10 previsões para a próxima década que causam arrepios

Como você já deve ter percebido, o planeta Terra não parece estar reagindo muito bem à forma que nós, seres humanos, estamos vivendo. Uma prova

Como você já deve ter percebido, o planeta Terra não parece estar reagindo muito bem à forma que nós, seres humanos, estamos vivendo. Uma prova disso é que a sexta extinção em massa já começou e os primeiros a sumir devem ser os humanos. Mas, esse não é o único futuro ruim para nossa espécie: o cenário político e econômico não será nada bom, segundo as previsões para a próxima década.

Conforme o estudo “The Decade Ahead”,  realizado pela Starfor Global Intelligente, consultoria dedicada a assuntos geopolíticos, as previsões para a próxima década é de que o mundo fique ainda mais bagunçado que agora. De acordo com a edição de 2015 desse levantamento, realizado a cada 5 anos, até mesmo uma nova disputa nuclear está prevista para os 10 anos que virão.

E as más previsões para a próxima década não param por aí. Como você vai ver na lista abaixo, uma verdadeira mudança será percebida na forma com que nossa economia está organizada e as potências políticas mundiais também não ficarão como conhecemos hoje.

De forma geral, as previsões para a próxima década são de dar arrepios. E, embora a gente torça para que os especialistas desse estudo estejam completamente enganados, é difícil de não acreditar nessas previsões para a próxima década, como você vai ter a oportunidade de conferir.

Veja, abaixo, algumas previsões para a próxima década que causam arrepios:

1. Estados Unidos lava as mãos

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Conforme a Stratfor, uma das precisões para a próxima década é o comportamento mais discreto dos Estados Unidos ao redor do mundo. O País deve continuar sendo uma potência militar e político-social, mas será mais cauteloso na hora de intervir em outros territórios. Uma das coisas que devem parar, com relação aos Estados Unidos, é o papel socorrista que até agora exerceu.

2. Rússia em colapso

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Outra das desastrosas previsões para a próxima década é o início do colapso da Rússia como conhecemos hoje. Isso porque o País, que até hoje não conseguiu usar os recursos obtidos por meio do setor energético para transformar sua economia, não deve mais conseguir ser autossustentável nos próximos anos.

O perigo, com isso, é de que o governo russo não consiga manter a estrutura nacional vigente e que regiões menores comecem a forma alianças para sobreviver. Dessa forma, há grandes riscos de Moscou perder a influência que exerce hoje e abrir um vácuo de poder no País.

3. Começo de nova crise nuclear

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Com a Rússia entrando em verdadeiro colapso político e econômico, a pergunta que fica é: quem vai tomar conta e controlar todos os mísseis que  existem pelo País? Nesse momento é possível que os Estados Unidos saiam das sombras para tomar parte na discussão, embora seja impossível para os americanos monitorar todo o arsenal russo.

A perspectiva é de que os Estados Unidos aceitem a situação de ameaça constante ou que tentem estabelecer com a Rússia um ambiente de estabilidade econômica para minimizar as possibilidades de um conflito pelo maior tempo possível.

4. Polônia em destaque

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A Polônia tem tudo para, em breve, assumir uma posição de destaque entre os Países mais influentes da Europa. De acordo com a consultoria, essa é uma das previsões para a próxima década porque a economia polonesa está apresentando um crescimento econômico intenso nos últimos anos e, embora sua população enfrente um cenário de retração, isso não está acontecendo na mesma velocidade que em outras nações europeias.

Mas essa não é a única previsão para a Polônia. Segundo os consultores da Stratfor, o País deve se consolidar como um líder representativo em uma coalização contra a Rússia. Isso, aliás, também compromete a prosperidade dos russos e deve influenciar até mesmo em um redesenho das fronteiras do País.

5. As novas Europas

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É possível que a Europa, como conhecemos hoje, entre em colapso em alguns anos. As previsões para a próxima década afirmam que, pelo menos, 4 pequenos blocos de países unidos pelos menos interesses apareçam, dando espaço à formação de “novas Europas”: Europa Ocidental, Leste Europeu, Escandinávia e ilhas britânicas.

Isso deve acontecer, aliás, porque vai chegar o momento em que nenhuma política do bloco servirá para todos os Países. Nesse momento, inclusive, ondas nacionalistas devem contribuir ainda mais para a fragmentação política e econômica do continente europeu. No fim, uma das previsões para a próxima década é de que a relações político-militares do bloco sejam governadas pelos pequenos, sejam por relações bilaterais ou miltilaterais.

6. Turquia e a liderança do Oriente Médio

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Também por causa do enfraquecimento da Rússia, é possível que a Turquia invista esforços políticos e comerciais além do Oriente Médio e em direção ao Mar Negro. Além disso, é esperado que o os turcos aumentem sua concentração nos Balcãs.

No entanto, antes de todas essas previsões para a próxima década acontecerem na Turquia, o País terá que “arrumar sua casa” para encontrar equilíbrio, especialmente entre sua cultura, suas crenças e suas necessidades políticas e econômicas.

7. China em maus lençóis

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Ao contrário dos anos anteriores, as previsões para o próxima década, na China é que o crescimento desmedido pare e, aos poucos, vá normalizando. O problema, no entanto, são os reflexos dessa “normalização”, uma vez que finalmente o País terá que investir em infraestrutura para o interior, ao invés dos pesados investimentos que vem fazendo, há anos, na região costeira devido às exportações.

Essa transferência de riquezas, segundo a Stratfor, deve fazer com que as cidades costeiras se revoltem contra a nova política de investimentos e é possível até que uma rebelião contra Pequim seja percebida. Em consequência disso, o Partido deve se tornar ainda mais opressor, na esperando se controlar a situação, aumentando ainda mais a centralização política e econômica, ao mesmo tempo em que incentiva o nacionalismo.

8. China perde 16 posições como potência econômica

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Essa etapa de retração do crescimento chinês deve trazer outras consequências ruins para o País. Isso porque as inúmeras indústrias que visavam o território chinês para produzir, devem levar seus investimentos para outros 16 Países, a fim de conseguir pagar salários mais baixos para seus trabalhadores e conseguir vantagens fiscais.

Com isso, México, Nicarágua, Peru, Uganda, Quênia, Etiópia e outros países devem ser mais atrativos para os investidores e, aos poucos, deixar a China para trás no ranking das potências econômicas mundiais.

9. Conflito Japão x China

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Com a Rússia enfraquecida e a China cada vez mais nacionalista, é possível que os chineses tentem dominar o controle de áreas marítimas do Mar do Sul da China, que já foi uma área de interesse dos russos. O problema é que o Japão, dificilmente, vai deixar que os vizinhos chineses tenham uma poder marítimo maior na região.

Isso, por si só, será o suficiente para um atrito entre Japão e China. E, embora os chineses tenham poder para formar uma grande frota naval, o País temm quase nenhuma experiência em disputas navais, bem como poucos líderes capacitados para o conflito, como acontece nos Estados Unidos e também no Japão.

10. Japão, uma potência naval

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Outra das previsões para a próxima década bastante preocupantes é que o Japão pode se tornar uma potência naval. Se a disputa com a China realmente acontecer, os japoneses têm todos os recursos necessários para construir uma marinha tão grande quanto for preciso, além de ter uma tradição respeitada nesse segmento.

Mas essa fortificação marítima deve permanecer forte para assegurar não só a vitória sobre a China, mas também a estabilidade de suas importações, especialmente porque o País é bastante dependente do Oriente Médio e do sudeste asiático para a importação de variados materiais.

Hoje em dia, essa situação não é um problema para os japoneses porque tudo é mediado pelos Estados Unidos, mas com o afastamento dos americanos dos problemas em outros territórios, é possível que o País enfrente problemas com isso e tenha que assumir, de forma firme, as rédias de seus interesses.

Fonte: Exame

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