Os números do CEP são utilizados em todos os endereços brasileiro. A sigla de Código de Endereçamento Postal ajuda a identificar um local durante a triagem dos Correios, graças a informações contidas em cada um dos números
Apesar de parecer uma série de números aleatórios para muita gente, os códigos postais são atribuídos a determinadas áreas geográficas, para facilitar a identificação. Além disso, códigos especiais também são utilizados para diferenciação em alguns casos singulares.
Uma vez que o sistema de endereçamento pode ficar muito complexo, em razão do crescimento das cidades e regiões habitadas, os números do CEP ajudam a criar um sistema de otimização de identificação de endereços.
História do CEP
A história dos códigos postais no mundo começa ao fim do século XIX, na Inglaterra. Em 1857, a cidade foi subdividida em dez distritos diferentes, cada um com seus códigos próprios. O sistema chegou a ser introduzido na República Socialista Soviética em dezembro de 1932, mas durou apenas sete anos.
Na Europa, a Alemanha desenvolveu um modelo de códigos postais em 1941, enquanto os ingleses deram início ao uso do sistema atual em 1959. Por outro lado, na América os pioneiros foram Argentina (1958) e Estados Unidos (1963).
No Brasil, o CEP foi criado pelos Correios em maio de 1971. Na época, o código era formado com apenas cinco números e só foi ampliado para oito a partir de 1992.
Como são definidos os números do CEP
Zonas postais
No Brasil, o primeiro dos números do CEP é definido a partir das zonas postais do país. Os códigos foram distribuídos a partir da cidade de São Paulo (0) e seguem em sentido anti-horário pelo resto do país até o número 9.
- 0xxxx: Grande São Paulo (01000-09999)
- 1xxxx: Interior e litoral de São Paulo (11000-19999)
- 2xxxx: Rio de Janeiro (20000-28999) e Espírito Santo (29000-29999)
- 3xxxx: Minas Gerais (30000-39990)
- 4xxxx: Bahia (40000-48999) e Sergipe (49000-49999)
- 5xxxx: Pernambuco (50000-56999), Alagoas (57000-57999), Paraíba (58000-58999) e Rio Grande do Norte (59000-59999)
- 6xxxx: Ceará (60000-63990), Piauí (64000-64990), Maranhão (65000-65990), Pará (66000-68890), Amapá (68900-68999), Amazonas (69000-69299), Acre (69400-69899), Roraima (69300-69399)
- 7xxxx: Distrito Federal (70000-73699), Goiás (73700-76799), Rondônia (76800-76999), Tocantins (77000-77999), Mato Grosso (78000-78899) e Mato Grosso do Sul (79000-79999)
- 8xxxx: Paraná (80000-87999) e Santa Catarina (88000-89999)
- 9xxxx: Rio Grande do Sul (90000-99999)
Outros números
Assim como o dígito inicial, os outros números do CEP também possuem designações importantes. Além disso, cada uma das novas divisões também possui até dez categorias diferentes, numeradas de 0 a 9.
O primeiro deles, por exemplo, diz respeito a uma região dentro do distrito determinado. Também há divisões por sub-região (segundo número), setores (terceiro número), subsetores (quarto número) e divisão de subsetor (quinto número).
Por outro lado, os três últimos números do CEP – chamados de sufixo – são definidos a partir de individualidades do endereço. Dessa maneira, a maioria dos sufixos (de 000 a 899) representam logradouros de locais públicos.
Entretanto, existem variações para casos especiais, incluindo condomínios, empresas, instituições (900 a 959), CEPs promocionais (960 a 969), unidades dos Correios (970 a 989 e 999), e caixas postais comunitárias (990 a 998).
Fontes: Mundo Educação, Recreio, Escola Kids, Fatos Desconhecidos
Imagens: Research Gate, O Globo, Thiago Rodrigo, Prefeitura de Contagem