Não é apenas pela diversidade de cores que a bandeira LGBT+ se tornou o símbolo das lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais e transgêneros. Cada cor estampada ali é carregada de simbolismo.
Assim como seu criador, a bandeira LGBT+ quer dizer muita coisa ao público. E pasmem, o criador do primeiro modelo da bandeira foi um militar em 25 de junho de 1978, há 39 anos.
O nome do artista é Gilbert Baker. Logo após ser dispensado do exército dos EUA com honra por seus serviços, Baker começou a se dedicar mais ao movimento LGBT+, que estava em alta nos anos 70. Foi assim, que ele aprendeu a costurar sozinho e confeccionou o design da bandeira com as cores do arco-íris.
História da bandeira LGBT+
Quem foi o grande incentivador de Baker, e o pediu para fazer a criação especialmente para as causas LGBT+ foi Harvey Milk, o primeiro político a se assumir gay e lutar pelas causas do grupo.
Baker usou como inspiração o movimento hippie, que estava em seu auge na época. Eles acreditavam que o arco-íris era um símbolo da paz. Tanto que na canção Over the Rainbow diz ““além do arco-íris existe um lugar muito bom”.
Apesar das cores lembrarem o arco-íris, as cores sofreram algumas modificações. Na bandeira foram colocadas 8 faixas e cada uma com um significado e representatividade.
As cores da bandeira
A bandeira antiga era representada por oito cores, hoje o preto não faz mais parte dela. O preto representava uma homenagem as vítimas do HIV, que foi algo marcante da época, principalmente nesse grupo de pessoas. Mas logo quiseram desassociar a doença do grupo, pois qualquer um está sujeito a ser infectado.
Sem mais delongas, veja agora o que cada cor da bandeira LGBT+ significa:
A história bonita e que marcou a luta forte dos LGBT+ por respeito levou Harvey Milk a ser assassinado. Mas o legado dele é lembrado até hoje, junto a bandeira. Já Baker continuou lutando por respeito, e faleceu em 2017.
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Fonte: Capricho
Imagens: Capricho