4 coisas que você pode aprender dormindo e não sabia

Lembra do seu colega que sempre dormia nas aulas? Ele não estava tão errado assim. Confira 4 coisas que você pode aprender dormindo e não sabia.

E se fosse possível aprender dormindo, o que você diria? Se esse sempre foi seu sonho, especialmente um dia antes daquela prova chata de gramática ou álgebra, acredite, a Ciência já provou que seu maior desejo é possível. Ou melhor dizendo, é possível em partes.

Isso porque não é tudo que se pode aprender dormindo. Você vai continuar, pelo menos por hoje, precisando se afundar nos livros antes de seus exames escolares.

Ao mesmo tempo, não é só querer que torna o ato de aprender dormindo algo possível. O cérebro precisa de estímulos certos, relacionados ao que se quer memorizar, para que o aprendizado seja eficientes.

Mas, se tem uma notícia melhor ainda que o fato de ser possível aprender algumas coisas em sono profundo é que essa captação das coisas acontece de uma maneira muito rápida. Como você vai ver nos experimentos que listamos abaixo, sonecas de uma hora e meio ou duas horas, no máximo, já são capazes de selar alguns tipos de aprendizados.

Quer entender melhor como funciona essa loucura científica e começar a aprender dormindo? Então não desgrude de nosso seleção e se prepare para aquele soninho dos deuses, se possível sem roupas, como você já descobriu ser a melhor forma de dormir.

Descubra 4 coisas que você pode aprender dormindo:

1. Música

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Um estudo muito curioso foi desenvolvido com guitarristas amadores. Todos eles foram convidados a tocar uma música que não conheciam, acompanhando partituras. Depois, eles tinha que dormir durante uma hora.

Quando eles caíam no sono, metade passou a escutar a música que havia acabado de tentar tocar. A outra metade não ouviu nada.

Ao acordarem, os guitarristas foram convidados novamente a tocar a tal música, agora sem partitura. O resultado foi que os que ouviram a música durante o sono conseguiu executá-la, enquanto os demais tiveram tanta dificuldade na execução quanto no início do experimento.

2. Organização e memória

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Um outro estudo, envolvendo 60 adultos, também mostrou que é possível aprender dormindo. Dessa vez, os voluntários foram convidados a usar um programa de computador que exigia que uma peça muito pequena fosse encaixada virtualmente em uma estrutura giratória. Um sinal agradável aos ouvidos era emitido, durante alguns segundos, todas as vezes que essas pessoas conseguiam encaixar a peça de forma satisfatória.

Depois de um um tempo de tentativas, os voluntários tiveram que dormir cerca de uma hora e meia. Em seguida, tinha que voltar a executar o tal programa.

O resultado disso, conforme os pesquisadores, não mudou em nada nos primeiros ciclos do experimento, que consistia em jogar e depois dormir de novo. No entanto, quando os voluntários ouviram durante o sono o sinal agradável que o jogo emitia, conseguiram encontrar mais facilmente o encaixe da pecinha quando voltaram ao experimento.

3. Língua estrangeira

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Outra coisa que dá para aprender dormindo? Idiomas estrangeiro! Dá para acreditar? E olha que isso foi comprado por um estudo desenvolvido na Alemanha!

Conforme o experimento, voluntários que tinham aulas de holandês à noite e dormiam ouvindo palavras em holandês (que depois eram traduzidas para o alemão) conseguiram melhores resultados em testes depois de apenas uma semana. Isso, claro, em comparação aos que tinham a mesma rotina de aulas, mas dormiam sem ouvir qualquer coisa.

E, para provar que o “pulo do gato” era realmente o ato de dormir e não as palavras repetidas em si, os mesmos pesquisadores testaram uma terceira variação do experimento. Dessa vez, reuniram voluntários que tiveram uma semana de aula de holandês e que passavam o dia, e não a noite, ouvindo palavras em holandês, que eram traduzidas em seguida.

No final das contas, esse terceiro grupo não conseguiu, nem  de longe, alcançar os resultados positivos em testes de proficiência do grupo que dormia ouvindo as mesmas palavras.

4. Proteger lembranças específicas

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Outro teste que provou ser possível aprender dormindo mostrou também que é possível manter na cabeça algumas lembranças específicas. Para chegar a esse resultado, voluntários foram convidados a participar de um teste em que era precisa associar palavras com ícones.

Caso estivesse correta a associação, os voluntários ouviam um ruído que tivesse a ver com a tal palavra. Por exemplo, a palavra gato + o desenho de um gato + um miado.

Em seguida, as pessoas precisavam dormir por duas horas. Um grupo foi exposto aos ruídos emitidos durante o jogo de associações enquanto dormiam, o outro, não.

Depois do cochilo, as pessoas tinham que preencher uma espécie de relatório em que tinham que indicar os objetos e palavras que fizeram parte do início do experimento. Quem dormiu ouvindo os ruídos conseguiu uma quantidade de acertos muito maior que as pessoas que não ouviram nada durante o sono.

Incrível, não? Só não dá para aprender assim esses 8 segredos sobre Cleópatra que a escola não ensina.

Fonte: Revista Galileu

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