A californiana Betsy Davis, em julho de 2016, se tornou uma das primeiras pacientes a cometerem suicídio assistido nos Estados Unidos, depois da aprovação da lei. Ela sofria de esclerose lateral amiotrófica, também conhecida como doença de Lou Gehring, que se trata de uma doença degenerativa.
Antes do suicídio assistido, no entanto, ela organizou uma festa de dois dias para cerca de 30 pessoas, a fim de se despedir de seus entes e amigos queridos. A única regra da festa, como definia o convite, era que ninguém poderia chorar.
“[…] vocês são todos muito corajosos por me enviarem em minha jornada. Não há regras para a festa. Vistam o que quiserem, falem o que quiserem, dancem, cantem, rezem – só não chorem na minha frente. Ok, há uma regra”, dizia o convite.
Antes do suicídio assistido
Betsy, que antes da doença trabalhava como pintora e performer, organizou sua festa de despedida com todas as coisas que gostaria de fazer pela última vez. Teve música, comidas e filmes preferidos e a contemplação de um último pôr do sol. Ela também distribuiu suas roupas e vários presentes para que os amigos se lembrassem dela.
Depois disso, a americana se recolheu ao seu quarto e tomou o coquetel do suicídio assistido, ao lado de seus médicos, de sua massagista e sua irmã. Quatro horas depois, Betsy estava morta.
Um adeus com dignidade
Embora a decisão da mulher tenha sido dolorosa para as pessoas com as quais convivia, um dos amigos de Betsy, ao final do evento, tomou a palavra e atribuiu um sentido muito mais bonito e edificante à nova lei do suicídio assistido, nos Estados Unidos. Segundo ele, o que ela fez “lhe permitiu ter a morte mais bonita que alguém pode desejar. Ao tomar o controle, ela transformou sua partida em uma obra de arte”.
Isso porque, Betsy, que era uma pessoa tão ativa e performática, já não podia mais ficar de pé, andar, ou sequer mover seus braços. E, como os médicos mesmo alertaram, o destino da moça era muito pior em pouco tempo.
Veja outras fotos desse último adeus emocionante:
Tocante, não? O que você acha sobre o assunto? Você teria coragem de fazer isso se estivesse na mesma situação? E se fosse um amigo ou um familiar seu, você apoiaria?
E, falando tocando no assunto, você deveria ler também: Suicídio: 6 comportamentos para ficar alerta.
Fonte: Hypeness, Daily Mail