Se você gosta de acompanhar histórias como a de Supernatural, Lucifer e Preacher, melhor se apressar para dar início à uma maratona. Segundo o jornal O Globo, essas são apenas algumas séries que podem ser proibidas no Brasil em pouco tempo.
Um projeto de lei apresentado pelo deputado e pastor Marco Feliciano (PSC-SP) no final do mês de setembro.
O PL 8615/2017, que modifica o artigo 74 da Lei nº 8.069 (de 13 de julho de 1990) e que agora tramita na Câmera de Deputados em regime de prioridade, quer proibir a profanação de símbolos sagrados em manifestações artísticas.
Não são apenas as séries que podem ser proibidas no Brasil
Logo, não são apenas essas séries que podem ser proibidas no Brasil em um futuro próximo. Filmes, shows, fogos e qualquer outro tipo de exibição de arte cuja temática agrida de alguma forma as crenças religiosas podem estar com os dias contatos em nosso País.
Além dos títulos que já citamos de séries que podem ser proibidas no Brasil, estão também na lista The Handmaid’s Tale e American Gods. Isso, sem contar os filmes, como Mãe!, Anjos e Demônios e Sangue Negro.
O projeto de lei também reforça a obrigação à exibições e apresentações ao vivo a contarem com classificações indicativas adequada para crianças e adolescentes.
Qual é o objetivo do projeto de lei?
A intenção, segundo Feliciano, é “proteger a sociedade” e zelar pela moral e pelos bons costumes”.
Para ele, no entanto, isso não é um ato de censura da arte ou de qualquer outra coisa, já que o que for sagrado para uma pessoa será contemplado (detalhe que já é garantido por lei hoje em dia, mas que não é observado).
“Meu projeto visa que se coloque limite em tudo. No caso do “Charlie Hebdo” (em janeiro de 2015), fizeram uma brincadeira como uma imagem sagrada, de Maomé, e resultou na morte de muitas pessoas. Existem super-heróis, jogos de ação… Por que tocar naquilo que é sagrado para as pessoas?”, explicou durante entrevista ao O Globo.
Fase de discussões
Com relação ao que vai ser feito sobre as obras lançadas antes do projeto de lei, o PL Feliciano admite ainda não saber. Segundo ele, o projeto ainda é muito abrangente e foi lançado com a intenção de para abrir um debate.
E você, o que acha dessa história? Acha que a preocupação do pastor é legítima ou acredita que isso tudo não passe de censura? Não deixe de nos contar nos comentários.
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Fontes: O Globo, Adoro Cinema