Aos 16 anos, Mary fugiu para a França com Percy Bryce Shelley, apesar de ele já ser casado. Isso pode não parecer tão gótico, contudo em 1800 esse tipo de escândalo quase arruinou os dois.
Em 1827, Shelley ajudou Mary Diana Dods e Isabella Robinson a obter passaportes falsos e fugir da Grã-Bretanha para Paris, sob o disfarce de Sr e Sra Douglas. Assim, Mary Dods viveu o resto de sua vida como Walter Douglas, marido de Isabella e pai de seu filho ilegítimo.
Aos 20 anos, Mary publicou seu romance, Frankenstein, apesar de quase não ter educação formal. Em vez da escola, ela se sentava com o pai e ouvia suas conversas com convidados, como o grande poeta William Wordsworth.
O pai de Mary era William Godwin, um romancista e filósofo que é considerado o pai do anarquismo, e sua mãe era Mary Wollstonecraft, uma feminista do século XVIII cujas opiniões sobre igualdade e críticas à feminilidade causaram um enorme escândalo.
Mary teve a ideia de seu romance a partir de um pesadelo. Ela sonhou com os mortos ressuscitando com eletricidade e o resto é história
Após a sua morte em 1851, Mary foi sepultada no jazigo que já albergava os seus pais e mais tarde juntou-se o filho, a nora e o coração do marido.
A mãe de Mary morreu quando ela tinha apenas 10 dias e diz-se que aprendeu a ler e escrever traçando as letras em sua lápide.
Percy Shelley morreu quando Mary tinha apenas 24 anos, ela viveu por mais 30, mas foi apenas um ano após sua morte que seu segredo foi descoberto. Dentro da gaveta de sua escrivaninha, Mary mantinha o coração calcificado de Percy envolto em páginas de sua poesia.
Frankenstein é amplamente considerado o primeiro romance de ficção científica e Mary a fundadora do gênero, mas você sabia que ela o escreveu em um desafio?
Um equívoco comum que foi popularizado ao longo dos anos foi o nome da criatura. “Frankenstein” é na verdade o nome do médico no romance de Mary Shelley, Victor Frankenstein, não o ser reanimado em que ele realiza experimentos.