Você pode até não ter lido o livro chamado O Diário de Anne Frank, mas deve ter ouvido falar pelo menos do filme emocionante inspirado nessa obra literária, não é mesmo? Para quem não sabe, o longa foi baseado nos relatos reais de uma garotinha judia de 9 anos de idade, chamada Anne Frank, que enfrentou os horrores do nazismo em um esconderijo.
A mudança completa na vida da menina aconteceu no dia 9 de julho de 1942, quando ela, sua família e outros judeus tiveram que se esconder em um anexo secreto, junto ao escritório de seu pai, em Amsterdã.
A partir daí, ela viu de perto os horrores da guerra, o medo constante de ser descoberta e a privação de tudo o que é básica à vida, especialmente de suprimentos.
O diário de Anna Frank
No início, o diário de Anne Frank serve a ela como uma memória dos momentos que havia vivenciado antes de ser confinada. No entanto, depois o diário da menina ganha um ar de confidente, e ela passa a escrever ali cada experiência vivida com aquelas pessoas do anexo.
Embora Anne nunca tenha tido a oportunidade de terminar suas memórias, nem mesmo de ver o fim da guerra, o Diário de Anne Frank vem emocionando pessoas desde sua primeira publicação, em 1947.
De forma geral, o livro (e, mais recentemente, o filme) serve como um lembrete emocional do que os judeus passaram durante o holocausto e como a vida era dura para aqueles que tentavam sobreviver em meio a esse horror.
Páginas censuradas
Mas, nem tudo o que a menina escreveu em seu diário foi publicado. Algumas páginas foram excluídas por estarem danificadas pela própria Anne Frank. Ao que tudo indica, ela tinha vergonha do conteúdo que havia exposto nas linhas censuradas de seu diário.
O conteúdo dessa páginas censuradas do Diário de Anne Frank, no entanto, acabou sendo revelado por pesquisadores recentemente. Com a ajuda de uma tecnologia especificamente desenvolvida para esses casos de registros pouco legíveis, os curadores do Museu Anne Frank, em Amsterdã, conseguiram decifrar o estava escrito nas páginas comprometidas.
O que escondiam essas páginas?
Segundo eles, nesse fragmento do diário, Anne falava sobre sexo. Eles revelaram que, para isso, ela acabou criando um ambiente literário, no qual deva conselhos sexuais a uma pessoa não identificada.
Em uma das páginas, aliás, a menina escreve o seguinte: “Vou usar essa página estragada para escrever piadas obscenas. Você sabe por que as meninas alemãs da Wehrmacht estão na Holanda? Para servir como colchões para os soldados”.
Interessante, não? Você já leu o livro? E o filme do Diário de Anne Frank, você já assistiu? Se emocionou com a história? Não deixe de nos contar nos comentários!
Agora, falando sobre manuscritos que despertam interesse histórico, você pode gosta (ou não) de conferir também esse outro post: Carta do Diabo escrita por freira possuída é decifrada depois de 300 anos.
Fonte: Fatos Desconhecidos