A história está cheia de reis pomposos e, certamente, alguns deles são personagens bíblicos bastante lembrados. De fato, um desses imperadores de fama notável foi Nabucodonosor.
Em suma, ele, que ficou no poder durante 43 anos, provavelmente, é o rei mais conhecido e poderoso do Império Babilônico. Ele foi filho de Nabopolassar, o qual também havia sido rei da Babilônia.
Para não recorrermos em dúvidas, em primeiro lugar, você precisa saber que existiram quatro reis chamados Nabucodonosor. No entanto, o nosso personagem em questão, citado na Bíblia, é o Nabucodonosor II.
É importante ressaltar que ele não tem nada a ver com o Nabucodonosor I, que reinou mais de 500 anos antes dele, entre 1127 a.C. e 1105 a.C.
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Quer saber mais? O Segredos do Mundo listou várias informações sobre o maior imperador presente na Bíblia e também te trouxe um pouco sobre a história dele.
Significado do nome Nabucodonosor
Para iniciar, podemos afirmar que o nome de Nabucodonosor gera diversas dúvidas entre os estudiosos do tema. A maior parte das sugestões, entretanto, indica que Nabucodonosor significa “Nebo, proteja as fronteiras” ou “Nebo, proteja a minha coroa”.
O grande rei do Império Babilônico sucedeu seu pai, Nabopolassar, que foi o fundador da dinastia caldaica. Ele se aproveitou do declínio da Assíria para tornar-se rei da Babilônia, em 626 a.C.
Em agosto de 605 a.C. Nabopolassar morreu. Nabucodonosor, então, paralisou a campanha que estava liderando e voltou ao reino para assumir o trono da Babilônia, em 6 de setembro de 605 a.C.
O reinado de Nabucodonosor
O império liderado por Nabucodonosor é conhecido como Império Neobabilônico. Nabucodonosor recuperou toda a glória do império durante o seu reinado.
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Além de grande guerreiro e estrategista militar, Nabucodonosor foi responsável por grandes construções no império. Aliás, ele foi o responsável por transformar a Babilônia em uma cidade de gigante imponência.
Sua construção mais famosa são os Jardins Suspensos da Babilônia, uma das sete maravilhas do mundo antigo. Esses jardins consistiam em um conjunto de árvores plantadas em calçadas elevadas sustentadas por grandes pilares que simulava uma região montanhosa.
Ademais, na narrativa da Bíblia, o rei Nabucodonosor foi um instrumento nas mãos de Deus. Ele foi usado para castigar nações. Isso não significa, no entanto, que Nabucodonosor era um servo devoto ao Senhor, ao contrário, ele era um rei pagão, mas que havia sido designado por Deus para cumprir Seus propósitos.
Além disso, o reinado de Nabucodonosor compõe o contexto histórico para grande parte dos livros dos profetas Jeremias, Ezequiel e Daniel.
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Sonhos e loucura
Um dos pontos mais interessantes da trajetória de Nabucodonosor são os seus sonhos. O livro de Daniel, na Bíblia, descreve os sonhos que o rei Nabucodonosor teve.
Primeiro, o rei sonhou com uma grande estátua feita de ouro, prata, bronze, ferro e argila. Seu significado se referia à ascensão e queda de potências mundiais e a como Deus estava conduzindo a História de acordo com Seus propósitos.
O rei convocou magos e encantadores para interpretar o sonho. Daniel foi o único capaz de revelar e interpretar o sonho do rei. O segundo sonho ocorreu no quadragésimo terceiro ano do reinado de Nabucodonosor, quando este estava no auge do poder.
Ele sonhou com uma grande árvore sendo cortada. Daniel, usado por Deus, afirmou que o significava é que ele seria castigado por Deus com um tempo de loucura devido ao seu orgulho.
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Deus castigou o rei Nabucodonosor durante sete anos de loucura. Com consequência, durante esse período ele se comportou como um animal, pois acreditava ser um animal.
Com efeito, os estudiosos classificam essa doença como um possível caso severo de licantropia clínica. Terminado o tempo definido, o rei Nabucodonosor recobrou a sanidade, e deu glória a Deus.
Por fim, podemos dizer que faltam registros sobre a última parte de seu reinado. No entanto, sabe-se que Nabucodonosor morreu entre agosto e setembro de 562 a.C., com mais ou menos 70 anos de idade.
Ele foi sucedido por seu filho, Evil-Merodaque, o qual reinou por apenas dois anos e, pouco tempo depois, o Império Babilônico entrou em declínio, caindo, finalmente, diante dos persas.
