Rapa Nui, conhecida como a Ilha de Páscoa, é uma das mais misteriosas ilhas do munto inteiro. Bastante isolada, ela fica, aliás, na Polinésia Oriental, cerca de 3,7 mil quilômetros da costa do Chile.
O seu maior destaque, portanto, são as 887 estátuas de pedra, em sua maioria em formato de cabeças e troncos. O National Geographic, inclusive, estima que os blocos de pedra possuem cerca de quatro metros de altura.
A parte mais fascinante, contudo, é que ninguém sabe ao certo porque o povo antigo da região construiu essas grandes cabeças de pedra. Por isso, devido à falta de registros históricos e documentos, não se tem como saber ao certo a intenção dessas “artes”. Isso, aliás, acaba gerando muitas teorias e opiniões sobre o assunto.
Quer conhecer um pouco mais sobre os fatos e teorias envolvendo a Ilha de Páscoa e suas cabeças de pedra gigantes? Então vem com o Segredos do Mundo, que a gente te conta um pouco mais.
Confira 7 fatos [e algumas teorias] sobre a icônica Ilha de Páscoa
1 – Cabeças de pedra
O que mais intriga os cientistas e astrólogos do mundo inteiro, é como centenas de cabeças de pedra gigante foram parar aonde estão. Elas pesam toneladas de quilos, além disso, a maior delas chega a ter 10 metros de altura. Agora tente imaginar como um povo dos anos 900 – tempo estimado em que a ilha ganhou sua primeira população -, conseguiu mover pedras tão grandes e pesadas. Conseguiu? Complicado, não é mesmo?
Em 1987, o arqueólogo americano Charles Love conseguiu provar que com um tipo de “veículo” improvisado composto por dois trenós, era possível arrastar a estátua por um longo caminho. No folclore Rapa Nui, as estátuas caminhavam, pois eram animadas por magia.
2 – Devastação
Pouco se sabe sobre os povos que viveram na Ilha de Páscoa, mas existem muitas teorias sobre eles. Uma delas fala que o próprio povo destruiu toda a vegetação da ilha, para abrir espaço para a agricultura. Isso acabou levando a destruição do próprio povo com o tempo. Outra teoria arrisca que algum tipo de catástrofe natural destruiu a população local.
Em um estudo feito pela antropóloga Mara Mulrooney, foi concluído através de dados de radiocarbono que a Ilha de Páscoa foi habitada por muitos séculos. Sua população só teria chegado ao fim quando os europeus começarem a frequentá-la.
3 – Ratos
Terry Hunt e Carl Lipo ofereceram uma teoria alternativa para a queda da população da Ilha de Páscoa. Os europeus, ao irem para o local, acabaram levando ratos em suas embarcações. O local era perfeito para os animais, uma vez que não tinha grandes predadores e muita comida para se abastecer. Os ratos teriam impedido novas plantas de nascerem, uma vez que comiam todas antes de brotarem. Além das doenças que levaram, é claro.
4 – ET
Uma das teorias mais populares, e também menos prováveis, é a de que as estátuas tenham sido feitas por aliens. Quem popularizou essa possibilidade foi Erich von Daniken, que também afirmou que seria impossível o ser humano ter construído as piramides. Apesar dessa ideia ser bem divertida, ela é bastante improvável, uma vez que o material para fazer as estatuas foi a pedra de um vulcão extinto da região.
5 – Orelhas
Foram encontrados vários crânios na Ilha de Páscoa, aonde os cientistas perceberam que as orelhas eram muito mais longas que as de outros povos. O pesquisador Thor Heyerdahl, menciona que existiu uma luta mortal, ou uma guerra, entre povos que se distinguiam por “orelhas curtas” e “orelhas longas”. Heyerdahl descreveu aqueles de orelhas compridas como sendo os peruanos e os de orelhas curtas como os polinésios.
6 – Corpos das pedras
Em 2011, aliás, descobriram que muitas cabeças tinham o tronco enterrado mais profundamente no solo. Nesses troncos, inclusive, possuem escritos que não conseguimos entender. Uma descoberta interessante, é que em volta do tronco, abaixo das cabeças, foram encontrados muitos corpos. Acredita-se que ali, poderia ser um local para sepultamento.
7 – Homem Pássaro
Colada à cratera do vulcão extinto da ilha, está as ruínas de Orongo, uma aldeia onde acontecia uma competição em homenagem ao Deus da fertilidade. O vencedor, portanto, seria aquele que conseguisse descer as encostas íngremes da cratera, nadar no mar aberto e alcançar uma ilhota próxima vivo.
Na aldeia, aliás, tinha um ovo, que precisaria ser trazido de volta para Orongo. Portanto, quem conseguisse, era nomeado o Homem Pássaro, líder da aldeia. Esse culto ao vencedor permaneceu até o século 19, quando a Europa chegou ao lugar levando o cristianismo.
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Fonte: Mega Curioso Listverse
Imagem: Maria João Macieira Listverse Dicas do Chile Magickando Trover
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