O Brasil está na quinta posição do ranking de maior inflação registrada na América Latina com 10,6% de aumento. O primeiro lugar foi ocupado pela Venezuela, que passa por uma difícil e duradoura crise econômica. Cresceu 2.700% a inflação no País, segundo o Fundo Monetário Nacional (FMI).
Na segunda posição, com aumento de 70%, está Cuba. Sendo assim, a Argentina vem em terceiro com 51,2%. Haiti toma o quarto lugar com 20% por conta da política e a comunidade atingida por desastres naturais.
De acordo com dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre), da Fundação Getúlio Vargas, alguns dos motivos do avanço no aumento da inflação no Brasil são a desvalorização do câmbio e a crise hídrica no país. Além disso, especialistas do mercado financeiro já esperam o crescimento exagerado de preços em diversos setores.
Desvalorização de moedas
O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) do Paraguai, Chile, Peru, Colômbia e México registraram alta no último em 2021. Além disso, o Uruguai teve um aumento na inflação de 7%. Ou seja, 0,3% mais baixo do que em 2020.
Já o Equador e a Bolívia tiveram registros menores que 2% na inflação no último ano. No entanto, os dois Países possuem o dólar econômico. O Equador, por exemplo, tem a moeda estadunidense como oficial no País.
Penúltimo registro de inflação
No ranking de maiores inflações na América Latina entre julho de 2020 até julho de 2021 as posições estavam assim:
- 1º – Argentina: 51,8%
- 2º – Haiti: 17,9%
- 3º – Brasil: 9,0%
- 4º – República Dominicana: 7,9%
- 5º – Uruguai: 7,3%
- 6º – México: 5,8%
- 7º – Chile: 4,5%
- 8º – Honduras: 4,3%
- 9º – Nicarágua: 4,1%
- 10º – Colômbia: 4,0%
- 11º – Guatemala: 3,8%
- 12º – El Salvador: 3,4%
- 13º – Peru: 2,7%
- 14º – Panamá: 2,4%
- 15º – Costa Rica: 1,4%
- 16º – Paraguai: 1,2%
- 17º – Equador: 0,5%
- 18º – Bolívia: 0,2%
Vale lembrar que a pesquisa realizada pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre), da Fundação Getúlio Vargas, não considerou a performance da Venezuela nessa época. A razão disso é que o País está em uma debilidade econômica.
Ademais, os indicadores estão desvirtuados. Ou seja, impossibilitando um confronto de comparações com outros países.
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