O mamute é um animal extinto que viveu entre 10 e 20 mil anos atrás. Antepassado do elefante-asiático, o mamute compartilhava DNA próximo da espécie, apesar de não ter tantas semelhanças morfológicas.
Medindo de 2,7 a 3,4 metros de altura e pesando de 6 a 8 toneladas, os animais eram marcados principalmente por sem tamanho excessivo. O corpo dos mamutes era coberto por pelos que variavam entre loiro, castanho escuro.
Os animais viviam em sociedades e podiam viver de 60 a 80 anos.
Características
Assim como os elefantes, mamutes se destacavam por seu tamanho excepcional, mas também por características como presas de marfim e trombas. As presas eram utilizadas para cavar terrenos, bem como para marcar território.
Além disso, o tamanho das presas nos machos também servia para diferenciar machos. Aqueles que apresentavam mais curvas e maior comprimento nas presas, por exemplo, eram escolhidos pelas fêmeas. Em média, as presas de machos chegavam a 2,5 m; nas fêmeas, 1,6 m.
Em alguns casos, o acasalamento acontecia após a disputa entre machos, sem interferência da fêmea.
Já as trombas, mediam cerca de 3 m e eram utilizadas para mover a neve e se alimentar. Para isso, os mamutes buscavam raízes, folhas e frutas de vegetais variados. Por outro lado, eles também serviam como alimentos.
Os humanos contemporâneos aos animais eram uma das principais fontes de carne, couro e ossos. A carne, naturalmente, era utilizada para alimentação, enquanto os outros materiais serviam para construir fogueiras, ferramentas, roupas e moradias.
Extinção do mamute
Os mamutes viviam em locais de baixa temperatura, incluindo regiões da Europa, Ásia, África e América do Norte. Os últimos espécimes vivos viveram na região da Sibéria, onde também foram encontrados os fósseis mais bem conservados.
A extinção aconteceu no final da Era de Gelo, mas ainda não se sabe o motivo certo. Apesar disso, existem duas teorias em destaque que sugerem explicações plausíveis.
A primeira relaciona a extinção dos mamutes com mudanças climáticas no planeta. Em razão do aumento da temperatura e derretimento das geleiras, os animais não conseguiram sobreviver e as populações foram reduzidas até sem fim. Por outro lado, outros teóricos sugerem que a caça predatória foi responsável pela extinção.
Atualmente, pesquisadores sugerem a possibilidade de clonagem dos animais a partir do estudo de fósseis. A gestação aconteceria no útero de uma fêmea elefante, por causa das semelhanças. A discussão, entretanto, passa por questões éticas e influências na fauna e na cadeia alimentar.
Fontes: Toda Matéria, Info Escola, Brasil Escola
Imagens: Scientific American, Business Insider, Live Science