Atualmente os índices de obesidade e doenças relacionadas a isso aumentam cada vez mais. Nos últimos anos a diabetes e os problemas do coração estão entre os problemas de saúde que mais matam no Planeta. Consequentemente, passamos a refletir se o número de carboidratos que comemos é realmente saudável. Com isso, também estamos repensando o consumo de farinha de trigo.
O trigo, com o qual se faz a farinha de trigo, é o cereal mais colhido do Planeta. Além disso, ele é de extrema importância socialmente, economicamente e culturalmente no mundo todo. O Brasil, por exemplo, se tornou um dos maiores exportadores da matéria prima do Globo.
Todos esses elementos contribuem para a farinha de trigo ser a mais consumida entre todos os tipos de farinha. Ela está na mesa de boa parte dos mais de 7 bilhões dos habitantes da Terra.
Farinha de trigo faz mal para a saúde?
Primeiramente, notamos que ocorreu um aumento de consumo com alimentos de farinha de trigo nos últimos anos. Ao mesmo tempo, também é possível notar um aumento nos problemas de saúde ligados a alimentação, como diabetes e pressão alta. Além disso, percebe-se que o trigo passou por muitas modificações genéticas, consequentemente o trigo moderno é bastante diferente do utilizado há 40 ou 50 anos atrás.
A farinha de trigo é formada por água, amido, gordura, minerais e proteína. Além disso, o amido representa quase 75% da farinha. Algumas pesquisas associam a relação do consumo da farinha de trigo e a falta de controle do apetite, o desequilíbrio nas taxas de açúcar do sangue, o aumento dos processos inflamatórios, alterações no pH, além de muitas outras doenças.
Consequentemente, listamos oito problemas de saúde relacionados ao consumo de farinha de trigo.
Confira 8 motivos pelos quais a farinha de trigo realmente faz mal
1 – Taxa de açúcar no câncer
A farinha de trigo é rica em carboidratos, e consequentemente entra rapidamente na corrente sanguínea. Ou seja, com o consumo do produto ao longo do tempo, , o corpo pode criar uma resistência à insulina, causando um quadro de pré-diabetes ou até mesmo diabetes.
2 – Fome e apetite
Também devido a alta taxa de açúcar no sangue, o consumo de farinha de trigo pode causar mais fome e falta de controle sobre o apetite. Quando o hormônio insulina retira o açúcar da corrente sanguínea e transporta para dentro das células, ocorre uma queda nas taxas de glicemia. Com isso há uma sinalização para o cérebro de que é necessário comer novamente para se repor o açúcar que foi retirado.
3 – Problemas inflamatórios
Alimentos ricos em carboidratos contribuem para o aumento de complicações inflamatórias. Com a liberação de açúcar no sangue, acontece um acúmulo da glicose na corrente sanguínea. A glicose começa, então, a se unir às proteínas presentes, causando um processo chamado de glicação. A glicação é um processo inflamatório que aumenta a incidência de doenças inflamatórias no organismo.
4 – Compulsão alimentar
O trigo produzido hoje em dia, possui uma substância chamada gliadina. Essa substância desperta no cérebro a sensação de prazer, causando efeitos semelhantes ao uso de droga, ou seja, dependência.
5 – Alergias
O trigo é o principal causador de problemas de intolerância alimentar e alergias. A farinha de trigo tem glúten, levando pesquisadores a acreditarem que existe essa relação.
6 – Perda de massa óssea
Alimentação rica em alimentos ácidos podem causar a retirada do cálcio dos ossos para que o organismo mantenha o equilíbrio ácido-alcalino. Estes alimentos também podem prejudicar o sistema imunológico.
7 – Perda de nutrientes
O trigo possui substâncias capazes de acabar com alguns nutrientes e causar problemas nutricionais. A farinha de trigo possui fitato, substância capaz de retirar minerais como o cálcio, o zinco, o ferro e o magnésio durante o processo de absorção.
8 – Aumento das taxas de colesterol ruim
Alimentos ricos em farinha de trigo branca pode causar o aumento das taxas do colesterol ruim (LDL), em função da rápida liberação do hormônio insulina e do aumento do acúmulo de gordura no organismo. Além disso, taxas de colesterol altas aumentam os riscos de doenças cardiovasculares.
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Fonte: Mundo Boa Forma
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