A polêmica do autoteste do novo coronavírus no Brasil deixou muitas pessoas curiosas para saber de fato o que há de errado em toda esta história. Sendo assim, vamos esclarecer agora tudo o que envolve este assunto.
O autoteste de Covid permite que qualquer pessoa o faça para saber se está com o vírus ou não sem o auxílio de um especialista. Atualmente, o uso desse produto é frequente nos Estados Unidos da América (EUA) e também na Inglaterra. No entanto, o autoteste do novo coronavírus ainda não chegou ao Brasil.
Porém, devido ao avanço da variante ômicron da Covid-19 e o aumento de seus casos, o Ministério da Saúde (MS) pediu à Agência Nacional Vigilância Sanitária (Anvisa) que regulamentasse e fizesse a liberação do autoteste de Covid-19 no Brasil. Portanto, a permissão pode acontecer em breve.
Mas qual é a polêmica do autoteste?
Um estudo feito nos EUA revelou em janeiro deste ano que o autoteste de Covid-19 não consegue detectar a variante ômicron do novo coronavírus. De acordo com a pesquisa, foram necessárias 30 pessoas com o vírus para a avaliação. Todos fizeram os testes PCR, que é feito em um laboratório e deram positivo para a variante.
No entanto, o autoteste de Covid-19 das marcas BinaxNOW, QuickVue e o Quidel só detectaram o ômicron no terceiro dia de infecção. Vale ressaltar que os testes para o estudo foram feitos diversas vezes. Portanto, a preocupação é que os dois primeiros dias poderiam causar infecção em outras pessoas.
Porém, a FDA que é um órgão semelhante à Anvisa nos EUA revelou que os autoteste de Covid-19 do laboratório Abbott, que desenvolve o BinaxNOW, é sim capaz de detectar a variante ômicron. Os testes são feitos pelo National Institutes of Health que comprovaram a eficácia do produto. Por isso, continua no mercado para vendas.
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