Provavelmente a maioria das pessoas já sabe que consumir comida estragada não faz bem para a saúde. A partir do vencimento da validade do alimento, podem surgir problemas como diarreia e vômito, por exemplo, além de efeitos no sistema nervoso.
A percepção do estado de alimento pode ocorrer por alguns fatores sensoriais, como mudança de cor, textura, sabor e outros. Por outro lado, outros podem estar infectados mesmo que não seja possível de indicar a condição a olho nu.
Sendo assim, vamos conhecer os efeitos de alguns alimentos estragados comuns e seus principais efeitos à saúde.
Principais efeitos da comida estragada na saúde
Pão embolorado
Cortar somente a parte mofada do pão e consumir o resto não é um hábito muito indicado. Isso porque mesmo que não esteja visualmente embolorado, as outras partes do pão também podem estar contaminadas com bolor. Dessa maneira, se apenas uma fatia estiver mostrando partes esverdeadas ou acinzentadas, já recomenda0se jogar todo o saco fora, pois a porosidade do pão garante a transmissão.
Queijo ressecado
Muitas vezes o queijo é guardado na geladeira por muito tempo, até demonstrar algum ressecamento por perda de umidade. Nesses casos, ainda não há indício de que a comida está estragada, mas é preciso ter atenção. Caso não exista sinais de mofo ou alterações de cor, por exemplo, é possível consumir o queijo naturalmente. Além disso, a diferença ocorre caso o queijo seja de tipo macio ou duro. Nos macios, é recomendável que toda a peça seja jogada fora ao primeiro sinal de contaminação, enquanto os duros ainda estão próprios para consumo, desde que remova a parte contaminada antes.
Embutidos com bolor
Assim como no caso dos queijos, as peças mais rígidas podem ser consumidas caso os trechos contaminados com bolor sejam retirados. Por outro lado, embutidos com maior umidade, como bacon e linguiças, deve ser descartados pois possuem maior chance de contaminação em todo o alimento.
Batata com casca verde e ramos
Uma vez que a batata começa a produzir a substância esverdeada do lado de fora da casca, também pode estar desenvolvendo algumas substâncias tóxicas. Entre elas, estão inclusas solamina e chacomina, que provocam irritações na mucosa gastrointestinal, além de efeitos no sistema nervoso central.
Iogurte soltando água
Soltar água não indica necessariamente que um iogurte está estragado, já que o efeito é comum em alguns tipos. Sendo assim, para definir se o alimento está próprio para o consumo é preciso conferir outros sinais, como consistência não homogênea ou odor azedo.
Frutas
As frutas próprias para o consumo devem estar com as cascas íntegras e lisas, com odor, cor e sabor dentro do padrão.
Grãos e leguminosas
Os grãos crus não estarão indicados para o consumo se abrigarem insetos, como carunchos e gorgulhos, por exemplo. Além disso, alterações de cor também podem ser observadas em grãos estragados, como é o caso do feijão, que fica esbranquiçado ou esverdeado.
Carnes
A carne estragada vai apresentar sinais diferentes dependendo de sua origem animal. As carnes de boi e porco, por exemplo, ficam em tons de cinza com manchas esverdeadas quando estão estragadas. A textura também pode ficar mais viscosa e odor mais forte. No caso da carne de frango, a produção de amônia também favorece o odor azedo, além de um aspecto rançoso. A carne de peixe sofre o mesmo efeito no cheiro, além de adquirir uma coloração amarelada ou acinzentada.
Comer larvas na comida estragada
As larvas surgem nas comidas estragadas logo após o contato de moscas com o alimento. Logo após a eclosão dos ovos do inseto, os filhotes passam a se alimentar dos alimentos, onde ocorre um grande acúmulo de bactérias.
Por outro lado, algumas dietas podem incluir larvas preparadas adequadamente. Na Sardenha, por exemplo, é comum utilizar larvas para preparar uma espécie de queijo, o Casu Marzu.
Em alguns casos, encontrar a larva na comida ser um sinal positivo de que o alimento tem origem orgânica, livre de agrotóxicos. Nesses casos, o maior risco registrado é para a própria larva, que será digerida pelo suco gástrico caso seja ingerida.
Riscos para a saúde
Ainda que algumas larvas sejam naturais e inofensivas, outras surgem como sinal de apodrecimento do alimento. Nesses casos, a comida estragada pode gerar diferentes tipos de reações no corpo,
Alguns pacientes podem, por exemplo, apresentar reações alérgicas a tipos de larvas, desenvolvendo sintomas respiratórios ou asmáticos. Por outro lado, outras podem oferecer sintomas parecidos com a salmonela, caso as larvas tenham tido contato com fezes ou outros materiais em composição.
Isso significa que não é possível indicar qual larva pode ser segura de ingerir, apenas numa análise visual. O mais indicado é fugir dos primeiros sinais de comida estragada, a fim de garantir a integridade da saúde e da dieta. Em casos de dúvidas ou sintomas suspeitos, o auxílio médico profissional pode indicar as melhores soluções para cada caso.
Fontes: QA Stack, Mega Curioso, Viva Bem
Imagens: Newsner, Tua Saúde, MagaLu, Jornal Ciência, BHAZ, click grátis, Compre Rural, Portal do Careiro, exame, Atlantic Medical Group, Vix