, estes eventos servem para nos colocar de acordo na forma de atuar, em nível de nações”, explicou o diretor do Laboratório Nacional de Clima Espacial do Instituto de Geofísica da UNAM, Américo González Esparza, em entrevista.

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Fonte: Exame

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