Jair Messias Bolsonaro, presidente do Brasil, sempre foi conhecido por suas polêmicas. Ele não tem papas nas línguas e acaba falando coisas que despertam o alvoroço público.
Ele já soltou dezenas de frases polêmicas, principalmente quando o foco é a comunidade LGTBQ+. Não demorou muito até que uma nova declaração polêmica de Bolsonaro surgisse.
Sua última polêmica aconteceu nessa quarta feira (6), quando Bolsonaro perguntou no Twitter uma pergunta: o que é Golden Shower? Veja o post:
https://twitter.com/jairbolsonaro/status/1103270588850806787
Golden Shower, em tradução literal, significa “ducha dourada”. Ela é um termo em inglês para uma prática usada em uma relação sexual. Ela trata-se sobre o ato de urinar no parceiro (a) em meio ao sexo. A hashtag #goldenshowerpresident se tornou um dos assuntos mais comentados do Twitter Brasil no momento.
Confira 7 declarações polêmicas de Bolsonaro
Não é de hoje que Jair Bolsonaro solta comentários polêmicos. Já faz décadas que suas falas falas chamam a atenção por aí. Por isso, reunimos 7 frases polêmicas do presidente do Brasil e o seu contexto.
“O erro da ditadura foi torturar e não matar” (2008 e 2016)
A primeira vez que Bolsonaro falou isso foi em agosto de 2008, quando discutia com manifestantes (protestavam militares que se opunham a uma revisão da Lei da Anistia) em frente ao Clube Militar, no Rio de Janeiro. Em julho de 2016, reafirmou esse posicionamento no programa Pânico, da Rádio Jovem Pan.
“Pela memória do coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra, o pavor de Dilma Rousseff […] o meu voto é sim” (2016)
Durante votação na Câmara em abril de 2016, sobre o impeachment de Dilma Rousseff, Bolsonaro se posicionou a favor do processo e homenageou coronel Brilhante Ustra, reconhecido pela Justiça como torturador durante a ditadura militar. Ele foi comandante do DOI-Codi em São Paulo, um dos maiores centros de repressão durante a ditadura.
“Como eu estava solteiro na época, esse dinheiro do auxílio-moradia eu usava para comer gente (2018)
Em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo em janeiro, Bolsonaro (ainda candidato a presidente na época) respondeu a um questionamento sobre o auxílio-moradia que recebia da Câmara, mesmo tendo imóvel próprio em Brasília.
“A escória do mundo está chegando ao Brasil como se nós não tivéssemos problema demais para resolver” (2015)
Nesta entrevista ao Jornal Opção, de Goiás, o então deputado se referia aos “marginais do MST, dos haitianos, senegaleses, bolivianos e tudo que é escória do mundo” que tem pedido refúgio ao Brasil.
“Isso não pode continuar existindo. Tudo é coitadismo. Coitado do negro, coitado da mulher, coitado do gay, coitado do nordestino, coitado do piauiense. Vamos acabar com isso” (2018)
Em entrevista à TV Cidade Verde, do Piauí (alguns dias antes de concorrer ao segundo turno para presidente), Bolsonaro reafirmou que a política de cotas no Brasil está “totalmente equivocada” e reforça o preconceito, referindo-se a políticas afirmativas de governos anteriores como “coitadismos”.
“O cara vem pedir dinheiro para mim para ajudar os aidéticos. A maioria é por compartilhamento de seringa ou homossexualismo. Não vou ajudar porra nenhuma! Vou ajudar o garoto que é decente” (2011)
Em entrevista à revista Playboy, Bolsonaro foi questionado pelo repórter se ele acredita que a aids é consequência direta da homossexualidade, e ele respondeu que sim. “Em grande parte, sim. As questões de mulheres casadas que contraem o vírus, muitas vezes elas pegam pelo marido, que é bissexual e leva para dentro de casa”, também afirmou o presidente.
“Foram quatro homens. A quinta eu dei uma fraquejada, e veio uma mulher” (2017)
Enquanto ainda era deputado, Bolsonaro fez essa declaração sobre seus cinco filhos, durante uma palestra no Clube Hebraica, no Rio de Janeiro, em abril de 2017.
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Fonte: Carta Capital G1
Imagem: Gospel Prime Istoé El País EM El País Metrópoles MST Criptomoedas Incluser