Você já imaginou como são formados os formigueiros ou quantas formigas podem viver em uma colônia? Em primeiro lugar, antes de falar dos formigueiros, precisamos entender a vida das formigas. As formigas estão entre os insetos mais populosos da terra, ou seja, superando em número todos os outros animais individuais combinados. Elas existem desde a era dos dinossauros e habitam quase todos os cantos da terra. Desse modo, a presença das formigas na natureza é essencial para o bem estar e o equilíbrio do meio ambiente.
As formigas tendem a viver em grandes grupos chamados colônias. Ao contrário de muitos insetos e animais que vivem sozinhos e trabalham sozinhos para encontrar comida, elas vivem como uma ‘família gigante’. Isto é, cada uma delas tem um trabalho específico e que beneficia o grupo como um todo. Daí, a fama de que as formigas são insetos trabalhadores e colaborativos. Ou seja, elas aprenderam ao longo do processo evolutivo que vale a pena trabalhar juntas em direção a um objetivo comum.
Portanto, seria uma ‘missão impossível’ para uma única formiga sobreviver sozinha. Trabalhando juntas, elas são capazes de dividir todo o trabalho, de modo que a colônia não apenas sobreviva, mas também prospere. Continue lendo para saber mais.
Como é formado um formigueiro?
As colônias de formigas são grupos muito organizados. Nesse sentido, a maioria dos formigueiros possui a seguinte hierarquia: a rainha, os machos e as operárias. Dessa forma, a rainha acasala com os machos para pôr tantos ovos quanto possível, para manter a população da colônia crescendo. Após o acasalamento, as formigas machos morrem e as rainhas acasaladas voam, perdem as asas e começam novas colônias. Por outro lado, as operárias são as formigas fêmeas, que ficam a cargo da comida, da construção do formigueiro e da segurança da colônia. Além disso, até as menores colônias de formigas podem conter milhões de formigas.
Para criar um formigueiro, elas geralmente se enterram no solo ou sob pedras ou uma árvore caída. Em seguida, elas expandem o local conforme necessário para abrir espaço para novas formigas. Algumas colônias podem ser identificadas ao se deparar com pequenos montes ou formigueiros, com uma pequena abertura no topo, que é usado para entrar e sair da toca.
Conforme os formigueiros crescem, eles podem se tornar extremamente grandes e complexos, ou seja, um verdadeiro labirinto contendo milhares de corredores e câmaras interconectados.
Como é a comunicação nas colônias?
As formigas comunicam-se umas com as outras roçando as suas antenas, através do som e especialmente através de substâncias químicas odoríferas chamadas feromônios. Essas partículas químicas, liberadas pelas operárias e pela rainha, regulam o comportamento sexual e social de uma espécie. Em algumas espécies, se uma formiga rainha está doente, ela libera feromônios que fazem com que as operárias alimentem certas larvas para produzir uma nova rainha que assumirá o controle quando a velha morrer.
Outra maneira peculiar de como as formigas se comunicam é por meio do som. A maioria das espécies de formigas o utiliza para se comunicar, embora seja comumente desconhecido para a maioria das pessoas por causa de sua baixa ressonância. Além disso, as formigas podem produzir sons diferentes raspando as pernas em uma parte de seu corpo, realizando assim diferentes sons. Embora não possamos ouvir, outras formigas podem.
Os sons são usados de maneiras diferentes, dependendo da espécie. Um ótimo exemplo do uso do som é quando uma formiga operária está presa em algum lugar. Nessa circunstância, a formiga pode usar o som como um chamado de socorro, sinalizando sua localização para as outras operárias através das paredes. Um modo de comunicação que não poderia ser alcançado somente pelos feromônios destes insetos.
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Fontes: Infoescola, CPT, Brasil Escola
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