Em primeiro lugar, o deus Osíris é considerado o deus do julgamento no Egito Antigo. Além disso, ficou conhecido por ser o deus do além-vida e da vegetação. Nesse sentido, faz parte do panteão egípcio de divindades, tendo grande importância na manutenção dessa civilização.
Comumente, essa divindade é representada como um rei mumificado, com os braços sobre o peito e expressão serena. Porém, apresenta uma longa barba e a cabeça adornada com uma coroa. Ademais, sua pele esverdeada em tons escuros serve para representar que ele está morto. No geral, essa representação tem relação com a função de Osíris como juiz entre a vida e a morte.
Por outro lado, também é comum encontrar suas representações portando um açoite e um cajado de ouro. Sobretudo, sua popularidade ficou estabelecida por ter sido o primeiro faraó do Egito. Mais ainda, ficou associado à agricultura, tecelagem e música, porque muitos acreditavam que ele aprendeu essa habilidade durante seu tempo no poder.
Acima de tudo, os cultos a Osíris faziam parte do cotidiano do Egito Antigo. A princípio, os primeiros registros de seu culto surgiram por volta de 2400 a.C, com inúmeros templos sendo erguidos em sua homenagem. Porém, ainda existem documentações a respeito de celebrações e festivais para marcar o ciclo da vida, nascimento, morte e renascimento, em respeito ao poder de Osíris.
Mito de Osíris
Primeiramente, Osíris era filho de Geb, deus da terra, e Nut, deusa do céu. Além disso, sua mãe era considerada mãe dos deuses. Porém, a divindade egípcia do julgamento também tinha três irmãos. Basicamente, Set, deus da guerra, da violência e do caos, Néftis, a deusa da morte e Ísis, a deusa do amor, da natureza e da magia.
No geral, as relações familiares na mitologia egípcia são mistas como na mitologia grega. Desse modo, Set casou-se com Néftix, e por sua vez, Osíris caosou-se com Ísis. Consequentemente, todos obtiveram papéis diferentes no domínio do mundo durante o Primeiro Tempo, quando deuses e homens conviviam lado a lado na Terra.
Sobretudo, as divindades egípcias foram os primeiros líderes da Terra, a partir das ações do deus Rá como governante do mundo. Nesse sentido, Osíris ficou responsável por governar o império antigo, enquanto Set foi enviado para liderar o deserto. Contudo, essa distinção causou incômodo em seu irmão, que passou a ter inveja e armar contra o deus do julgamento.
Em resumo, Set cria uma armadilha para matar Osíris, prendendo-o em um sarcófago e lançando o irmão no rio Nilo. Porém, sabendo que Ísis iria atrás dele, o deus da guerra dividiu o corpo do irmão em 14 pedaços e distribuiu cada um por uma parte do Egito.
Apesar disso, a deusa do amor consegue encontrar cada pedaço com a ajuda de Nétfis. Posteriormente, Osíris foi mumificado e Ísis recebeu a benção de transformar-se em uma ave, de modo que pudesse ressuscitar Osíris.
Como consequência da união de ambos, nasce Hórus, o deus do sol nascente. Por fim, o filho de Ísis e Osíris mata seu tio Set como vingança pelos seus feitos.
Simbologia e curiosidades
A princípio, Hórus tornou-se o governante do Egito enquanto Osíris passou a viver e governar o submundo. Porque havia ressuscitado, o deus do julgamento passou a ter uma conexão entre o mundo dos vivos e dos mortos. Portanto, tornou-se responsável pelo chamado Tribunal de Osíris, onde ele media o mérito dos mortos ao pesar seus corações.
Por outro lado, Ísis continuou existindo entre os dois reinos, cuidando de seu filho e auxiliando o marido. Apesar disso, existem outras histórias envolvendo a deusa do amor sobre como ela criou artimanhas para ter ainda mais poder no Egito Antigo.
Antes de mais nada, Osíris ficou conhecido como o deus da ordem. Em especial, essa titulação surge pelo papel dele enquanto juiz daqueles que iriam para a vida eterna ou enfrentariam castigos após a morte. Sendo assim, sua representação está associada aos ciclos da vida.
Nesse sentido, Osíris também ficou conhecido como o deus da agricultura porque representa os ciclos da vida. Desse modo, simboliza o processo do plantio, crescimento, colheita e a repetição desse processo. No geral, era cultuado em rituais durante os períodos da cheia do rio Nilo, onde a agricultura tornava-se mais próspera e as pessoas esperavam bons resultados do plantio.
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Fontes: Toda Matéria | InfoEscola | Hipercultura | Aventuras na História
Imagens: Mega Curioso | Mitos e Lendas