Apesar da má fama que a parte mais profunda da internet tem, nem tudo na Deep Web é tão ruim. Obviamente, é lá que as pessoas compartilham o pior do conteúdo existente, devido à possibilidade de mantê-lo em sigilo. Mas, depende de quem está acessando abri-los ou não, certo?
Ao contrário da superfície que acessamos, lá o design ali não é importante. A navegação ali também é bem mais lenta porque precisa ser mais segura. Afinal, essa é a principal preocupação das pessoas que alimentam esse lado da internet.
Como acessar a Deep Web em 3 passos
O jeito mais simples de entrar na Deep Web é usando o Tor, uma espécie de navegador especial. Usando essa ferramenta, você consegue navegar de forma praticamente anônima pelo conteúdo disponível.
1. Baixando o Tor
O Tor Browser conta com um pacote completo com o software que se conecta à rede Tor e um navegador que já esteja pré-configurado para acessar a Deep Web. Ele conta com versões adapatadas para Windows, Mac e Linux.
Para baixá-lo, é preciso ir até a página oficial do Tor Project.
2. Instalação
Então, como em outro programa que você estivesse baixando, siga as instruções que aparecerem na tela. O assistente costuma perguntar se vcoê possui uma conexão livre de obstáculos. Se você não estiver em algum tipo de rede censurada, clique em “connect” e o navegador abrirá em seguida.
Depois disso, você está pronto para entrar na Deep Web.
3. Diretório de links
De forma geral, é preciso lembra-se de que os sites estão escondidos ali. Logo, é preciso entender algumas regras, como: não dá para encontrá-los usando o Google, por exemplo. Portanto, procure pelo diretório de links do Tor.
Vale ressaltar que lá, os links são formados por caracteres soltos, seguidos de “.onion”.
O mais conhecidos dos diretórios é o Hidden Wiki. Você pode abrir o endereço pelo Tor Browser.
Como bônus, você poderá acessar qualquer site de forma anônima. Isso acontece porque, ao invés de acessar o servidor do site de destino, o computador se conecta ao Tor, que se conecta a outra máquina, que se conectará a uma máquina seguinte e assim por diante.
Ou seja, cria-se um túnel na navegação. E isso garante que ninguém saberá seu endereço de IP real.
Cuidado!
Sim, existem vírus pesados na Deep Web, assim como existem vírus terríveis na internet popular. Mais uma vez, quem define o lado bom ou o lado ruim dessa camada do mundo online é o usuário.
Por exemplo, se você estiver usando um navegador criptografado e estiver procurando por conteúdos impróprios, cujo criador está tentando manter em sigilo, obviamente, você está se expondo à possibilidade de pegar um vírus da pesada. Afinal de contas, o hacker vai deixar alguma coisa para tentar proteger aquele conteúdo, não acha?
Então, nada de ficar atrás de conteúdos bizarros, preencher cadastros duvidosos, fazer downloads sem se certificar de que a fonte é confiável e assim por diante.
Acessar a Deep Web é ilegal?
Não é bem assim. Como já comentamos nos tópicos acima, quem conduz as pesquisas na Deep Web e os conteúdos que serão acessados, assim como na internet comum, é o próprio usuário.
Por isso, embora seja realmente possível encontrar conteúdos impróprios e ilegais nesse ambiente, o FBI não vai rastrear você assim que você der seu primeiro clique na Deep Web.
Portanto, se você realmente tem curiosidade de saber o que tem naquele ambiente, vá em frente: baixe o TOR, ou algum outro navegador que mencionamos, e faça uma busca comum, como você faria no Google. Muito provavelmente a diferença nos resultados nem vai ser tanta assim, a não ser que você realmente deixe seu lado podre falar mais alto.
Agora, como prova de que não só a “deep” tem coisas bizarras, essa outra matéria provavelmente vai dar um nó na sua cabeça: 16 canais do YouTube mais perturbadores e sombrios já vistos.
Fontes: Fatos Desconhecidos, Olhar Digital