Morre Arnaldo Jabor, jornalista e cineasta brasileiro na madrugada de terça-feira (15), aos 81 anos de idade. A divulgação das informações em primeira mão ficou por conta da Folha de São Paulo. O jornal noticiou o fato informando o público de que a família havia confirmado a causa da morte de Jabor. De acordo com os familiares, a causa foi uma complicação por conta de um recente AVC sofrido pelo jornalista.
Jabor estava internado desde o dia 16 de dezembro no Hospital Sírio Libanês, e havia ficado, até então, sob observação. Contudo, no fim de dezembro, já havia apresentado melhora após sofrer um acidente vascular cerebral (AVC) agudo isquêmico. Seja como for, na época de sua internação, a assessoria de comunicação da unidade chegou a emitir um comunicado sobre Arnaldo. De acordo com eles, ele estava “submetido a um procedimento vascular para desobstrução de coágulo, permanecendo em acompanhamento clínico sob sedação”.
Arnaldo Jabor foi um jornalista e cineasta extremamente celebrado não apenas no Brasil, mas no mundo inteiro. Ficou conhecido por suas críticas fortes sobre vários assuntos polêmicos. Da mesma forma, suas produções cinematográficas sempre chamaram a atenção do mundo do cinema.
Morre Arnaldo Jabor, jornalista e cineasta aclamado
Nesse sentido, como cineasta, Jabor se destacou muito com o filme “Eu Sei Que Vou Te Amar” (1986). A produção teve indicação à Palma de Ouro de Melhor Filme em Cannes. Da mesma forma, ficou ainda mais conhecido após virar comentarista político de telejornais da Globo, em 1991.
Além disso, outro destaque de sua vida como diretor ficou por conta do drama “Toda nudez será castigada” (1973). O filme conquistou um Urso de Prata em Berlim, e ainda foi o primeiro filme vencedor do Festival de Cinema de Gramado. Por outro lado, teve censura na época da Ditadura Militar, criticado pelos censores por tratar de tópicos “imorais”. Mesmo assim, após ganhar o Urso de Prata, acabou liberado.