Basicamente, a existência do eclipse não é novidade pra ninguém. Ainda mais nesse ano de 2019, que só no mês de julho teve o acontecimento de dois eclipses: o primeiro foi eclipse solar e o segundo, foi um eclipse lunar.
No primeiro caso – que é o que vamos detalhar aqui – ocorre na lua nova; enquanto o segundo, na lua cheia.
O que é o eclipse solar?
Primeiramente, o eclipse solar é um fenômeno astronômico o qual se caracteriza por ocorrer quando a Lua se posiciona entre o planeta Terra e o Sol. Inclusive, esse espetáculo da astronomia se dá pelo fato da luz solar ser encoberta pela Lua.
Portanto, isso faz com que forme uma sombra a qual abrange um pequena faixa da superfície terrestre. Logo, o eclipse faz com que essa área fique escura em um intervalo de tempo limitado do dia.
Vale ressaltar que dificilmente ocorrerá dois eclipses solares com características idênticas. Além do mais, a sua ocorrência dependerá da combinação de vários fatores. Como por exemplo, a inclinação da órbita lunar e a distância entre a Lua, a Terra e o Sol.
Basicamente, isso se dá pois se a Lua estiver mais próxima, o efeito poderá ser mais intenso. Ou seja, poderá chegar a formar uma sombra por completo. Ou então, se ela estiver mais afastada, o impacto poderá ser menor, resultando em um eclipse solar parcial
Como ocorre o eclipse solar?
Primeiramente, vale destacar que durante o eclipse solar, duas áreas bem definidas são projetadas na superfície terrestre: a umbra e a penumbra.
Basicamente, a umbra representa a sombra total da Lua. Ou seja, é onde o eclipse se manifesta de forma completa. Fazendo com que a Lua fique na frente do brilho do Sol totalmente.
Já, a área da penumbra é quando o eclipse não ocorre de forma total. Ou seja, quando o eclipse acontece de forma parcial, com uma breve sombra.
Como já dissemos, o eclipse solar só ocorre durante a Lua nova. Basicamente, isso ocorre pois apenas nessa fase a Lua encontra-se entre a Terra e o Sol. Além do mais, só ocorre também pelo fato de que a Lua precisa atravessar o plano orbital da Terra.
Consequentemente, o eclipse só ocorre de duas a, no máximo, cinco vezes ao ano.
Além do mais, tudo dependerá das condições astronômicas que poderão ocorrer por conta da inclinação e do seu deslocamento em relação ao eixo terrestre, que é de 5 graus. Portanto, se essa inclinação não existisse, sempre que houvesse a Lua nova ocorreria o eclipse solar.
Ciclo de Saros
Vale ressaltar que sempre existirá um período cíclico para ocorrerem os eclipses. Até porque existem, em média, 84 eclipses, subdivididos em 42 eclipses do Sol e 42 eclipses lunares.
Mas, além das condições especiais de posicionamentos dos astros, como já mencionamos, existe ainda um outro fator que determinada a ocorrência de eclipses. Esse é o chamado Período de Saros.
Esse período cíclico faz com que eles voltem a ocorrer com as mesmas características e ordem que o período anterior. Aliás, cada ciclo possui cerca de 18 anos e 11 dias .
Tipos de eclipse solar
Como já explicamos, a Lua pode estar perto demais da Terra ou então, mais afastada. Basicamente, quando a Lua está perto da Terra e a Terra está longe do Sol, forma-se uma sombra completa. Agora quando a Lua está mais longe da Terra, pode se formar uma sombra incompleta.
E é exatamente por esses “pequenos” detalhes que podemos encontrar 4 tipos de eclipses solares. Como por exemplo:
- Eclipse solar total: Quando toda a luz do sol é ocultada pela Lua
- Eclipse solar parcial: Quando apenas parte da luminosidade solar é ocultada pela Lua.
- Eclipse anelar: Quando o tamanho da Lua não é o suficiente para encobrir toda a área do sol. Por isso, se forma um “anel” em volta do satélite natural da Terra.
- Eclipse híbrido: Quando o eclipse é total em alguns pontos de visão e anelar em outros. Ou seja, ele dependerá da virtude do grau de inclinação da órbita lunar.
Como observar um eclipse solar?
Primeiramente, vale ressaltar que um eclipse solar parcial não é possível se observar diretamente a olho nu. Agora, se no seu país ocorrer um eclipse solar total, talvez você consiga vê-lo.
Basicamente, você só precisará mirar os olhos para o Sol, apenas no auge do fenômeno, que será quando o Sol estiver totalmente encoberto.
Exames de raio-x também não protegem os olhos da luz solar, muito menos óculos escuros. Talvez, a melhor forma de observar um eclipse solar ao vivo seja por intermédio de uma câmera de celular, por exemplo.
Tiramos todas as suas dúvidas sobre o eclipse solar?
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Fontes: Brasil escola, Astronoo, Revista Galileu
Imagens: Brasil escola, Revista Galileu, Correio do povo, Tec mundo, Mujeres con ciencia
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