Parece um estrutura vista em filmes de ficção. Um enorme buraco se abriu no solo na região do deserto de Atacama, no Chile. O buraco, com aproximadamente 64 metros de profundidade e 32 metros de diamêtro, apareceu em terreno onde existe uma mina de cobre operada por uma empresa canadense.
“Pedimos que seja possível esclarecer a causa deste evento, quais são as razões, se o colapso é produto da atividade de mineração abaixo ou se é de outra natureza”, disse Cristobal Zúñiga, prefeito de Tierra Amarilla.
Ele alertou ainda que a cratera ainda está ativa e continua a crescer. A comunidade está preocupada, principalmente porque o buraco gigante fica próximo a uma área povoada e a um centro de saúde da família.
Uma equipe do Serviço Nacional de Geologia e Minas (Sernageomin) está investigando o sumidouro para determinar a causa do fenômeno.
Buraco gigante aparece no deserto do Atacama
Em suma, o buraco apareceu em terra onde a empresa canadense Lundin Mining opera uma mina de cobre. “Após a detecção, a área foi imediatamente isolada e as autoridades reguladoras relevantes notificadas. Não houve impacto no pessoal, equipamento ou infraestrutura”, disse a empresa em comunicado confirmando o sumidouro.
Lundin disse que o buraco permaneceu estável desde que foi descoberto. Aliás, a empresa está monitorando a mina de Alcaparrosa nas proximidades para qualquer movimento relacionado ao evento. Com efeito, o trabalho na mina subterrânea foi temporariamente suspenso.
Quais são as preocupações acerca do caso?
De acordo com o Serviço Geológico dos Estados Unidos, os sumidouros podem ter uma variedade de causas, mas são frequentemente associados à dissolução de rochas subterrâneas.
Isso cria cavernas ou espaços que podem desmoronar repentinamente, apesar da superfície parecer estável. Assim, os investigadores do buraco no deserto do Atacama, no Chile, ainda não determinaram como ele surgiu.
Portanto, o buraco é um lembrete dramático de como nosso senso de terra firme às vezes é uma ilusão.
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Fontes: Canaltech, Correio Brasiliense, G1, BBC, CNN