O Imperialismo ocorre quando uma nação forte assume uma nação ou região mais fraca e domina suas esferas econômica, política e cultural. Após a Revolução Industrial, esta tornou-se uma prática comum de países europeus que buscavam novas fontes de matérias-primas e mercados para vender produtos manufaturados, aqueles produzidos a partir do trabalho manual ou mecânico.
Por sempre envolver o uso do poder, seja força militar ou alguma forma mais sutil, o imperialismo tem sido frequentemente considerado moralmente reprovável, e o termo é frequentemente empregado para denunciar e desacreditar a política externa de um país.
Imperialismo na antiguidade
O Imperialismo fez parte da história da China, Ásia Ocidental e Mediterrâneo. Ao longo da história antiga, vários impérios foram construídos e posteriormente entraram em declínio.
O imperialismo Grego, sob o comando de Alexandre o Grande, encontrou seu ápice ao unir o Mediterrâneo Oriental e a Asia Ocidental, mas o sonho de que todos os cidadãos do mundo vivessem harmoniosamente juntos em igualdade jamais foi alcançado.
O Império Romano foi o único a atingir parcialmente o objetivo de Alexandre o Grande. Porém, essa ideia de império como força unificadora nunca mais se realizou depois da queda de Roma. As nações que surgiram das cinzas do Império Romano na Europa e na Ásia, prosseguiram com suas políticas imperialistas individuais. O imperialismo tornou-se uma força de divisão entre os povos do mundo, e não mais de união.
O Imperialismo moderno
Três períodos da era moderna testemunharam a criação de vastos impérios, principalmente colonial. Entre o século XV e meados do século XVIII, Inglaterra, França, Holanda, Portugal e Espanha construíram impérios nas Américas, na Índia e nas Índias Orientais. Por quase um século, houve um interrupção na politica de impérios. Então, no período entre o final do século XIX e Primeira Guerra Mundial, novas politicas imperialistas intensas surgiram.
A Rússia , a Itália, a Alemanha, os Estados Unidos e o Japão são considerado recém-chegados entre as nações imperialistas, e o controle indireto, especialmente financeiro, tornou-se uma forma preferida de imperialismo. Por uma década após a Primeira Guerra Mundial, as grandes expectativas para um mundo melhor, inspirada pela Liga das Nações, colocou as políticas imperialistas em suspenso mais uma vez.
Porém, em 1931 o Japão quebrou o hiatus ao atacar a China, e sob a liderança dos estados totalitários, do Japão, da Italia fascista, da Alemanha nazista e da União Soviética, um novo período de imperialismo foi inaugurado nos anos 30 e 40. Atualmente existe um grande debate quanto à existência, ou não, de nações que praticam politicas imperialistas, muitas vezes os Estados Unidos está no centro dos debates mais acalorados.
Fontes: Wikipedia, Britannica
Imagens: Reprodução
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