Em primeiro lugar, a desidratação corporal acontece quando o corpo usa ou perde mais líquidos que consome. Isso pode fazer com que o organismo tenha dificuldades para realizar funções normais. Entretanto, se o líquido não for reposto, ocorre a desidratação.
Todos os dias são perdidos quantidades diversas de água. Como no suor, urina, fezes e sob a forma de vapor ao respirar. Pequenas quantidades de sais minerais são perdidas também. Uma vez que a água é a responsável por nutrir as células do corpo, garantindo o funcionamento.
Perdendo muita água, por conseguinte, o corpo perde o equilíbrio, se desidratando. Uma desidratação corporal severa pode levar à morte. É mais perigosa para crianças e idosos.
Causas da desidratação corporal
Ela ocorre quando a água é eliminada pelo organismo através da respiração, suor, urina, fezes e lágrimas não é reposta de forma adequada. Afinal, isso acontece quando a ingestão de líquidos não é suficiente, em casos de vômitos, diarreias e febre. Nos dias de muito calor ou os portadores de diabetes, pelo descontrole no uso de diuréticos ou aumento do número de micções.
Caso alguém possua deficiência ou em coma, a desidratação corporal também pode ocorrer, uma vez que a ingestão de água é limitada e diminuída. Além da falta de água potável e por fim, lesões significativas na pele, como por exemplo, queimaduras ou feridas na boca. Além de doenças de pele graves ou infecções.
Sintomas
Ela pode ser classificada de acordo com o grau de gravidade, se dividindo em leve, moderada e grave. Sinais clássicos da desidratação leve e moderada são: sede exagerada, boca e pele secas, olhos fundos, ausência ou pequena quantidade de lágrimas. Além da diminuição da sudorese e, nos bebês, moleira afundada.
Dor de cabeça, sonolência, tonturas, fraqueza, cansaço e aumento da frequência cardíaca podem também estar associados com a desidratação corporal. Entretanto, nos casos graves, podem surgir a queda da pressão arterial, perda da consciência, coma, falência dos órgãos e até mesmo a morte.
Em casos severos, a desidratação corporal pode causar: sede extrema, preguiça extrema ou sonolência em bebês e crianças, irritabilidade e confusão em adultos, olhos fundos. Além de, eventualmente, pele seca e sem elasticidade, em bebês lactentes, fontanelas afundadas.
Tipos de desidratação
Em primeiro lugar, existem três tipos de desidratação corporal. A isotônica, a hipertônica e a hipotônica.
Isotônica
Essa decorre da perda de volume sanguíneo. Por conseguinte, esse termo significa que o corpo está perdendo água e sais minerais na mesma proporção.
Hipertônica
Essa é a perda de água e aumento de sódio no sangue. É uma desidratação de tipo secundário, geralmente por problemas de saúde, como, sobretudo, a diabetes insipidus ou queimaduras extensas e febres prolongadas.
Hipotônica
Relacionada com a perda de sal e consequente diminuição de sódio no sangue. É causado eventualmente, por uso abusivo de diuréticos, ou portadores de problemas renais.]
Diagnóstico
Ele se baseia na avaliação clínica, podendo ser necessário fazer exames de sangue, fezes e urina, para que sejam identificados a causa e grau de gravidade.
Tratamento
O leite materno é ideal para o tratamento da desidratação nos primeiros seis meses de vida de uma criança. Depois disso, nos casos leves e moderados, beber muita água filtrada ou fervida em goles pequenos e intervalos curtos podem ser o suficiente para reidratar o organismo. Igualmente, é importante também é manter a pessoa em ambiente com temperatura amena, evitando a perda de água pelo suor.
Em casos graves, posteriormente, a reidratação deve ser realizada com soro oral, que é distribuído de forma gratuita em postos de saúde e à disposição em farmácias. O soro pode ser preparado em casa e tem validade de 24 horas depois de diluído em água. Também é possível preparar soro caseiro. 1 litro de água filtrada, uma colher rasa de chá de sal e duas colheres rasas de sopa de açúcar são os ingredientes. Misture tudo.
Recomendações
Beber no mínimo, dois litros de líquidos por dia. Verificar se crianças e idosos estão tomando a quantidade necessária de líquido para que a hidratação seja mantida. Normalmente, eles se esquecem de fazer por conta própria. Usar roupas leves, evitando a exposição direta ao sol em dias muito quentes.
Não praticar exercícios físicos nas horas mais quentes do dia. Sobretudo, lavar bem as mãos antes das refeições e depois de usar o banheiro. Certificar de que alimentos ingeridos crus foram corretamente preparados.
Fatores de risco
Qualquer um fica desidratado ao perder muitos líquidos. Mas algumas pessoas estão em risco maior, incluindo: Bebês, crianças, idosos e pessoas de meia idade, pessoas com doenças crônicas, atletas de resistência. Trabalhar ou se exercitar em clima quente e úmido.
Viver em grandes altitudes, acima de 2500 metros, pode causar sérios problemas. Uma vez que o corpo tenta se ajustar a altas altitudes, aumentando a micção e uma respiração mais rápida. Quanto mais rápida a respiração, mais vapor é expirado.
Buscando ajuda médica
Por fim, se você for saudável, provavelmente vai conseguir tratar a desidratação leve e moderada apenas ingerindo líquidos. Caso você apresente vômito constante por mais de um dia, febre acima de 38ºC, diarreia por mais de dois dias. Perda de peso, diminuição da produção de urina, confusão ou fraqueza, consulte um médico.
Em caso de febre superior a 39ºC, confusão, lentidão, dor de cabeça, dificuldade para respirar, dor torácica ou abdominal, desmaio e ou falta de urina nas últimas 12 horas. Leve a pessoa para a emergência hospitalar.
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Fontes: Drauzio Varella, Minha vida, Unimed
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