Os paranormais que se segurem, porque a Ciência já sabe o que existe por trás da existência de fantasmas. E, ao que tudo indica, não exista nada relacionado a espíritos e almas penadas que, por algum motivo, escaparam do outro mundo e vagam por aqui, entre os vivos.
De acordo com o engenheiro britânico Vic Tandy, os fantasmas que ocasionalmente pensamos ver por aí podem ser, na verdade, o resultado de ondas sonoras que vibram um pouco abaixo da nossa capacidade auditiva e que são apelidadas pela Ciência como “frequência do medo”. Conforme os estudos desenvolvidos pelo cientistas, essa tal frequência gira em torno de 18,9 Hertz (Hz) e está no limite de nossa capacidade auditiva, de 20 Hz (até 20 mil Hz).
Agora, se você está se perguntando como conseguiram ligar a frequência sonora à existência de fantasmas, acredite, a história é boa. Aliás, tudo começou quando Tandy trabalhava em seu laboratório, tarde da noite, quando sentiu os pelos do pescoço se arrepiarem, como se estivesse com medo e achou ter visto ainda um vulto no canto do olho. Como sempre, o vulto sumiu quando ele olhou diretamente.
A existência de fantasmas x frequência simpática
O engenheiro, obviamente, se dedicou a encontrar uma explicação lógica para a situação que viveu e descobriu o que apelidou de ressonância simpática. Segundo o britânico, todo objeto tem uma frequência ressonante natural que acaba sendo absorvida pela frequência natural de outros objetos a certa distância e respondendo com uma mesma vibração. É por isso que a taça gera som quando você passa o dedo sobre a borda, sabe?
Quando se aprofundou nos estudos sobre o tema, Tandy percebeu que, na verdade, o que tinha visto naquela noite fatídica era uma ilusão de ótica, resultante da frequência ressonante de seus olhos, que é de nada menos que 18,98 Hz, a frequência do medo. O mais interessante de tudo é que ele descobriu ainda que o sentimento de medo e ansiedade estavam ligados a essas ondas sonoras que não percebemos conscientemente.
Experimentos e comprovações
Anos depois, outros experimentos psicológicos comprovaram a capacidade do infrassom de gerar desconfortos físicos em algumas pessoas. Uma das experiências mais interessantes aconteceu em 2003, coordanada coordenados por outro cientistas britânico, o psicólogo Richard Wiseman.
Wiseman organizou uma apresentação pública chamada Infrasonic, em que 700 pessoas assistiram a duas performances musicais que continham tons críticos aos ouvidos humanos, por volta de 17 Hz, mesclados a outros tons mais sonoros a nossa audição.
A audiência, obviamente, não sabia das ondas sonoras inaudíveis, mas 22% dela reagiu às vibrações. Foram relatados sentimentos de ansiedade, desconfortos, medo, pressão no peito e calafrios.
Os cientistas ainda não sabem explicar porque algumas pessoas são sensíveis a essas vibrações sonoras e outras não. No entanto, os calafrios e outros sintomas negativos estão comprovadamente ligados a ela. Já, com relação ao que as pessoas vêem por aí e apelidam de assombrações, os pesquisadores atribuem isso mais à imaginação humana e ao poder da sugestão mental que a uma real manifestação visual do além.
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Fonte: Gizmodo